quinta-feira, 19 de junho de 2025

Basília Rodrigues desabafa sobre demissão da CNN: “Mediocridade”


      Basília Rodrigues em estúdio da CNN Brasil. Foto: reprodução

A jornalista Basília Rodrigues se pronunciou sobre sua saída da CNN Brasil após cinco anos e meio na emissora, em publicação no Instagram. O desligamento faz parte de um processo de reestruturação que cancelou quatro programas e dispensou outros profissionais, incluindo o analista político Pedro Duran.

“Quando vi essa foto, tirada quase um ano atrás, me pareceu uma cena final. Guardei, esperei, porque o dia certo chegaria”, escreveu ela, compartilhando a imagem considerada simbólica para sua despedida.

Em post emocionado, Basília agradeceu a oportunidade e destacou sua trajetória na emissora: “Muito obrigada a quem acompanhou meus 5 anos e meio na bancada da CNN Brasil, onde realizei inúmeras entrevistas e debates, sempre priorizando a qualidade do jornalismo”.

A profissional, com 18 anos de carreira, reforçou seu compromisso com a credibilidade: “Nunca admiti a mediocridade e seguimos com essa postura”.

Fonte: DCM

Bolsonarista que quebrou relógio no 8/1 é solto e aguarda tornozeleira eletrônica

O mecânico bolsonarista Antônio Cláudio Alves Ferreira e o relógio histórico destruído por ele durante o ataque de 8 de janeiro de 2023. Foto: Reprodução

O mecânico bolsonarista Antonio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de prisão por depredar relógio histórico durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, deixou o presídio em Uberlândia (MG) nesta semana. A progressão para o regime semiaberto foi autorizada pela Justiça após 2 anos e 4 meses de cumprimento da pena, com base em boa conduta e tempo já cumprido.

Embora a decisão judicial previsse o uso de tornozeleira eletrônica, Ferreira foi solto sem o equipamento por falta de disponibilidade imediata. O juiz responsável pelo caso afirmou que o detento não poderia ser prejudicado por um problema logístico do Estado e o colocou na lista de espera. Ele está obrigado a permanecer em casa até apresentar uma proposta de emprego à Justiça.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais negou a falta de tornozeleiras, alegando que ainda há mais de 4 mil dispositivos disponíveis no sistema. Segundo a pasta, o caso de Ferreira teve liberação sem monitoramento imediato porque ele se encontrava fora da comarca de origem. Ainda assim, ele já tem data marcada para colocar o equipamento.

Ferreira foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e dano ao patrimônio tombado.

Imagens das câmeras de segurança o flagraram destruindo um relógio do século XIX no Palácio do Planalto.

O presidente Lula durante cerimônia que apresentou o relógio histórico restaurado, em janeiro. Foto: Gabriela BIló/Folhapress
O objeto vandalizado era um relógio francês do relojoeiro Balthazar Martinot, presente do governo francês a Dom João VI em 1808. A peça é feita de casco de tartaruga e bronze não mais produzido, e possui valor histórico inestimável. Há apenas outro exemplar semelhante no mundo, em menor escala, no Palácio de Versalhes, na França.

Após um ano de restauração, o relógio voltou ao Palácio do Planalto em janeiro de 2024, durante cerimônia oficial. Ele agora está exposto na sala de audiências, próxima ao gabinete presidencial.

Fonte: DCM

Morre o ator Francisco Cuoco, um dos maiores nomes da história da televisão brasileira

Familiares confirmaram o óbito do artista, que estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo

       Francisco Cuoco (Foto: Reprodução)

O ator Francisco Cuoco faleceu nesta quinta-feira (19), aos 91 anos. O artista estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, há aproximadamente 20 dias e continuava sedado desde então. A família confirmou o óbito. Cuoco enfrentava complicações de saúde decorrentes da idade avançada e de uma ferida que sofreu infecção. A causa específica da morte, no entanto, não foi divulgada.

