quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Durante baderna bolsonarista no Congresso, deputado Bilynskyj invade e senta à mesa da Câmara

Episódio se soma a outro ocorrido no mesmo dia, na Comissão de Direitos Humanos, quando o parlamentar ocupou uma cadeira da Mesa da comissão por 20 minutos

Paulo Bilynskyj sentado na Mesa da Câmara (Foto: Reprodução)

O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) voltou a protagonizar cenas de desordem na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (6), ao se sentar em cima da Mesa Diretora do plenário da Casa durante a confusão promovida por parlamentares bolsonaristas em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O gesto, considerado uma afronta simbólica ao decoro parlamentar, ocorreu enquanto a oposição tumultuava a sessão e impedia o andamento normal dos trabalhos legislativos.

Na cena registrada por câmeras da Casa, parlamentares discutiam em volta da Mesa Diretora, quando Bilynskyj subiu e se sentou sobre a estrutura, num ato interpretado por colegas como falta de respeito às instituições democráticas.

O episódio se soma a outro ocorrido no mesmo dia, na Comissão de Direitos Humanos, quando Bilynskyj ocupou de forma irregular uma cadeira da Mesa da comissão por cerca de 20 minutos, em mais uma tentativa de protesto contra o que ele classificou como perseguição ao ex-presidente. “O motivo da minha permanência na Mesa é uma questão chamada paridade de armas, que diz respeito à defesa nos mesmos termos e com a mesma intensidade do ataque”, declarou o parlamentar.

A ocupação da mesa na comissão gerou protestos de governistas. “O senhor não foi eleito para estar na Mesa”, disse Tadeu Veneri (PT-PR). Bilynskyj respondeu de forma desafiadora: “Me retire.” O presidente da comissão, deputado Reimont (PT-RJ), afirmou que não acionaria a Polícia Legislativa para não constranger os agentes, ressaltando o desrespeito do gesto.

Fonte: Brasil 247

Hospital da Acea realizou 518 cirurgias em 30 dias


Foto: Divulgação


Nesta sexta-feira, dia 7 de agosto, o Hospital Torao Tokuda, também conhecido como “hospital da ACEA”, completou 30 dias de funcionamento, com um saldo de 518 cirurgias pelo Programa Opera Paraná, mantido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Desde o início da construção do prédio em área da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (ACEA), foram 17 anos de espera pelo efetivo funcionamento do hospital. O secretário de estado da saúde, o médico Beto Preto, que acompanhou pessoalmente, no início de julho, as primeiras cirurgias no “Torao Tokuda”, se manifesta satisfeito com o atendimento integral do hospital, que vem realizando centenas de cirurgias em diversas especialidades.

“O hospital está funcionando seis dias por semana, com quatro centros cirúrgicos, e uma renomada equipe de médicos, atendendo pacientes de Apucarana, Arapongas e de todo o Vale do Ivaí, com atendimento 100% SUS e sem ônus para os municípios. ”, comemora o secretário Beto Preto.

Conforme ressalta o diretor da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, Lucas Leugi, pacientes que esperavam há dois, três ou até quatro anos nas filas por cirurgias, agora estão sendo atendidos, gradativamente, reduzindo a fila de espera por cirurgias eletivas (não emergenciais).

Com um investimento de aproximadamente R$ 20 milhões em reformas e adequações no prédio – com área construída de 5 mil quadrados -, além de equipamentos e mobiliário, o Instituto Santa Clara, assumiu a gestão do hospital. “A partir de agora, o hospital poderá realizar até 700 cirurgias ao mês”, anuncia o diretor administrativo do Hospital Torao Tokuda, Diego Domingues.

O secretário de saúde Beto Preto agradece a diretoria da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), que representa a colônia nipônica de Apucarana, pelo acordo celebrado, viabilizando o funcionamento do hospital. Ele cita ainda o importante apoio do advogado Luis Carlos Leitão e do médico Hélio Kissina na intermediação do acordo firmado com a Acea.

