sábado, 21 de junho de 2025

VÍDEO: Piloto mandou que passageiros de balão pulassem para escapar das chamas

Balão pega fogo no ar, cai e deixa mortos em Santa Catarina. Foto: Reprodução

O piloto do balão que caiu na manhã deste sábado (21) em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, relatou que ordenou aos passageiros que pulassem da aeronave momentos antes do acidente. Segundo ele, o fogo teria começado em um maçarico reserva dentro do cesto, usado como backup para o queimador principal. A tragédia deixou oito mortos e pelo menos 14 sobreviventes, sendo dois hospitalizados sem risco de morte.

De acordo com o relato do piloto às autoridades, o incêndio se iniciou de forma inesperada, levando-o a realizar uma descida de emergência. Com a aeronave próxima do solo, ele pediu que os ocupantes pulassem. Algumas pessoas conseguiram sair a tempo, mas o alívio de peso fez o balão subir novamente, levando os demais passageiros de volta ao ar.

O fogo se alastrou rapidamente, destruindo a estrutura do balão e fazendo com que ele perdesse sustentação antes de cair em uma área de mata, próximo à Cachoeira do Bom Jesus. Entre os que não conseguiram pular, não houve sobreviventes. O balão transportava 21 pessoas, entre passageiros e o piloto, e há suspeita de que uma 22ª pessoa tenha embarcado de última hora.

Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Científica e o Instituto Geral de Perícias atuam no local. As investigações seguem para esclarecer o que causou o início do incêndio e se houve falha técnica ou humana no equipamento. A aeronave da corporação sobrevoa a região em busca de vestígios e possíveis vítimas adicionais.

Fonte: DCM

Piloto salta e balão voou sozinho com as 8 vítimas até ser consumido pelas chamas


      Balão pega fogo e cai em Santa Catarina. Foto: reprodução

O acidente com balão que matou oito pessoas em Praia Grande (SC), no sábado (21), foi ainda mais dramático do que se imaginava. Segundo Rogério Daitx, presidente da Federação Gaúcha de Balonismo, os passageiros que morreram estavam a bordo de um balão desgovernado, que seguiu voando sozinho após o piloto conseguir pular para o solo. Presos no cesto, sem comando e sem chance de escapar, os ocupantes foram consumidos pelas chamas.

O incêndio teria começado após um vazamento de gás no maçarico reserva, equipamento acionado em caso de falha do queimador principal. O piloto relatou que o fogo surgiu dentro do cesto, e que tentou realizar um pouso de emergência. Quando o balão se aproximou do solo, ordenou que os passageiros saltassem. Com a saída de alguns, o balão subiu novamente, aliviado do peso — mas com a maioria ainda a bordo.

Sem piloto e em chamas, o balão se tornou uma armadilha mortal nos céus de Santa Catarina. Daitx explicou que qualquer interferência em mangueiras ou anéis de vedação pode provocar vazamentos e incêndios. Ainda não se sabe se houve falha técnica ou interferência humana, mas a principal hipótese é de uma ignição acidental durante o voo.

O dirigente classificou o cenário como extremo e destacou que, em regra, o piloto deveria ser o último a abandonar a aeronave, liberando o ar quente pelo topo do balão. No entanto, diante do caos, o piloto — considerado experiente e respeitado no meio — perdeu o controle da situação. “Foi tudo muito rápido. Ele fez o que pôde”, avaliou Daitx.

As investigações ainda vão apurar os detalhes técnicos, mas os relatos iniciais indicam que os oito mortos não conseguiram saltar a tempo.

 

Fonte: DCM

Bolsonaro tem pneumonia; médico recomenda reduzir ritmo de agendas

O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou evento em Goiânia após mal-estar. Foto: Elisama Ximenes

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com pneumonia viral, condição tratável com o uso de antibióticos, conforme informações do Metrópoles. Ele passou por exames na manhã deste sábado (21), no Hospital DF Star, em Brasília, após relatar episódios de vômitos e crises de soluço nos últimos dias.

Segundo o cirurgião Claudio Birolini, responsável por uma cirurgia abdominal realizada em abril, os exames já estavam programados e mostraram que o quadro pós-operatório segue estável.

“Do ponto de vista do pós-operatório, está tudo bem com a cirurgia. A tomografia foi feita com contraste, que progride bem até o intestino grosso e mostra que a parede abdominal está bem contida. Vamos entrar com o antibiótico para acabar de resolver a questão do pulmão”, explicou o médico.