Com 50 anos de carreira, Cuoco trabalhou na TV, no cinema e no teatro. O artista nasceu em novembro de 1933 em uma família humilde do Brás, bairro que foi reduto de imigrantes italianos na capital paulista. O ator consagrou-se como um dos grandes nomes da história da televisão brasileira.

O ator estreou profissionalmente no teatro em 1958, ao lado de Fernanda Montenegro e Sérgio Britto (1923-2011). Na peça "A Muito Curiosa História da Virtuosa Matrona de Éfeso", ele era um gladiador que já entrava morto em cena. Não tinha falas.

O artista começou a fazer teleteatro na TV Tupi e, em 1964, quando atuou em sua primeira novela, "Marcados Pelo Amor", na TV Record. Em 1966, Cuoco protagonizou a novela "Redenção", de Raimundo Lopes. Dois anos depois, fez pela primeira vez par romântico com a atriz Regina Duarte em "Legião dos Esquecidos", na TV Excelsior.

A estreia dele na Globo ocorreu em 1970 - novela "Assim na Terra Como no Céu", de Dias Gomes. O artista interpretava o padre Vitor. Depois o ator participou de várias novelas ao longo dos anos.

Na década de 90, Cuoco dedicou-se ao cinema. Participou de filmes como “Traição” (1998), “Um Anjo Trapalhão” (2000), “Gêmeas” (1999), “Cafundó” (2005), e “A Partilha” (2001).

Em 2005, o ator voltou ao teatro. Em "Três Homens Baixos", dividiu o palco com Gracindo Jr. e Chico Tenreiro. O último papel de Cuoco na TV foi em 2023 - participação na série “No Corre”, do Multishow.
Francisco Cuoco
Francisco Cuoco. Foto: Divulgação
Francisco Cuoco
Francisco Cuoco. Foto: Daniela Toviansky / Divulgação
Fonte: Brasil 247

PF encontra PowerPoint no celular de auxiliar de Braga Netto com plano para pressionar Congresso e STF no 7 de setembro

Governo Bolsonaro via a data como "um ponto de decisão e de inflexão"

General Braga Netto (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

Mensagens encontradas nos celulares do ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto e de seu assessor, o coronel Flávio Peregrino, expõem o que a Polícia Federal (PF) classifica como “mecanismos de pressão” planejados pelo governo Jair Bolsonaro nas vésperas do 7 de setembro de 2021. A análise faz parte de um relatório elaborado pela PF. As informações são do g1.

Os registros, interceptados durante uma operação da PF em novembro de 2024, mostram que o entorno de Bolsonaro articulava o uso simbólico e estratégico das comemorações da independência para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) e sustentar uma narrativa de apoio das Forças Armadas ao presidente. “O possível cenário que tangenciava a instituição da Garantia da Lei e da Ordem […] chegou próximo à sua concretização”, afirma o relatório da PF.

Dois documentos em PowerPoint enviados por Peregrino a Braga Netto detalham o planejamento da Defesa para a data. Um deles apresenta a estratégia de comunicação: enquanto a grande mídia deveria receber a imagem de um evento “em paz e harmonia”, os “canais bolsonaristas” seriam abastecidos com a mensagem de que o presidente contava com o “apoio incondicional” das Forças Armadas para garantir a liberdade popular, vendendo a data como uma “segunda independência”.

Já o segundo arquivo é ainda mais explícito ao considerar o 7 de setembro como “um ponto de decisão e de inflexão para o governo”. Nele, são traçados três cenários possíveis para os desdobramentos após os atos: recuo estratégico sem desmobilização, reação da oposição com restrições e a adoção da GLO (Garantia da Lei e da Ordem). O uso da GLO, segundo os slides, poderia envolver convulsão social, confrontos entre policiais militares e o Exército e distúrbios nas principais capitais do país.

O relatório da PF também faz referência a uma reportagem de O Globo segundo a qual o então presidente do STF, Luiz Fux, teria cogitado solicitar a GLO caso houvesse risco à integridade do prédio da Corte. A tensão institucional se agravou naquele setembro: Bolsonaro ameaçava publicamente ministros, declarou que não mais cumpriria decisões de Alexandre de Moraes e falava em reunir o Conselho da República, etapa anterior à decretação de estado de sítio.