Fonte: Assessoria de imprensa

STM declara a perda de posto e patente de tenente-coronel do Exército Brasileiro

O militar foi condenado definitivamente à pena de 4 anos e 6 dias de reclusão pela prática do crime de estelionato majorado

     STM (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O Superior Tribunal Militar (STM) declarou, por unanimidade, a indignidade para o tenente-coronel da Reserva do Exército Nilton Antônio Lima Mautone para o oficialato de um tenente-coronel da reserva remunerada do Exército Brasileiro, determinando a perda de seu posto e patente. Ele foi condenado definitivamente à pena de 4 anos e 6 dias de reclusão pela prática do crime de estelionato majorado, em continuidade delitiva.

Conforme os autos, ele teria ludibriado cinco militares com falsas promessas de rendimentos elevados em um suposto empreendimento imobiliário. Aproveitando-se da confiança inerente às relações de camaradagem e hierarquia militar, o oficial induziu as vítimas a contrair empréstimos junto à Associação de Poupança e Empréstimo (Poupex), com a promessa de devolução dos valores — cerca de R$ 800 mil — em até 30 dias, acrescidos de juros entre 7% e 10%.

A decisão acolheu a Representação para Declaração de Indignidade ou Incompatibilidade para o Oficialato, prevista na Constituição Federal, proposta pelo Ministério Público Militar (MPM). Conforme a Carta, pode perder o posto e a patente o oficial das Forças Armadas condenado a pena superior a dois anos de prisão, com trânsito em julgado.

Segundo a denúncia, o esquema foi desmantelado pela Polícia Federal no contexto da Operação Söldner, que apurava a atuação de uma organização criminosa internacional voltada ao contrabando de minérios e pedras preciosas. Na época, o tenente-coronel exercia a função de subcomandante da 7ª Circunscrição do Serviço Militar, e utilizou sua posição hierárquica para convencer dois tenentes-coronéis, um capitão e um primeiro-tenente, todos do Exército, a investirem em um projeto de compra e posterior loteamento de uma fazenda no interior do Tocantins.

Para o Ministério Público Militar, além de configurar grave infração penal, a conduta do oficial violou princípios fundamentais da ética, da lealdade, da camaradagem e do espírito de corpo, expressamente previstos no Estatuto dos Militares, comprometendo a honra e a disciplina das Forças Armadas. Diante disso, o órgão ministerial requereu sua exclusão do oficialato.

Ao julgar procedente a representação, o Plenário do STM entendeu ser incompatível a permanência do militar no quadro de oficiais do Exército Brasileiro, declarando sua indignidade e decretando, como consequência, a perda do posto e da patente.

A decisão também será comunicada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para fins de aplicação da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010).

Fonte: Brasil 247

Tarifaço de Trump atinge em cheio cidades de SP; veja as 10 mais afetadas


       O presidente do Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Ken Cedeno/Reuters

Entrou em vigor nesta quarta (6) a tarifa de importação de 50% aplicada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, após decisão do presidente Donald Trump. A medida, que combina uma nova sobretaxa de 40% com os 10% já existentes, afetará diretamente 906 municípios exportadores no Brasil, de acordo com levantamento do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar de uma lista com 694 produtos isentos, como suco de laranja, celulose e aviões da Embraer, a tarifa extra passa a incidir sobre itens como carne bovina, café, pescados e diversos produtos industriais embarcados a partir de hoje. O impacto será mais forte nas regiões com economias voltadas à exportação desses bens, especialmente em São Paulo.

No Estado, duas cidades lideram o ranking nacional de impacto: Piracicaba, com forte produção de máquinas e peças agrícolas, e Matão, conhecida pelas preparações de frutas. Juntas, respondem por quase US$ 1,8 bilhão em exportações para os EUA que agora estarão sob a nova tarifa.