Bolsonaro, ao comentar os sintomas, afirmou: “Já foram sete cirurgias e eu espero que seja a última. O médico quer que eu coma mais devagar para evitar as crises de soluços, mas o resto está liberado. Se pagar um pastel e caldo de cana, vamos comer agora”.

Mal-estar em Goiânia

Durante compromissos em Goiás, Bolsonaro apresentou indisposição. Na última quinta-feira (19), o ex-capitão precisou interromper um discurso na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia por conta dos soluços. “Desculpa, é que eu estou muito mal, vomito dez vezes por dia, talvez a 11ª daqui a pouco aí”, disse.

No dia seguinte, ele deixou um evento em um frigorífico de Goiânia após uma participação de apenas 20 minutos, repetindo: “Desculpa, estou muito mal. Vomito 10 vezes por dia”.


Este é o segundo evento público interrompido por problemas de saúde neste ano. Em abril, Bolsonaro precisou cancelar uma série de compromissos no Nordeste após passar mal em Santa Cruz (RN), sendo transportado de helicóptero para Natal e, depois, para Brasília em uma UTI aérea.

Na ocasião, exames revelaram a necessidade de uma complexa cirurgia abdominal de 12 horas para tratar obstruções intestinais – sequelas do atentado sofrido durante a campanha de 2018.

Fonte: DCM

Xenofobia: dançarina de Zezé Di Camargo causa revolta ao chamar comida nordestina de “lavagem”

Nos stories, Bianca aparece reclamando do almoço que experimentou na cidade e compara a refeição à alimentação de animais

    A artista ofendeu a culinária do município de Floresta, no sertão de Pernambuco (Foto: Reprodução)


Uma declaração considerada xenofóbica feita por Bianca Alencar, dançarina e backing vocal da dupla Zezé Di Camargo & Luciano, gerou indignação nas redes sociais nesta sexta-feira (20). Durante passagem pela cidade de Floresta, no sertão de Pernambuco, a artista publicou um vídeo no Instagram onde critica a culinária local de forma ofensiva. As informações são do portal Metrópoles.

Nos stories, Bianca aparece reclamando do almoço que experimentou na cidade e compara a refeição à alimentação de animais. “Paguei e não comi. Não dá! Parecia lavagem”, disse, referindo-se ao prato servido, que incluía arroz mexido — uma das especialidades da gastronomia regional.

O comentário causou forte repercussão negativa, sendo interpretado como um episódio de xenofobia contra a cultura nordestina. A fala foi duramente criticada por internautas, artistas e defensores da valorização da diversidade cultural brasileira, que acusaram a cantora de desrespeito e preconceito.

Diante da reação pública, Bianca publicou um novo vídeo tentando amenizar o episódio. Alegou que sua intenção era comentar “os perrengues das estradas” e mencionou sua origem: “sou descendente de nordestinos”, afirmou. A justificativa, no entanto, não convenceu parte significativa do público.

A cidade de Floresta, onde ocorreu o episódio, é reconhecida por sua rica culinária sertaneja, que valoriza pratos simples e saborosos, preparados com ingredientes locais. O arroz mexido, citado por Bianca de forma pejorativa, é uma iguaria tradicional da região.

O caso se soma a uma série de denúncias e discussões sobre xenofobia no Brasil, especialmente contra populações do Norte e Nordeste. Segundo dados recentes, ataques com conotação discriminatória na internet cresceram mais de 250% em um ano, refletindo a urgência do debate sobre respeito cultural e regional.

Até o momento, a equipe da dupla Zezé Di Camargo & Luciano não se manifestou publicamente sobre o episódio. O silêncio da produção tem sido criticado por fãs e defensores da cultura nordestina, que cobram uma posição clara diante do ocorrido.

Fonte: Brasil 247

Otoni de Paula pede desculpas a Moraes

Deputado que já integrou a tropa de choque bolsonarista entregou carta escrita à mão pedindo perdão por ofensas ao ministro do STF em 2020

Otoni de Paula e Alexandre de Moraes (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | Carlos Moura/SCO/STF)

O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) entregou pessoalmente ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma carta escrita à mão em que pede perdão por declarações ofensivas feitas durante lives transmitidas em 2020. Na ocasião, o parlamentar se referiu ao ministro com termos como “canalha”, “esgoto”, “lixo” e “déspota”.