Na véspera do feriado, caminhoneiros bolsonaristas tomaram a Esplanada dos Ministérios. Em um momento crítico, romperam bloqueios da Polícia Militar e invadiram a Praça dos Três Poderes, gerando temores de ruptura. Dias depois, porém, Bolsonaro recuou. Com a intermediação do ex-presidente Michel Temer, publicou uma carta em tom conciliador — o que causou decepção entre seus apoiadores mais radicais.

Entre eles, Braga Netto, que desabafou com o então ajudante de ordens Mauro Cid: “Podemos virar a mesa. Ele [Bolsonaro] fez tudo para apaziguar. Se não cumprirem, ele abre o jogo e viramos com ele. Os Cmts [comandantes] estão cientes.”

Em outro trecho revelado pela PF, uma conversa de 6 de agosto de 2021 entre Braga e Cid traz ainda mais indícios do clima conspiratório. O ex-ministro envia uma imagem alusiva ao golpe militar de 1964 e escreve: “Histórica”. E complementa: “Não manda para o 01, mas pode mostrar” — em provável referência a Jair Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Justiça argentina adia mais uma vez julgamento de extradição de foragidos por atos golpistas do 8/1

Decisão atendeu pedido do Brasil para inclusão de advogado no processo; audiência foi remarcada para 8 de julho em Buenos Aires

      (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

A Justiça da Argentina voltou a adiar o julgamento de extradição dos cinco brasileiros condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 que estão presos no país. Segundo a coluna da jornalista Amanda Cotrim, do UOL, a nova data para a audiência foi marcada para o dia 8 de julho, em Buenos Aires.

A sessão estava inicialmente prevista para ocorrer em 18 de junho, mas foi remarcada para 24 de junho por coincidência de datas com o julgamento da ex-presidente argentina Cristina Kirchner, condenada por corrupção. A Justiça decidiu que Kirchner poderá cumprir pena em prisão domiciliar. Agora, o processo dos brasileiros teve novo adiamento, desta vez a pedido do governo brasileiro.

De acordo com a reportagem, o motivo do novo atraso foi a solicitação do Brasil para incluir um advogado que atuará no caso. O profissional argentino representará oficialmente os interesses do Estado brasileiro, ao lado do Ministério Público Federal da Argentina, que já conduz a ação em favor da extradição. A prática é comum em processos com importância política ou diplomática. “Quando há interesse estratégico, muitos países nomeiam advogados próprios, o que também amplia a visibilidade do caso”, disse uma fonte ouvida sob condição de anonimato.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, responsável por intermediar os pedidos de extradição encaminhados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi procurado pela reportagem, mas ainda não se manifestou sobre o assunto.

Os cinco brasileiros estão detidos na Argentina há sete meses e solicitaram refúgio político. A decisão sobre a extradição será tomada pelo juiz Daniel Rafecas, da 3ª Vara Federal. Caso ele se manifeste favoravelmente ao envio dos réus ao Brasil, ainda haverá possibilidade de recurso à Suprema Corte argentina.

O caso foi revelado pelo UOL em maio de 2024. Após a divulgação, o STF encaminhou à Justiça argentina uma lista com 62 pedidos de extradição de condenados que fugiram do Brasil após os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna da jornalista Amanda Cotrim, do UOL

Zambelli ataca Moraes, faz apelo ao governo italiano e admite deportação

     A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP). Foto: AFP


Foragida na Itália após ser condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) distribuiu um documento de defesa em que reconhece a possibilidade de extradição e prisão no Brasil. O texto, intitulado “Dossiê Técnico de Defesa”, também reafirma sua inocência no caso da invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e faz um apelo às autoridades italianas.

Apesar de ter dito que seria “intocável” na Itália por ter cidadania local após fugir, Zambelli admite no dossiê que o direito não garante proteção absoluta. “A Constituição Italiana (art. 26) permite a extradição de nacionais se prevista em tratado internacional – ressalvada a hipótese de crime político”, diz o texto.

