Líder do PT na Câmara afirma que saída do país do Mapa da Fome reflete reconstrução do Estado e condena legado de miséria deixado por Bolsonaro
O anúncio de que o Brasil voltou a sair do Mapa da Fome da ONU gerou forte repercussão entre lideranças políticas nesta segunda-feira (28). Um dos primeiros a se manifestar foi o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara dos Deputados. Em publicação nas redes sociais, Lindbergh comparou os resultados dos governos Lula (PT) e Bolsonaro (PL) e afirmou que o país viveu sua “maior vergonha humanitária” recente sob a gestão anterior.
“Sob a gestão de Jair Bolsonaro, o Brasil viveu uma tragédia social. Milhões foram lançados de volta à miséria, o país voltou ao Mapa da Fome e cenas brutais como a fila do osso escancararam o abandono de um governo que negava a fome enquanto o povo disputava restos para sobreviver”, escreveu o parlamentar. “Foi a maior vergonha humanitária da nossa história recente”.
A saída do Brasil do Mapa da Fome foi oficializada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com base na média trienal entre 2022 e 2024, que colocou o país abaixo do limite de 2,5% da população em situação de subnutrição. O marco representa o retorno do país a um patamar de segurança alimentar após o retrocesso iniciado em 2018 e agravado nos anos seguintes.
Para Lindbergh, o feito não é apenas simbólico, mas comprova a eficácia das políticas sociais implementadas desde o início do governo Lula 3. “Hoje, sob o governo Lula 3, o Brasil saiu novamente do Mapa da Fome. O número de brasileiros em risco de subnutrição caiu de forma expressiva e quase 1 milhão de famílias superaram a linha da pobreza e deixaram o Bolsa Família. É a força de um Estado que volta a cuidar de seu povo”, destacou.
O líder petista também defendeu o papel estruturante do Bolsa Família e rebateu críticas que associam o programa à dependência estatal. “O Bolsa Família não é esmola nem dependência, é investimento na nossa maior riqueza: o povo brasileiro. O programa assegura dignidade, saúde, educação e cria condições para que cada família possa caminhar em busca da felicidade”, afirmou. “É um sistema de promoção das potencialidades humanas e os resultados estão aí para provar”.
Fonte: Brasil 247
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