O encontro entre Otoni e Moraes ocorreu em Brasília, durou cerca de 15 minutos e foi descrito pelo deputado como respeitoso. Segundo ele, a iniciativa representa o reconhecimento de um erro motivado por forte emoção, incompatível com os princípios que diz defender como pastor da Assembleia de Deus há mais de 30 anos.

O gesto de retratação ocorre em meio ao processo no qual Otoni é réu por injúria, difamação e coação no curso do processo. A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República em 2020, e aceita pelo STF em 2023. Moraes, que foi alvo direto das ofensas, se declarou impedido e não participa do julgamento. Ainda não há data para a decisão final da Corte, que pode resultar na perda do mandato parlamentar.

Na carta, o deputado afirma que reagiu de forma emocional após tomar conhecimento, pela imprensa, de uma decisão judicial que autorizava a quebra de seus sigilos bancário e fiscal. Ele diz que se sentiu exposto e desrespeitado, o que o levou aos ataques. Otoni também reconhece que sua atitude foi reprovada por sua denominação religiosa e que o vocabulário usado é inaceitável.

Durante a reunião, o parlamentar manifestou interesse em firmar um acordo de não persecução penal para evitar uma condenação. Moraes, segundo Otoni, foi receptivo e destacou que críticas institucionais são legítimas no exercício parlamentar, desde que respeitados os limites e que não haja ataques pessoais.

"Tenho consciência de que o julgamento pode resultar na perda do meu mandato e no fim da minha carreira política. Mas suplico a Vossa Excelência que me ajude a não viver essa vergonha diante dos meus filhos e da Igreja", escreveu o deputado na carta.

O gesto também sinaliza um distanciamento de Otoni em relação ao núcleo bolsonarista. Em fevereiro deste ano, ele foi derrotado na disputa pela presidência da Frente Parlamentar Evangélica, perdendo para Gilberto Nascimento (PSD-SP), candidato apoiado diretamente por Jair Bolsonaro. A aproximação de Otoni com o governo Lula e sua presença em eventos no Palácio do Planalto incomodaram líderes conservadores, como o pastor Silas Malafaia.

Fonte: Brasil 247

Trabalhar por conta própria atrai maioria dos brasileiros, revela Datafolha

Preferência pelo trabalho autônomo atinge 59% e cresce rejeição à CLT mesmo com salário menor, segundo levantamento nacional

      Carteira de trabalho (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Uma pesquisa do instituto Datafolha, publicada pela Folha de S.Paulo em 21 de junho, revelou que 59% dos brasileiros preferem trabalhar por conta própria, enquanto apenas 39% consideram melhor serem contratados por empresas. O estudo inédito nesse recorte aponta uma tendência crescente de valorização do trabalho autônomo, sobretudo entre os mais jovens e os eleitores de direita.

Embora a pesquisa tenha incluído entrevistas presenciais em 136 municípios de todo o país, com 2.004 pessoas ouvidas nos dias 10 e 11 de junho, a pergunta sobre o que é melhor — trabalhar por conta própria ou ser empregado — foi feita pela primeira vez, o que impossibilita comparação com anos anteriores. Mesmo assim, outros dados comparáveis com 2022 mostram um aumento de 10 pontos percentuais na parcela de brasileiros que priorizam o ganho financeiro sobre a formalidade do emprego.

◎ Desvalorização da CLT e busca por flexibilidade

Entre 2022 e 2025, caiu de 77% para 67% a fatia de brasileiros que preferem um trabalho com carteira assinada mesmo ganhando menos. No mesmo período, cresceu de 21% para 31% o número dos que aceitam abrir mão da formalidade em troca de salários mais altos.

A queda na valorização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) parece estar associada, segundo o economista Daniel Duque, pesquisador do FGV/Ibre, a fatores culturais e conjunturais. “Com o mercado de trabalho aquecido, os trabalhadores percebem que teriam espaço para ganhar mais, mas isso não é possível pelos encargos trabalhistas elevados”, avalia. Ele também destaca que a popularização do home office durante a pandemia e o crescimento das ocupações via aplicativos de entrega, transporte e comércio digital vêm contribuindo para essa mudança. “Cada vez mais os trabalhadores querem uma ocupação em que podem trabalhar somente o que estão dispostos naquele momento”, afirma Duque.