O advogado da deputada, Fábio Pagnozzi, evoca os direitos humanos ao fazer o apelo ao governo italiano, alegando que “sua vida, saúde e dignidade podem ser colocadas em risco sério”, e que o Brasil “tem o dever legal de adotar todas as providências para assegurar condições dignas a qualquer custodiado sob sua guarda”.

O documento traça um paralelo com o caso de Henrique Pizzolato, que foi para a Itália em 2013. Na época, a Corte de Apelação de Bolonha negou inicialmente a extradição, ao considerar as condições das prisões brasileiras “dramáticas” e um “risco concreto de tratamento desumano ou degradante”, mas ele foi mandado de volta ao Brasil posteriormente.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Foto: Gustavo Moreno/STF

Segundo o dossiê, Zambelli foi condenada “com base na palavra de um réu confesso que apresentou versões contraditórias, sem credibilidade e sem qualquer corroboração”. A defesa ainda acusa o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de parcialidade por atuar como relator e suposta vítima do caso.

Em um dos trechos do documento, o advogado dize que “a concretização da pena não pode transgredir os limites da humanidade, sob pena de converter a sanção em pena cruel, o que é vedado absoluta e universalmente”.

A defesa de Zambelli também cita tratados internacionais, como o Pacto de San José da Costa Rica, a Convenção Europeia de Direitos Humanos e as Regras de Mandela, da ONU (Organização das Nações Unidas), para tentar impedir sua extradição sem garantias. O objetivo é que, se for presa, Zambelli tenha sua integridade física e psíquica assegurada.

O dossiê termina com uma declaração de inocência. “Jamais sugeriu, desejou ou cogitou um ato criminoso contra o ministro Alexandre de Moraes, nem em sentido figurado, tampouco em instruções reais”, afirma o texto. Zambelli também nega qualquer participação na invasão ao CNJ: “Nunca ordenou, incentivou, financiou ou participou, direta ou indiretamente”.

Fonte: DCM

Tapetes de Corpus Christi: significado, origem e tradição no Brasil


         Tapete de Corpus Christi em Castelo, no Sul do ES. Foto: Divulgação

A confecção artesanal de tapetes coloridos nas ruas, conhecida como tapetes de Corpus Christi, mobiliza milhares de fiéis em manifestações que transformam cidades brasileiras em verdadeiros altares a céu aberto. Considerada pelos organizadores como continuidade da missa em local público, essa tradição trazida por Portugal no século XVIII, com registros em Ouro Preto por volta de 1733, celebra a passagem do Corpo de Cristo durante a procissão.

Originalmente feitos com flores, os tapetes passaram a incorporar serragem colorida na década de 1960, substituída depois por materiais como grãos, borra de café, sal e corantes naturais e sintéticos. A técnica evoluiu de simples decoração litúrgica para expressões artísticas e, por vezes, mensagens sociais e políticas, de acordo com estudos da UFMS e Unicamp.

Em cidades históricas mineiras como Ouro Preto, Mariana e Sabará, a tradição é preservada com fervor. Em Ouro Preto, voluntários se reúnem nas primeiras horas do dia para criar desenhos que retratam cenas bíblicas em serragem, flores e outros elementos, muitos desses eventos ganham coberturas ao vivo pela internet. Em Pirenópolis (GO), tradição semelhante usa grãos e sementes locais, e tem raízes no século XVIII.

Pessoas confeccionando os tapetes. Foto: Divulgação
Grandes capitais também participam do ritual público. Em Curitiba, mais de 120 mil pessoas devem acompanhar nesta quinta‑feira (19) a montagem de 128 tapetes por toda a área central, ao longo de dois quilômetros entre a Catedral e a Praça Nossa Senhora de Salete. Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a procissão ocorre sobre um tapete de 125 metros, dividido em 25 quadros temáticos sobre a fé católica.

