segunda-feira, 5 de maio de 2025

Jovem suspeito de planejar atentado em show de Lady Gaga guardava pornografia infantil, diz polícia

Operação da Polícia Civil do Rio desarticulou plano de ataque com motivações terroristas e apreendeu adolescente apontado como um dos líderes da ação

Público enfrenta fila para acesso ao local do show da Lady Gaga na praia de Copacabana, Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro revelou novos desdobramentos sobre a tentativa de atentado ao show gratuito da cantora Lady Gaga, realizado no último sábado (3/5), na Praia de Copacabana. Segundo informações do Metrópoles, um dos dois suspeitos identificados como líderes do plano guardava pornografia infantil.

O adolescente de 17 anos foi apreendido na capital fluminense durante a Operação Fake Monster, deflagrada no mesmo dia do evento. Ele é apontado como um dos chefes da ação criminosa que visava atingir crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+, motivada por discursos de ódio e supostos rituais satânicos. A polícia ainda não confirmou se o jovem continua detido.

Outro suspeito, Luis Fabiano da Silva, foi preso em flagrante em Novo Hamburgo (RS), por porte ilegal de arma de fogo. Embora tenha sido liberado após o pagamento de fiança, ele ainda deverá passar por audiência de custódia. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), “a fiança foi fixada pela autoridade policial, ele está em liberdade e passará por audiência de custódia”.

De acordo com a investigação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), os dois suspeitos exerciam liderança no plano classificado como terrorista. A coluna de Mirelle Pinheiro, no Metrópoles, informou que o atentado seria realizado com coquetéis molotov e explosivos improvisados.

A operação da polícia impediu que o ataque se concretizasse durante a apresentação da artista norte-americana, que arrastou uma multidão para Copacabana. Antes do show principal, a cantora e DJ brasileira Pabllo Vittar fez uma performance de abertura, agitando o público.

Ainda segundo o Metrópoles, as investigações seguem em curso para identificar outros possíveis envolvidos e esclarecer se há conexão com grupos extremistas ou ideologias de ódio disseminadas pela internet.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Nenhum comentário:

Postar um comentário