◎ Juventude e direita lideram preferência pelo trabalho autônomo

A opção pela autonomia é maior entre os jovens de 16 a 24 anos: 68% preferem trabalhar por conta própria, ante 29% que optam por um emprego formal. Já entre os maiores de 60 anos, a diferença é menor — 50% preferem ser autônomos e 45% preferem a contratação tradicional.

No recorte por filiação partidária, 66% dos simpatizantes do PL (Partido Liberal), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, dizem preferir ser autônomos. Já entre os que simpatizam com o PT (Partido dos Trabalhadores), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 55% preferem o trabalho independente. A valorização da carteira assinada é mais alta entre os eleitores petistas: 73% consideram o vínculo formal mais importante, contra 54% dos eleitores do PL.

◎ Perfil do trabalhador que valoriza a formalidade

Apesar da tendência de crescimento da informalidade desejada, há segmentos que seguem priorizando a CLT. Mulheres (71%) valorizam mais o vínculo formal do que os homens (62%). Idosos também: entre os brasileiros com mais de 60 anos, 79% ainda consideram o emprego com carteira assinada mais importante.

A renda e a escolaridade também influenciam essa percepção. Entre quem recebe até dois salários mínimos, 72% consideram importante ter a carteira assinada. Já entre os que ganham mais de dez salários mínimos, esse percentual cai para 56%. Quanto menor o nível de escolaridade, maior o apego à formalização: 75% dos que têm ensino fundamental defendem o vínculo formal, contra 66% dos que têm ensino médio e 59% dos com ensino superior.

O recorte por profissão reforça a diferença: 80% dos aposentados e 72% dos servidores públicos são mais favoráveis ao regime CLT. Em termos regionais, o vínculo formal é mais valorizado no Nordeste (69%), Sudeste (67%) e Sul (66%) e menos nas regiões Norte e Centro-Oeste (ambas com 62%).

◎ Visões políticas e futuro do trabalho

A pesquisa também cruzou os dados com a percepção política dos entrevistados. Entre os que avaliam o presidente Lula como “ótimo” ou “bom”, 76% valorizam a carteira assinada; entre os que o avaliam como “ruim” ou “péssimo”, esse percentual cai para 57%. Já entre os otimistas com o país, 72% consideram importante a CLT, contra 62% dos pessimistas.

Para Daniel Duque, o cenário aponta para mudanças estruturais no modelo trabalhista brasileiro: “Acredito que vai crescer a pressão política para redução dos encargos trabalhistas, já que a CLT atualmente está pouco atrativa para os trabalhadores um pouco mais qualificados que a média. E os mais jovens vão tomando conta do mercado de trabalho, e estão em busca de maior flexibilidade.”

A pesquisa Datafolha sinaliza, assim, um país em transição: entre a segurança da formalidade e a liberdade da autonomia, os brasileiros parecem cada vez mais inclinados a apostar no segundo caminho — mesmo que isso implique riscos e menos garantias.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Juiz que libertou condenado do 8 de Janeiro foi investigado por integrar conselho no governo Zema

Lourenço Ribeiro atuou em órgão consultivo de política criminal sem autorização do Judiciário

      (Foto: Reprodução/Amagis)

O juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, que liberou um condenado pelos atos golpistas de 8 de Janeiro sem competência para isso, já havia sido alvo de investigação administrativa por ter integrado um conselho consultivo do governo Romeu Zema (Novo), em Minas Gerais, sem autorização do Tribunal de Justiça mineiro.

Segundo denúncia enviada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o juiz atuava no Conselho de Criminologia e Política Criminal (CCPC) de Minas Gerais, órgão vinculado à Secretaria de Segurança Pública, responsável por assessorar o governo na formulação de políticas de execução penal. A participação de Ribeiro e de outros magistrados no colegiado violava uma recomendação do CNJ, de 2020, que exige autorização prévia para juízes integrarem órgãos de outros Poderes — ainda que sem remuneração.

Apesar disso, o CNJ concluiu que não houve irregularidade grave nem infração funcional e o caso foi arquivado.

O nome de juiz, que atualmente está na Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG), determinou a soltura de Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado por quebrar um relógio histórico no Palácio do Planalto durante os ataques de 8 de Janeiro.

A decisão, revogada pelo ministro Alexandre de Moraes, so Supremo Tribunal Federal, permitiu que o réu deixasse a prisão sem tornozeleira eletrônica, sob o argumento de que não havia equipamento disponível no estado.