A data de Corpus Christi, em 19 de junho de 2025, não é feriado nacional, sendo considerada ponto facultativo a nível federal. Assim, cabe a cada estado ou município decidir se será feriado municipal, com fechamento geral do comércio e repartições, ou ponto facultativo, liberando apenas os servidores públicos.

Em 2025, 18 capitais brasileiras decretaram feriado municipal no dia 19 de junho: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Salvador, São Paulo, Teresina e Vitória.

Outras capitais optaram pelo ponto facultativo, o que significa que apenas servidores públicos têm direito à folga, ficando a critério das empresas privadas liberarem ou não os funcionários. Dentre elas estão: Brasília, Rio de Janeiro, Recife, João Pessoa, Rio Branco, São Luís, Palmas e Porto Velho.

Fonte; DCM

Jogo do Palmeiras é interrompido por risco de chuva e gera revolta


Partida entre Palmeiras e Al Ahly foi suspensa no Mundial de Clubes por risco de chuva. Foto: Reprodução/CazéTV

A partida entre o Palmeiras e o Al Ahly, do Egito, pela Copa do Mundo de Clubes foi interrompida na tarde desta quinta (19) por risco de chuva. A partida era disputada no MetLife Stadium, em Nova Jersey, nos Estados Unidos.

O árbitro inglês Anthony Taylor recebeu um aviso por volta dos 17 minutos do segundo tempo, quando o clube brasileiro vencia o rival por 2 a 0, e interrompeu a partida, retirando todos os jogadores de campo. Autoridades locais emitiram um alerta para “condições climáticas adversas”.

Não há previsão para que a partida seja reiniciada. Essa é a terceira partida afetada por risco de chuva ou precipitações intensas: a partida entre Ulsan Hyundai e Mamelodi Sundowns na terça (17) teve um atraso de quase 40 minutos, enquanto o jogo entre RB Salzburg e Pachuca ficou parado por 1h40 nesta quarta (18).

A pausa no jogo do time brasileiro gerou revolta nas redes. Veja a repercussão:

 

Fonte: DCM

Lula promete anunciar este mês programas para motos elétricas, gás de cozinha e reforma de casas

Presidente também defendeu a necessidade de o Brasil explorar petróleo na chamada Margem Equatorial

       Lula - 29/05/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que tem três programas para anunciar ainda em junho, segundo entrevista ao rapper Mano Brown publicada pelo serviço de streaming Spotify nesta quinta-feira. "Eu tenho três programas para anunciar este mês: um programa de crédito para reforma de casas, uma linha de crédito para financiar motos elétricas para entregadores de alimentos e vamos anunciar gás de cozinha na cesta básica para as pessoas mais pobres deste país", afirmou o presidente na entrevista com mais de duas horas de duração.

Segundo o presidente, o gás de cozinha sai da Petrobras a R$ 37 e chega aos consumidores a R$ 130, R$ 140, o botijão de 13 quilos. "Estamos encontrando um meio de fazer com que essas pessoas mais pobres, que chegam por volta de 17 milhões, 18 milhões de famílias, recebam esse gás de graça", disse Lula no podcast "Mano a Mano", sem dar detalhes sobre os recursos envolvidos nesses programas.

"É isso que eu quero fazer, ainda este ano", disse Lula. "Quando essas coisas estiverem funcionando, ainda este ano, eu, sinceramente, acho que a gente vai estar com o povo no ponto de bala para não deixar ter mais retrocesso neste país", acrescentou.

O presidente também fez uma defesa contundente sobre a necessidade de o Brasil explorar petróleo na chamada Margem Equatorial, algo que tem preocupado ambientalistas que citam riscos de vazamento de óleo e danos ao meio ambiente.

"Não podemos abdicar dessa riqueza. O que podemos assumir é o compromisso de que nada será feito que possa causar qualquer dano ao meio ambiente", disse Lula. "O Brasil não vai deixar de explorar... Precisamos do petróleo para muita coisa e, sobretudo, para exportar para que o Brasil possa fazer sua transição energética", completou Lula.