A capital paulista e Guarulhos, segundo maior município do Estado, também figuram na lista. Outros municípios de perfil industrial e agroexportador, como Araraquara, Colina e Lins, também sofrerão impactos. Em todos os casos, os valores estimados consideram os segmentos incluídos na sobretaxa adicional, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Máquina agrícola no campo. Foto: Divulgação
O levantamento abrange os 30 principais produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos em 2024, analisando especificamente os segmentos atingidos pelo tarifaço decretado por Trump em 30 de julho. Alguns itens dentro dos grupos afetados podem ter exceções, o que torna os números estimativas e não valores absolutos.

Itens já taxados de forma uniforme, como aço, alumínio e madeira, pela Seção 232 da legislação americana, foram excluídos da análise. Abaixo, veja os 10 municípios paulistas mais afetados, com destaque para os produtos exportados e o impacto estimado em dólares:

  1. Piracicaba: Máquinas agrícolas e peças mecânicas; impacto estimado: US$ 1,3 bilhão
  2. Matão: Preparações de frutas e hortaliças; impacto estimado: US$ 519,7 milhões
  3. São Paulo: Máquinas e instrumentos mecânicos; impacto estimado: US$ 350,9 milhões
  4. Colina: Preparações de frutas e hortaliças; impacto estimado: US$ 328,5 milhões
  5. Guarulhos: Máquinas e aparelhos mecânicos; impacto estimado: US$ 308,8 milhões
  6. Pederneiras: Veículos e autopeças; impacto estimado: US$ 249 milhões
  7. Araraquara: Preparações de frutas e hortaliças; impacto estimado: US$ 248,6 milhões
  8. Suzano: Máquinas agrícolas e mecânicas; impacto estimado: US$ 194,6 milhões
  9. Jundiaí: Equipamentos elétricos e eletrônicos; impacto estimado: US$ 187,1 milhões
  10. Lins: Preparações de carne e pescados; impacto estimado: US$ 182,3 milhões
Fonte: DCM

VÍDEO – Bolsonarista Paulo Bilynskyj surta e agride repórter Guga Noblat na Câmara

 

Guga Noblat sendo agarrado pelo pescoço por Paulo Bilynskyj. Foto: reprodução

O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) protagonizou um episódio de violência nesta quarta-feira (6) ao agredir fisicamente o repórter Guga Noblat, do ICL Notícias, nos corredores da Câmara dos Deputados. A agressão ocorreu após o jornalista questionar o parlamentar sobre a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e as tarifas impostas por Donald Trump aos produtos brasileiros.

A tensão começou quando Bilynskyj, visivelmente irritado, respondeu às perguntas de Noblat com insultos: “Você tem ideia do que está acontecendo com o país ou só fica fazendo propaganda do Lula?”, disparou o deputado, chamando o repórter de “tchutchuca do Lula”.

Ao ser provocado por Noblat, que mencionou sua reputação violenta, o bolsonarista reagiu com agressão física, agarrando o pescoço do jornalista e exigindo que ele explicasse a insinuação.

“Se você faz o que faz com mulher, imagina o que faria comigo”, iniciou Noblat. “O que eu faço com mulher?”, questionou o parlamentar, apertando o pescoço de Guga.

O parlamentar seguiu com a tentativa de intimidação aproximando-se ainda mais do repórter e exigindo que ele falasse um episódio de violência.

A fama de Bilynskyj

O então delegado da Polícia Civil, que já atuava como influencer nas redes sociais, ficou ainda mais conhecido em 2020 após a morte de sua então namorada, Priscila Delgado Barrios, de 27 anos, dentro de seu apartamento.

A investigação concluiu que Priscila teria atirado no deputado por ciúmes e depois cometido suicídio. O caso foi arquivado em 2021, mas a família da vítima contesta a versão oficial e alega que Bilynskyj pode ter sido o responsável pela morte da modelo.

O deputado sobreviveu aos seis tiros, mas teve sequelas graves, incluindo a amputação do dedo médio da mão direita e perda de movimentos.

Fonte: DCM

Zambelli envia carta da prisão: “Nenhum ditador nos colocará de joelhos”


      Carla Zambelli

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), presa em Roma no fim de julho por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou nesta quarta-feira (6) uma carta manuscrita na qual afirma estar “forte e corajosa” e que “nenhum ditador nos colocará de joelhos”.