Moraes, que é relator dos processos do 8 de Janeiro no STF, determinou ainda a prisão imediata do réu e autorizou a abertura de investigação contra o juiz, apontando que o magistrado agiu sem competência, pois não houve delegação do Supremo para decisões sobre o regime de cumprimento de pena desses condenados.

O réu condenado havia cumprido apenas 16% da pena, quando a Lei de Execução Penal exige, no mínimo, 25% de cumprimento para a progressão de regime em casos como o dele. O ministro classificou a decisão de Ribeiro como ilegal e tomada fora dos limites da jurisdição.

Fonte: Brasil 247

Bolsonarismo freou avanço evangélico, diz pastor próximo a Marçal (vídeo)

Aluízio A. Silva, líder da Igreja Videira e próximo a Marçal, afirmou que mistura entre púlpito e política afastou fiéis

       (Foto: Reprodução Youtube)

Em um vídeo postado nas redes sociais pela página O Fuxico Gospel, o pastor Aluízio A. Silva, fundador da Igreja Videira, comentou os dados do novo Censo do IBGE sobre a religião no Brasil e atribuiu ao bolsonarismo a desaceleração do crescimento das igrejas evangélicas no país.

“De cada quatro brasileiros, um é evangélico. Aleluia! Deus é bom. Espero que sejam regenerados, nascidos de novo. Glória a Deus por isso”, disse o pastor, celebrando os números. No entanto, ele destacou uma preocupação com o ritmo de crescimento da fé evangélica.

“No ritmo que as igrejas vinham crescendo até 2020, a previsão era que em 2032 o Brasil teria mais de 50% de evangélicos. Não sei o que aconteceu, mas o ritmo caiu drasticamente. Depois da pandemia, caiu drasticamente”, afirmou.

Segundo ele, embora o IBGE não aponte as causas, a razão é clara: “Eu vou te dizer qual é a causa disso. Foi o bolsonarismo. Quando os pastores no púlpito resolveram assumir politicamente algo, fecharam a porta da igreja pra montão de gente”, criticou.

O líder religioso que é próximo a Pablo Marçal, que costuma citar a igreja em compromissos e entrevistas e também vai a eventos e cultos, reforçou que o problema não foi apenas afastar pessoas de esquerda, mas também aquelas que “não querem se identificar com um segmento político”. Para ele, a politização dos púlpitos foi uma armadilha: “Isso é distração do maligno. Tenha muito cuidado com isso”, alertou.
Fonte: Brasil 247

Investigação aponta que professor especialista em China foi alvo de ataques bolsonaristas após espionagem da Abin

Evandro Menezes de Carvalho, professor de direito internacional, diz que pretende acionar a União na Justiça

       Evandro Menezes de Carvalho (Foto: Divulgação)

O professor de Direito Internacional Evandro Menezes de Carvalho, especialista nas relações entre Brasil e China, foi monitorado ilegalmente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro e, meses depois, virou alvo de uma campanha de ataques a sua reputação conduzida por bolsonaristas nas redes.

Segundo relatório da Polícia Federal, o nome de Carvalho foi consultado diversas vezes no sistema espião FirstMile por agentes da Abin entre 2019 e maio de 2020, dentro das operações internas.

Pouco depois, em agosto de 2020, o bolsonarista Oswaldo Eustáquio, atualmente foragido, publicou um vídeo nas redes acusando o professor de ser um suposto “espião chinês”, postagem que foi amplamente disseminada pela milícia digital com a narrativa que incluía acusações de que a CIA e o FBI estariam investigando o professor por representar interesses do governo chinês.

Segundo a investigação, dados obtidos clandestinamente eram compartilhados com o núcleo político do governo Bolsonaro e usados por assessores do Planalto para alimentar campanhas de desinformação.

Em entrevista ao jornalista Fávio Serapião, do Metrópoles, o professor afirmou que sempre suspeitou da ligação entre os ataques e o entorno de Bolsonaro.

“Isso mostra o grau de periculosidade de uma operação clandestina da Abin motivada por critérios políticos e ideológicos. A gravidade dessa violação é que ela se insere no contexto de violência do Estado brasileiro naquele momento”, disse o professor, informando que pretende acionar a União na Justiça.

“O que me deixa mais indignado é que aqueles que estão agindo contra o interesse nacional estão saindo impunes, enquanto eu, que nunca fui filiado a partido ou tive cargo público relevante, fui atacado e ameaçado de morte”, repudiou.