O Ibama aprovou em 19 de maio plano apresentado pela Petrobras para realização de vistorias e simulação de resgate de animais na Bacia da Foz do Amazonas, em última etapa antes de a estatal obter licença com o objetivo de explorar a região, considerada uma nova fronteira petrolífera.

A aprovação ocorreu um ano depois que o próprio Ibama negou pedido da Petrobras para perfuração marítima na chamada Foz do Amazonas. Na época, o órgão citou preocupações ambientais. A Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, compartilha geologia com a vizinha Guiana, onde a Exxon Mobil está explorando enormes campos de petróleo.

"O petróleo está a 545 quilômetros da margem, aliás não está nem em águas brasileiras, está em águas internacionais e estamos vendo Guiana e Suriname explorar ali perto", disse Lula. "Como é que se explica Brasil deixar de fazer pesquisa para saber se tem petróleo?", disse o presidente.

"Por que a gente não pode explorar essa riqueza nossa para que a gente possa fazer outra riqueza acontecer que é a transição energética?", disse Lula, reafirmando a meta do Brasil de alcançar desmatamento zero até 2030.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Prestes a ser preso, Bolsonaro é rifado pelo centrão: 'impede quadro da centro-direita para 2026'

Líder do PP, Doutor Luizinho criticou a falta de definição do ex-mandatário sobre 2026 e alertou para impasses dentro do campo conservador

        Jair Bolsonaro - 06/03/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)



Em almoço com empresários promovido pelo grupo Esfera Brasil e pela Casa ParlaMento nesta terça-feira (17), em Brasília, o deputado federal Doutor Luizinho (PP-RJ), líder do Progressistas na Câmara e aliado de Jair Bolsonaro, fez críticas incisivas à postura do ex-mandatário em relação às eleições presidenciais de 2026.

Durante o encontro, Luizinho afirmou que Bolsonaro, hoje inelegível, tem sido um entrave para a articulação de uma candidatura de centro-direita por não indicar claramente quem pretende apoiar no próximo pleito. “A realidade é essa. O ex-presidente Bolsonaro impede que a centro-direita coloque um quadro. Porque ele, ao não apoiar o governador [de SP] Tarcísio de Freitas, ou ao não se posicionar claramente sobre quem é o candidato dele, está impedindo a organização da centro-direita no país”, disse o parlamentar, de acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S Paulo.

Segundo Luizinho, tanto o Progressistas quanto o União Brasil, partidos que integraram a base do governo Bolsonaro e que hoje formam uma federação, têm nomes qualificados para liderar uma chapa presidencial ou, ao menos, ocupar a vice-presidência em uma composição com o bolsonarismo. O parlamentar afirmou que “ele [Bolsonaro] vem impedindo uma candidatura que está claramente colocada. No nosso campo, uma candidatura precisa estar validada pelo União-Progressistas, ou por uma candidatura nossa, ou pelo menos com a vice-presidência da República”.

Entre os nomes que circulam como potenciais pré-candidatos da direita estão os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Júnior (PSD-PR). Todos, até o momento, evitam confrontar publicamente a liderança de Bolsonaro.

Apesar das movimentações, Bolsonaro mantém indefinições e acena, nos bastidores, com a possibilidade de lançar um nome de sua própria família, como o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro ou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do Progressistas e ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, tentou adotar um tom mais conciliador durante o evento. Para ele, ainda não é hora de se discutir nomes, mas sim o que classificou como “projeto de país”. Apesar disso, ele mirou críticas ao governo Lula. “Eu acho o governo completamente perdido, sem norte. Não adianta ficar só culpando o ministro [da Fazenda, Fernando] Haddad. A culpa maior é do próprio presidente da República, que não assume as suas atribuições de comandar o Brasil da forma correta”, declarou.

