Operação da Polícia Civil do Rio desarticulou plano de ataque com motivações terroristas e apreendeu adolescente apontado como um dos líderes da ação
Público enfrenta fila para acesso ao local do show da Lady Gaga na praia de Copacabana, Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
A Polícia Civil do Rio de Janeiro revelou novos desdobramentos sobre a tentativa de atentado ao show gratuito da cantora Lady Gaga, realizado no último sábado (3/5), na Praia de Copacabana. Segundo informações do Metrópoles, um dos dois suspeitos identificados como líderes do plano guardava pornografia infantil.
O adolescente de 17 anos foi apreendido na capital fluminense durante a Operação Fake Monster, deflagrada no mesmo dia do evento. Ele é apontado como um dos chefes da ação criminosa que visava atingir crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+, motivada por discursos de ódio e supostos rituais satânicos. A polícia ainda não confirmou se o jovem continua detido.
Outro suspeito, Luis Fabiano da Silva, foi preso em flagrante em Novo Hamburgo (RS), por porte ilegal de arma de fogo. Embora tenha sido liberado após o pagamento de fiança, ele ainda deverá passar por audiência de custódia. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), “a fiança foi fixada pela autoridade policial, ele está em liberdade e passará por audiência de custódia”.
De acordo com a investigação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), os dois suspeitos exerciam liderança no plano classificado como terrorista. A coluna de Mirelle Pinheiro, no Metrópoles, informou que o atentado seria realizado com coquetéis molotov e explosivos improvisados.
A operação da polícia impediu que o ataque se concretizasse durante a apresentação da artista norte-americana, que arrastou uma multidão para Copacabana. Antes do show principal, a cantora e DJ brasileira Pabllo Vittar fez uma performance de abertura, agitando o público.
Ainda segundo o Metrópoles, as investigações seguem em curso para identificar outros possíveis envolvidos e esclarecer se há conexão com grupos extremistas ou ideologias de ódio disseminadas pela internet.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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