Sobre a China, o professor disse que o discurso bolsonarista distorce a relação com a China. “Embora no imaginário popular a China esteja ligada à esquerda, é a direita quem mais se beneficia dessa relação, especialmente no campo comercial”, lembrou.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

MDB mira espaço na chapa como vice de Lula em 2026

Partido avalia disputar vaga de Alckmin em eventual candidatura à reeleição de Lula

                         Geraldo Alckmin e Simone Tebet com Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

Em meio a um cenário de crise com o Congresso, o MDB mantém o interesse em ocupar a vaga de vice-presidente na provável candidatura à reeleição do presidente Lula em 2026.

Apesar da aliança com Geraldo Alckmin (PSB), atual vice-presidente, se manter firme, o MDB alimenta a esperança de articular um espaço na chapa com a expectativa de que o cenário vai melhorar para Lula, enquanto partidos de centro e direita flertam com neutralidade ou oposição.

De acordo com apuração da Folha de S. Paulo, entre as condições colocadas por setores do partido para avançar com a reivindicação estão uma eventual recuperação de popularidade de Lula e a consolidação de sua posição como favorito para as eleições de 2026. A leitura é que, em um cenário de força eleitoral, a composição da chapa pode voltar a ser negociada — sobretudo se Jair Bolsonaro (PL) decidir lançar um membro da família como cabeça de chapa da direita.

Nomes como o governador do Pará, Helder Barbalho, os ministros Renan Filho (Transportes) e Simone Tebet (Planejamento) são apontados como possíveis indicações. No entanto, o partido está dividido: enquanto uma ala se movimenta por uma reaproximação com Lula, figuras como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o ex-presidente Michel Temer articulam para minar essa proposta. Temer, inclusive, tem articulado a formação de uma frente única da centro-direita, fora da órbita do governo.

Por ora, a decisão formal do partido sobre a sucessão presidencial está prevista apenas para a convenção nacional de 2026. Dirigentes do MDB admitem, nos bastidores, que a oferta da vaga de vice poderia ser decisiva para inclinar a legenda em direção ao apoio a Lula.

Enquanto isso, o nome de Geraldo Alckmin, segue com respaldo no Planalto. A ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) declarou recentemente que não há qualquer debate interno sobre mudança na chapa e elogiou o desempenho de Alckmin no cargo.

A possibilidade de substituição só seria cogitada caso o ex-governador de São Paulo decidisse disputar outro cargo em 2026 — como o governo paulista ou uma vaga no Senado —, algo hoje tratado como pouco provável por seus aliados.

Com partidos como Republicanos, PP e União Brasil sinalizando distanciamento do Planalto e flertes com Tarcísio de Freitas (SP) para a disputa presidencial, a estratégia do PT pode ser, ao menos, garantir a neutralidade desses aliados em vez de uma nova aliança de chapa.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Sionista fanático, colunista da Folha ataca colega de jornal com fake news

     Alexandre Schwartsman


O economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central e colunista da Folha de S.Paulo, atacou publicamente a colega de jornal Mônica Bergamo após a destruição de um hospital na cidade de Beersheba, em Israel, pelo Irã.

Em publicação no X, ele ironizou: “A Mônica Bérgamo deve estar tão chocada com o ataque ao hospital em Israel que nem conseguiu postar a respeito”.

Bergamo respondeu de forma direta: “Postei, sim. Peço que você, como pessoa que lida com informação, apenas cheque os fatos antes de publicar. Obrigada.”

A fake news de Schwartsman, sionista fanático, é uma provocação ideológica e uma maneira de tentar provocar a demissão de Mônica.

Ele é crítico frequente de vozes progressistas que denunciam os ataques de Israel à população palestina e age como o clássico dedo duro, com uma atitude policialesca e covarde diante de quem discorda de suas visões de mundo.

A postagem da jornalista, publicada anteriormente, tratava justamente da ofensiva militar iraniana e das mortes de civis, contrariando a insinuação do sujeito. O episódio chamou atenção por escancarar a hostilidade dentro da própria redação da Folha e pelos ataques entre colunistas com visões políticas diferentes sobre a guerra.

Internautas acusaram Schwartsman de desinformar de forma consciente. “Você mente sabendo que ela postou. Esse tipo de coisa não é erro, é má-fé mesmo”, escreveu uma usuária.