Ciro também disse que há uma expectativa por uma candidatura de centro-direita com reais chances de vitória, mas defendeu que esse campo político precisa atravessar o período de instabilidade sem que o governo atual “atrapalhe ainda mais o Brasil”.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Hugo Motta pediu reembolso por jantar de R$ 27 mil em 2023

Evento pago com dinheiro público foi organizado por Motta e não consta nos compromissos oficiais do ministro Silvio Costa Filho, que participou do encontro

Hugo Motta (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

Em outubro de 2023, o então líder da bancada do Republicanos na Câmara dos Deputados, Hugo Motta (PB), promoveu um jantar com 30 parlamentares do partido e o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos). A reunião, cujo tema era a possível implementação de um aeroporto em Patos (PB), cidade natal do deputado, gerou um reembolso de R$ 27.120,00 à Câmara — o maior valor registrado para alimentação desde o início da atual legislatura, em 1º de fevereiro de 2023. A informação foi revelada pelo portal Metrópoles.

O encontro ocorreu no dia 4 de outubro, segundo justificativa enviada por Motta à Câmara ao apresentar a nota fiscal do evento, datada de 9 de outubro. O bufê de alto padrão foi fornecido pela chef Renata La Porta, conhecida por atender eventos de órgãos públicos em Brasília. Dividindo o valor entre os 30 parlamentares, cada participação no jantar custou R$ 904 aos cofres públicos.

Apesar da relevância do tema tratado, o encontro não consta na agenda oficial do ministro Silvio Costa Filho. Na noite do mesmo dia, segundo registros públicos, o titular da pasta de Portos e Aeroportos teve compromissos formais com quatro congressistas — nenhum deles com a bancada do Republicanos.

Entre 18h30 e 20h15, o ministro se reuniu com o deputado Giacobo (PL-PR), o vice-governador do Espírito Santo Ricardo Ferraço (PSDB), o senador Mauro Carvalho (União-MT) e o deputado José Priante (MDB-PA). O jantar, portanto, ocorreu de forma paralela e sem registro público, levantando questionamentos sobre transparência e uso de verba pública para atividades não oficiais.

A equipe de reportagem do Metrópoles procurou Hugo Motta por meio de sua assessoria para esclarecimentos sobre o jantar, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Gleisi classifica como ‘chocante’ relatório que mostra desigualdade no Brasil e defende pacote fiscal do governo Lula

A ministra afirma que as medidas são fundamentais para corrigir as injustiças do país, que contra com 433 mil milionários segundo estudo da UBS

      Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/SRI)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), voltou a defender nesta quinta-feira (19) o pacote fiscal enviado pelo governo Lula (PT) ao Congresso que propõe a tributação de letras de crédito imobiliário e do agro, hoje isentos, alta de imposto para fintechs e bets.

Para justificar as medidas, Gleisi citou um estudo feito pelo banco suíço UBS, que mostrou que o Brasil é o país com o maior número de milionários na América Latina e tem a maior desigualdade social entre as 56 nações analisadas. Segundo a ministra, o relatório é “chocante”.

“No momento em que o debate nacional é sobre cobrar impostos dos muito ricos que pagam pouco e de aplicações e empresas que têm privilégios, é chocante o relatório do banco UBS sobre distribuição de renda em 56 países”, disse.

“O Brasil é o país que tem mais milionários na América Latina (o 19º. do mundo) e é também o país mais com maior desigualdade social entre os 56 países analisados. Há 433 mil pessoas no Brasil com fortunas de mais de 1 milhão de dólares, segundo o UBS, enquanto mais da metade da população vive com até um salário-mínimo por mês, de acordo com o IBGE”, completou.

Gleisi afirmou que o pacote fiscal é necessário para corrigir as injustiças do sistema. “Diante dessa realidade, as medidas encaminhadas pelo governo do presidente Lula ao Congresso são mais do que necessárias para garantir o equilíbrio fiscal. Elas são indispensáveis para começarmos a corrigir as enormes injustiças de um sistema que isenta os ganhos em aplicações financeiras e cobra até 27,5% de imposto de uma professora primária. Vamos fazer esse debate franco, o Brasil só tem a ganhar com a verdade”, concluiu.
Fonte: Brasil 247

Bolsonaro usou espionagem ilegal em live para atacar eleições e semear desconfiança no país

     O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Reprodução

Em agosto de 2021, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou documentos obtidos de forma clandestina pela chamada “Abin paralela” durante uma live em que atacou o sistema eleitoral brasileiro.