A mensagem foi publicada nos perfis do Instagram de seu filho, João Zambelli, de sua mãe, Rita Zambelli, e do advogado Fabio Pagnozzi. Cerca de uma hora depois, o conteúdo foi removido das redes.

“Às brasileiras e aos brasileiros de todo o mundo: a vida é um milagre, mas o maior presente é a liberdade de viver para nossa família, seja ela de sangue ou aquela que escolhemos”, escreveu a parlamentar.
Imagem
A carta de Zambelli

Zambelli afirmou ainda que mantém “a fé, a cabeça erguida e a consciência tranquila de alguém inocente”. E concluiu: “Tenham força, fé e coragem. O Brasil é um país abençoado e nenhum ditador nos colocará de joelhos”.

A deputada está presa no presídio feminino de Rebibbia, em Roma, onde dividem espaço 369 detentas — quase cem acima da capacidade. Ela foi capturada em um apartamento no bairro Aurélio, após quase dois meses foragida da Justiça brasileira.

A decisão do STF que determinou sua prisão também prevê multa diária de R$ 50 mil caso Zambelli utilize suas redes sociais ou as de terceiros. Além disso, a condenação impõe dez anos de prisão em regime fechado e perda do mandato parlamentar, já comunicada ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Na última sexta-feira (1º), a Corte de Apelação de Roma determinou que Zambelli continue presa enquanto corre o processo de extradição para o Brasil. A tramitação pode levar de um a dois anos, segundo especialistas.

Fonte: DCM

Golpista que sentou na “cadeira do Xandão” é condenado a 17 anos de prisão


   Fábio Alexandre de Oliveira sentado na cadeira de Alexandre de Moraes no 8/1. Foto: reprodução

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta terça-feira (5) o mecânico Fábio Alexandre de Oliveira, de 45 anos, a 17 anos de prisão por sua participação nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. A decisão, que seguiu o voto do relator ministro Alexandre de Moraes, considerou o réu culpado por cinco crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado e danos ao patrimônio público.

Fábio, morador de Penápolis (SP), foi filmado durante os ataques sentado em uma cadeira do STF enquanto proferia insultos a Moraes: “Cadeira do Xandão aqui. Aqui, ó vagabundo. É o povo que manda nessa p…a, ca…lho”.

Além da pena de prisão, ele terá que pagar R$ 30 milhões em danos morais coletivos, valor a ser rateado com outros condenados.
O ministro Moraes destacou a gravidade dos atos: “É extremamente grave a conduta de participar da operacionalização de concerto criminoso voltado a aniquilar os pilares essenciais do estado democrático de direito”.

Os ministros Cristiano Zanin e Luiz Fux também votaram pela condenação, mas com penas menores (15 anos e 11 anos e meio, respectivamente).

Os advogados do bolsonarista argumentaram pela absolvição, alegando falta de provas concretas sobre sua participação em associação criminosa. Eles defenderam que o mecânico apenas exercitou sua liberdade de expressão e que o vídeo foi uma “brincadeira” feita como “lembrança”. Em depoimento, Fábio afirmou não saber que as imagens estavam sendo transmitidas ao vivo.

Fonte: DCM

Municípios da 16ª RS confirmam adesão para receber soro antiescorpiônico

 

Fotos: Divulgação


Treze dos dezessete municípios da área de abrangência da 16ª regional de Saúde de Apucarana, acabam de assinar o termo de adesão para receber soros antiescorpiônicos e antiofídico. A entrega dos medicamentos já está sendo feita pela regional aos municípios, bem como as instruções de uso em casos de acidentes com escorpiões ou serpentes.

O tema foi amplamente discutido em recente reunião convocada pela Regional de Saúde, quando representantes dos municípios avaliaram o registro de muitos casos de acidentes com escorpiões e serpentes na região. A discussão entrou em pauta, devido a um acidente com escorpião amarelo, que resultou na morte de uma criança em Cambará.

O diretor da 16ª RS, Lucas Leugi, manifestou preocupação com o registro de muitos casos, principalmente com escorpiões. De janeiro a julho deste ano tivemos 11 notificações de acidentes com escorpiões em Apucarana. Em Arapongas foram 9 acidentes com escorpiões; e em Jandaia do Sul mais 10 casos.

Ele pontua que, felizmente, não houve óbitos na região de Apucarana, mas é preciso que todas as equipes da saúde pública dos municípios, disponham do soro antiescorpiônico e estejam orientadas e treinadas para agir com rapidez em situações de emergência”, alerta Lucas Leugi.

A partir de agora, está sendo ampliada a oferta de soros para cidades que mais distantes de Apucarana, como Grandes Rios, Borrazópolis e Faxinal, entre outras. As cidades que fizeram adesão precisam dispor de geladeiras científicas, além de técnicos treinados para atuar nestes casos.

No caso de picada de escorpião, quando a pessoa entra em contato acidental com o animal, ele ataca por se sentir ameaçado. A presença do escorpião se tornou mais frequente devido à expansão das áreas urbanas, ao desmatamento e ao aumento da produção de lixo sem o devido descarte adequado.

O soro antiescorpiônico, desenvolvido para tratar envenenamentos causados por picadas de escorpiões, é disponibilizado em hospitais de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) e também em algumas Unidades Básicas de Saúde. Na maioria dos casos, não há necessidade de utilizar o soro, mas a recomendação é sempre procurar – o mais rápido possível – atendimento médico e encaminhamento a um hospital de referência, principalmente no caso de crianças.


Fonte: Assessoria de imprensa

Brasil tem superávit comercial de US$7,075 bi em julho, acima do esperado

As exportações somaram US$32,310 bilhões no mês, uma alta de 4,8% em relação a julho de 2024

Contêineres no Porto de Santos (SP) 03/04/2025 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)


BRASÍLIA (Reuters) - A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$7,075 bilhões em julho, uma queda de 6,3% sobre o saldo apurado no mesmo mês do ano passado, mas acima do esperado por economistas, mostraram dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta quarta-feira.

As exportações somaram US$32,310 bilhões no mês, uma alta de 4,8% em relação a julho de 2024. As importações, por outro lado, cresceram 8,4%, totalizando US$25,236 bilhões.

Economistas consultados pela Reuters previam superávit de US$5,600 bilhões de dólares no mês.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o saldo comercial foi de US$36,983 bilhões, uma queda de 24,7% em relação ao observado no mesmo período de 2024. No período, as exportações somaram US$198,011 bilhões (+0,1%), e as importações, US$161,029 bilhões (+8,3%).

A indústria de transformação foi o setor que teve maior aumento de exportações no mês frente a julho do ano passado, de 7,4%, para US$17,577 bilhões, seguida pela indústria extrativa com alta de 3,6%, para US$7,418 bilhões. Já as exportações do setor agropecuário cresceram 0,3%, para US$7,189 bilhões.

As importações do setor de transformação saltaram 11,1% e as do setor de agropecuário avançaram 3,8%, enquanto as do setor extrativo caíram 29,2%.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters 

VÍDEO – Jornalista perde a paciência após Flávio comparar Bolsonaro a Mandela: “Se enxerga”


O jornalista Luiz Megale perde a linha ao vivo após Flávio comparar Bolsonaro com Nelson Mandela. Foto: Reprodução

O jornalista Luiz Megale perdeu a paciência ao vivo na Rádio BandNews com um post feito por Flávio Bolsonaro (PL-RJ) nas redes sociais, no qual o senador compara seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com o líder sul-africano Nelson Mandela. A reação viralizou na web.

A comparação, que soa como piada de mau gosto, ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar que o ex-capitão usasse tornozeleira eletrônica, em 18 de julho. Na ocasião, Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF).

“Desculpa, cara, não compara com o Mandela. Aí já é demais. Você ultrapassa um limite de sanidade”, disse Megale. “Ainda por cima saindo do Flávio Bolsonaro, Flávio Kopenhagen Bolsonaro, Flávio Queiroz Bolsonaro. Pelo amor de Deus, cara. Se enxerga.”

E continua: “Nelson Mandela comparado com teu pai, que usava lá o apartamento para ‘comer gente’. Menos, muito menos. Vem esse mané querer comparar Nelson Mandela com Jair Bolsonaro.”


A comparação de Flávio

Em longo texto no X, o filho “01” de Jair Bolsonaro invocou Mandela, pediu “força” ao pai e disse que a proibição do ex-capitão de falar com o filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é “símbolo do ódio que tomou conta de Moraes”.

O senador ainda disse que a ação da Polícia Federal não levou em conta o Mandela Day, celebração que ocorre em 18 de julho para celebrar o legado de Nelson Mandela.

“O ardil é tanto que faz exatamente no início do recesso parlamentar, quando Brasília está vazia. Mas seu cálculo certamente esqueceu de levar em conta que hoje, 18/Jul, é o Mandela Day. Dia em que o mundo celebra o símbolo de resistência e luta pela liberdade!”, escreveu.

“Não é uma coincidência apenas! Até os nossos adversários sabem da sua inocência, da sua honestidade.
E todos nós sabemos que você não merecia estar passando por isso. Deus vai te honrar, pai!”, acrescentou. Por fim, ele cita um provérbio bíblico: “os humilhados serão exaltados”.

Fonte: DCM

VÍDEO – “Brasil teria virado um pântano institucional sem ação de Moraes”, diz Gilmar


Os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Rosinei Coutinho/STF

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), saiu em defesa de Alexandre de Moraes, alvo de críticas após decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, e negou isolamento do magistrado na Corte. O decano afirmou nesta quarta (6) que o país teria mergulhado em um “pântano institucional” sem a atuação do colega.

“Não há qualquer isolamento [de Moraes em relação a outros ministros]. Tenho muito orgulho de tê-lo como colega. Já disse isso várias vezes: o Brasil teria se tornado um pântano institucional não fosse a ação de Moraes. O país deve muito à atuação dele durante todo esse período — da pandemia de Covid, do TSE, com todas essas questões como as fake news. É um trabalho desafiador”, afirmou.

Gilmar ainda mencionou as investigações sobre o plano de assassinato contra figuras do alto escalão. “Agora, planeja-se a morte do Lula, do vice-presidente Alckmin e de Alexandre de Moraes. Isso acaba de ser reconhecido, confessado pelo general Fernandes. Nós estamos falando de coisas extremamente sérias”, prosseguiu.

O magistrado afirma que a Corte tem lidado com temas graves, ao citar o plano golpista do ex-presidente e seus aliados, e não com “um passeio no parque”.


Gilmar nega “desconforto” no STF

O decano também disse que não há “nenhum desconforto” entre os ministros após a decisão de Moraes e que o colega tem “toda a confiança e apoio” dos demais magistrados da Corte.

“Seria inadmissível que nós, nas nossas pretensões comerciais, aceitássemos mudanças de entendimento da Suprema Corte americana. Isso seria impensável. Da mesma forma, isso também se aplica ao Brasil”, prosseguiu.

O magistrado ainda disse que as guerras tarifárias são “normais”, mas que não podem ser usadas para forças mudanças institucionais, como avalia ocorrer nas ameaças de Donald Trump contra o Brasil. Moraes foi alvo de sanções com base na Lei Magnitsky.

A declaração foi dada a jornalistas após evento da Esfera Brasil, em Brasília, nesta quarta (6).