Fonte: DCM

STF já sabe quando vai avaliar a validade da delação de Mauro Cid


O tenente-coronel Mauro Cid – Divulgação/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve discutir a validade do acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid com a Polícia Federal (PF) apenas durante o julgamento dos réus da tentativa de golpe, previsto para o segundo semestre. A informação foi confirmada à Folha de S.Paulo por ministros da Corte, que avaliam com cautela as mensagens trocadas entre o militar e o advogado Luiz Eduardo Kuntz, reveladas recentemente.

As mensagens mostram o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) relatando bastidores da investigação e possíveis pressões da PF. Apesar do conteúdo chamar atenção, integrantes do STF apontam que as informações não são inéditas.

Em março de 2024, a revista Veja divulgou áudios em que o tenente-coronel se queixava de pressões para delatar, além de criticar o ministro Alexandre de Moraes. Após isso, o militar reafirmou por três vezes a voluntariedade da colaboração, o que enfraquece argumentos por anulação da delação — embora eventuais benefícios do acordo possam ser reavaliados.

O advogado Kuntz, que representa o coronel da reserva Marcelo Câmara (ex-assessor de Jair Bolsonaro e também réu), afirmou que as conversas com Cid ocorreram no contexto de um procedimento chamado Auto de Investigação Defensiva Criminal, permitido pela OAB.

Segundo ele, o tenente-coronel o procurou espontaneamente e os dois mantêm uma relação próxima há anos devido à prática de equitação. Kuntz ressaltou que registrou as conversas desde setembro de 2023 e preparou o material em março de 2024, mas esperou para apresentá-lo apenas quando visse utilidade estratégica.

Mauro Cid e Jair Bolsonaro se cumprimentando em interrogatório
Mauro Cid e Jair Bolsonaro se cumprimentando em interrogatório – Divulgação/STF

A PF, no entanto, vê indícios de tentativa de obstrução de Justiça. Moraes ordenou a prisão de Câmara na quarta-feira (18), apontando que o advogado extrapolou suas funções legais ao tentar obter informações sobre a delação de Cid. “São gravíssimas as condutas noticiadas nos autos”, escreveu o magistrado. O advogado nega irregularidades e argumenta que teve receio de ser alvo de uma ação controlada por Cid, com envolvimento da PF.

O contexto geral levanta suspeitas dentro do STF. Há especulação de que Kuntz tenha sido também o interlocutor de Cid nos áudios divulgados pela Veja. O teor das mensagens é similar e coincide com as datas das gravações. Internamente, ministros reforçam que a delação do militar permanece válida, mas admitem que o conteúdo precisa ser contextualizado.

A situação jurídica de Mauro Cid continua delicada. Em um episódio recente, Alexandre de Moraes chegou a determinar sua prisão sob suspeita de plano de fuga para o exterior com apoio do ex-ministro Gilson Machado. No entanto, a ordem foi revogada poucas horas depois. Mesmo assim, a PF realizou buscas e o tenente-coronel prestou novo depoimento.

Fonte: DCM

CBF quer Brasil como sede da Copa do Mundo de Clubes de 2029

O presidente da CBF, Samir Xaud, presenteia o presidente da Fifa, Gianni Infantino, com uma camisa da seleção brasileira. Foto: Divulgação/CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) comunicou à Fifa o interesse do Brasil em sediar a Copa do Mundo de Clubes de 2029. O anúncio foi feito na última sexta-feira (21), durante uma reunião na Cúpula Executiva de Futebol da Fifa, realizada em Miami.

O presidente da CBF, Samir Xaud, se encontrou com Gianni Infantino, presidente da Fifa, e Mattias Grafström, secretário-geral da entidade, e apresentou a proposta. Segundo ele, a recepção foi positiva: “Ele (Infantino) ficou muito feliz, disse que é totalmente possível. Agora vamos trabalhar para que dê certo. Vai ser um golaço”, disse Xaud ao Globo.

A conversa inicial serviu como uma aproximação entre a nova gestão da CBF e os dirigentes da Fifa. “Falei dos meus objetivos à frente da CBF e disse que queremos estar mais próximos da Fifa. Elogiei o evento e o nível dos clubes brasileiros e, por fim, coloquei o país à disposição para receber a próxima Copa do Mundo”, completou.


Embora ainda não represente uma candidatura formal, a confederação já considera a manifestação como um passo inicial rumo à oficialização. O Brasil foi representado no encontro por Samir Xaud e pelo vice-presidente Gustavo Dias Henrique.