O relatório da Polícia Federal (PF) revelou que o então chefe do governo teve acesso a informações produzidas de maneira ilegal, com apoio de recursos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para questionar a integridade das eleições de 2018 e sustentar acusações de fraude eleitoral.

A live de Bolsonaro, transmitida em 4 de agosto de 2021, apresentou dados extraídos de documentos sigilosos, como o arquivo “Presidente TSE informa.docx”, elaborado por Alexandre Ramagem, então diretor da Abin, em julho de 2021.

O conteúdo visava contestar o resultado das eleições de 2018 e gerar desconfiança sobre o sistema eleitoral, utilizando informações confidenciais da PF relacionadas a um suposto ataque hacker ao TSE naquele ano. No entanto, a invasão não comprometeu as urnas eletrônicas, como foi amplamente esclarecido pela própria PF.

Alexandre Ramagem falando em microfone, sério, ao lado de bandeira do Brasil
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin – Reprodução
O relatório também expôs que os documentos sigilosos, obtidos pela Abin, foram usados com a justificativa de que seriam destinados a uma comissão do Congresso Nacional. A investigação revelou que campanhas de desinformação contra o sistema eleitoral foram conduzidas com o uso de recursos humanos, financeiros e técnicos da Abin.

Entre os envolvidos no esquema, o filho de Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), foi indiciado por ser um dos principais articuladores da estrutura paralela dentro da agência.

A Polícia Federal indiciou 36 pessoas durante a investigação, que foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF). O inquérito apura o uso ilegal da Abin para ações de espionagem e ações políticas alheias às suas atribuições institucionais. Segundo a PF, a “Abin paralela” foi manipulada para fins pessoais e políticos, distorcendo a finalidade da agência e desviando seu sistema de inteligência para propósitos ilegais e partidários.

Fonte: DCM

Lula defende uso transparente de emendas parlamentares: “não é tão mau”

Presidente critica falta de controle no passado e afirma que nova gestão das emendas trouxe “moralização” à relação entre Executivo e Legislativo

        Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Em entrevista ao podcast Mano a Mano, apresentado pelo cantor Mano Brown e publicada na madrugada desta quinta-feira (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu as emendas parlamentares, tema que no ano passado gerou atritos entre o Judiciário e o Legislativo. Segundo Lula, o problema não está nas emendas em si, mas na forma como são utilizadas.

“Quando a emenda é dada com seriedade, você sabe que ela tem endereço fixo, tem identidade. Isso não é tão mau. Agora, o que era mau era que você não tinha nenhum controle das emendas. Isso acabou”, declarou o presidente.

Lula afirmou que, atualmente, as emendas estão inseridas dentro de um novo modelo de gestão orçamentária. “Agora, as emendas são compartilhadas dentro do programa de desenvolvimento do Orçamento do governo”, explicou. Para ele, essa mudança representa um avanço na transparência e na cooperação entre os Poderes. “Houve uma certa moralização nessa relação entre Executivo e Legislativo”, completou.

A liberação de recursos para emendas parlamentares tem sido tratada com urgência pelo governo federal, como forma de apaziguar a crescente insatisfação de deputados e senadores. Segundo levantamento do Metrópoles, até a última quarta-feira (18), o valor empenhado — ou seja, reservado para pagamento — chegava a R$ 667,4 milhões. Deste montante, mais de R$ 500 milhões correspondem a emendas individuais, aquelas indicadas diretamente por parlamentares.

A demora na liberação dessas verbas tem sido apontada por integrantes do Congresso Nacional como uma das principais causas para o desgaste na relação com o Palácio do Planalto. Um dos reflexos dessa crise foi a recente derrota do governo na tentativa de sustar, por meio de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL), o reajuste do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), medida proposta pela equipe econômica.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles