“Quem ataca o BB ataca o povo e a soberania nacional”, disse o deputado
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), denunciou uma campanha orquestrada de desinformação contra o Banco do Brasil. Em publicação nesta segunda-feira (25), o parlamentar classificou a ofensiva bolsonarista como uma tentativa criminosa de sabotar a confiança na instituição financeira.
Segundo Farias, o ataque ao Banco do Brasil vai além da disputa política. “Essa ofensiva não é política, é criminosa. Querem gerar caos, pânico e desordem, abrindo caminho para mais instabilidade e chantagem contra o Estado brasileiro. É crime grave contra o sistema financeiro nacional e cabe prisão preventiva para conter a escalada e garantir a ordem econômica”, afirmou.
◆ Representação à PGR
O parlamentar anunciou que apresentará uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os responsáveis pela difusão das informações falsas. A medida terá como base o artigo 3º da Lei 7.492/86, que criminaliza a divulgação de informações falsas ou prejudicialmente incompletas sobre instituições financeiras, com pena de reclusão de dois a seis anos, além de multa.
Farias reforçou que o Banco do Brasil é “coluna vertebral do país” ao garantir crédito agrícola no Plano Safra, apoiar pequenas empresas, financiar exportações, executar políticas públicas e assegurar estabilidade financeira em tempos de crise. “Quem ataca o BB ataca o povo e a soberania nacional”, destacou.
◆ Ofensiva contra o Banco do Brasil
O contexto da denúncia envolve uma onda de fake news que circula em grupos bolsonaristas. O Banco do Brasil identificou uma ação coordenada para espalhar boatos e incentivar correntistas a retirar recursos em massa, em manobra semelhante às chamadas corridas bancárias. Entre os boatos, circulam alegações de que a instituição seria alvo de sanções internacionais e poderia ser desligada do sistema Swift, o que gerou preocupação entre clientes.
Em vídeo disseminado nas redes, o advogado Jeffrey Chiquini chegou a recomendar que correntistas retirassem imediatamente seus recursos, alegando sem provas que o banco seria “sancionado pela Lei Magnitsky e desligado do sistema Swift global”.
◆ Reação oficial do Banco do Brasil
Diante da escalada da desinformação, o Banco do Brasil reagiu em nota oficial. A instituição assegurou que cumpre integralmente as normas nacionais e internacionais e destacou sua experiência de mais de oito décadas em operações no exterior.
“Declarações enganosas ou inverídicas que tenham como objetivo prejudicar a imagem do Banco do Brasil não serão toleradas”, afirmou o comunicado. O banco ainda alertou à Advocacia-Geral da União (AGU) que a campanha de fake news ameaça o Estado de direito, a segurança jurídica e a estabilidade econômica do país.
Fonte: Brasil 247
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