O interesse brasileiro vem ganhando força dentro da Fifa. Segundo relatos, a entidade tem se mostrado animada com o entusiasmo da torcida brasileira, especialmente pelas imagens de grandes públicos assistindo aos jogos em praias do país, como destacou Infantino no Instagram.

O torneio está previsto para acontecer entre junho e julho de 2029 e contará com 32 clubes. Caso o Brasil seja escolhido como sede, deve receber uma vaga extra, possivelmente para o campeão do Brasileirão de 2028. Também estarão classificados os campeões da Libertadores de 2025 a 2028, além de dois clubes via ranking da Conmebol.

A estrutura usada na Copa do Mundo de 2014 e a que será montada para o Mundial Feminino de 2027 também seria aproveitada para o torneio masculino de clubes, o que fortalece a candidatura brasileira.

Apesar da movimentação do Brasil, a concorrência é forte. Há articulações para que os Estados Unidos sediem novamente a competição, além de possíveis candidaturas da Europa e da Austrália. A Fifa ainda não divulgou o cronograma oficial para a escolha da sede.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Saiba onde asssistir o jogo do Fluminense hoje no Mundial de Clubes


Canobbio (Fluminense), no duelo contra o Borussia Dortmund pela Copa do Mundo de Clubes. Foto: Lucas Merçon/Fluminense F.C.

Mundial de Clubes da FIFA 2025 segue com dois confrontos importantes neste sábado (21). Às 13h (horário de Brasília), o Mamelodi Sundowns enfrenta o Borussia Dortmund. Mais tarde, às 19h, o Fluminense encara o Ulsan Hyundai em busca de uma vaga nas fases decisivas do torneio. Ambas as partidas prometem alta intensidade e forte presença de torcedores brasileiros.

As transmissões dos jogos de hoje estarão disponíveis em diferentes plataformas. A partida entre Mamelodi Sundowns e Borussia Dortmund será exibida pelo SporTV e CazéTV. Já o duelo entre Fluminense e Ulsan será transmitido pela TV Globo (em rede aberta), além do SporTV e do canal digital CazéTV.

Todos os jogos também estão disponíveis via streaming pelo DAZN, gratuitamente, mediante cadastro.

Fonte: DCM

Governo alerta: derrubada do veto de Lula pode encarecer energia em R$ 525 bi

Parque eólico instalado nas dunas do litoral nordestino – Foto: Reprodução


O governo federal alertou que a derrubada do veto presidencial a trechos do projeto de estímulo à energia eólica pode elevar em até R$ 525 bilhões o custo da conta de luz até 2040. O impacto anual, segundo os cálculos, pode atingir R$ 35,1 bilhões, encarecendo a tarifa para consumidores em todo o país.

O projeto original tratava da regulamentação da geração de energia eólica offshore, mas parlamentares adicionaram dispositivos alheios ao tema, os chamados “jabutis”. Apesar do veto do presidente Lula (PT), o Congresso derrubou parte das objeções na sessão de terça-feira (17), reintroduzindo exigências que ampliam os custos do setor elétrico.

O presidente Lula – Foto: Evaristo Sá/AFP
A rejeição dos vetos obriga o governo a contratar energia de fontes específicas, como pequenas centrais hidrelétricas (R$ 12,4 bilhões), hidrogênio líquido no Nordeste e Sul (R$ 1,4 bilhão), renovar contratos do Proinfa (R$ 0,6 bilhão) e realizar leilões de térmicas a gás sem necessidade (R$ 20,6 bilhões).

Entidades como a Frente Nacional dos Consumidores de Energia e a Abrace Energia estimam que, se todos os vetos forem derrubados, o impacto total pode chegar a R$ 545 bilhões até 2050. Um grupo com 12 associações do setor já havia alertado o Planalto sobre o risco de alta nos custos para os consumidores.

O Congresso reverteu apenas parte dos vetos, o que já representa um acréscimo de R$ 197 bilhões, ou R$ 7,8 bilhões por ano. Ainda resta a análise de outros pontos vetados, o que pode aumentar o prejuízo para os consumidores e pressionar o orçamento do setor energético.

Para tentar conter os efeitos, o governo vai editar uma Medida Provisória nos próximos dias. Segundo nota da Secretaria de Relações Institucionais, o objetivo é “garantir menor impacto sobre o preço da energia”. A decisão foi tomada após reunião entre ministros e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Fonte: DCM