Fonte: DCM

Extrema direita celebra suposto desejo de "saída" de Barroso do STF

Presidente do Supremo teria demonstrado frustração com divisões internas e pode antecipar saída da Corte

                     Luís Roberto Barroso (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

De acordo com reportagem do site Poder360, a presidência de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) chega à reta final marcada por um ambiente de tensão e frustração. O magistrado de 67 anos tem externado, mesmo que de forma discreta, seu desconforto com o atual cenário de fragmentação dentro da Corte. Ainda no comando do STF até o fim de setembro, quando será sucedido por Edson Fachin, Barroso tem atuado publicamente para suavizar a imagem de protagonismo concentrado no ministro Alexandre de Moraes, responsável pelos inquéritos mais sensíveis — entre eles, o que investiga a tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo a reportagem, pessoas próximas relatam que Barroso parece resignado diante do ambiente interno e não escondem a impressão de que ele pode antecipar sua saída do Supremo logo após deixar a presidência. Barroso é, entre os 11 ministros, quem tem maior conexão com os Estados Unidos. Possui imóvel declarado em Miami e já realizou estudos em Harvard.

Nessa linha, o influenciador bolsonarista Paulo Figueiredo, neto do último presidente da ditadura militar, João Figueiredo, já havia adiantado que o ministro pode ter seu visto de entrada nos EUA cancelado em breve. Figueiredo tem articulado junto com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) — que deixou o Brasil — uma série de sanções contra o Brasil junto ao governo de Donald Trump.

Nesta quarta-feira (6), o influenciador de extrema direita Rodrigo Constantino, que também se encontra nos EUA, usou as redes sociais para comemorar uma possível sanção contra Barroso. “Foge não, Barroso! Você merece uma Magnitsky também”, postou o bolsonarista em referência à reportagem sobre a possibilidade do magistrado deixar a Suprema Corte.

Com o fim da presidência, Barroso deverá integrar a 2ª Turma do STF, composta atualmente por ministros com os quais mantém pouca afinidade: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Nunes Marques e André Mendonça. Fachin também está nesse colegiado, mas deixará a cadeira ao assumir a presidência da Corte.

Caso Barroso opte pela aposentadoria antecipada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá indicar mais um ministro ao STF, além dos dois já nomeados em seu terceiro mandato: Cristiano Zanin e Flávio Dino. Quatro nomes despontam como possíveis sucessores, em ordem alfabética: Bruno Dantas (Tribunal de Contas da União), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União), Rodrigo Pacheco (senador pelo PSD-MG) e Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União).

Apesar do silêncio público dos ministros, nos bastidores a atuação de Alexandre de Moraes também é alvo de críticas. Cinco integrantes do STF ouvidos pela reportagem demonstraram incômodo com a condução de Moraes nos casos relacionados a Jair Bolsonaro (PL).

A decisão de impor tornozeleira eletrônica ao ex-mandatário já havia causado desconforto. A decretação da prisão domiciliar ampliou a tensão, considerada por muitos no Supremo uma medida precipitada. Moraes impôs a restrição antes do julgamento definitivo, previsto para setembro, quando Bolsonaro poderá ser condenado.

Outro fator que tem gerado inquietação entre os ministros é o temor de que membros do STF venham a ser alvos de sanções da chamada Lei Magnitsky, dos Estados Unidos. A legislação prevê punições severas, como bloqueio de bens e restrições econômicas, a indivíduos acusados de violar direitos humanos ou praticar corrupção.

Fonte: Brasil 247 com informações do Poder 360

Vizinhos de Bolsonaro relatam caos por conviver no mesmo condomínio: "podia levar de uma vez para a Papuda"

Desde a noite da última segunda-feira (4), o entorno da residência passou a ser monitorado por um forte aparato policial

Bolsonaro concede entrevista coletiva após prestar depoimento à Polícia Federal em Brasília - 05/06/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Moradores do condomínio de alto padrão onde vive o ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, têm manifestado insatisfação com os transtornos provocados após a decretação de sua prisão domiciliar. As reclamações foram feitas em um grupo de WhatsApp chamado “Assuntos Gerais Solar bsb”, formado por residentes do condomínio Solar de Brasília. As mensagens, reveladas inicialmente pelo UOL, mostram o incômodo crescente diante da movimentação intensa de apoiadores do ex-presidente na portaria do residencial.

Desde a noite da última segunda-feira (4), o entorno da residência passou a ser monitorado por um forte aparato policial e foi tomado por buzinaços, cornetas e aglomerações de bolsonaristas. O condomínio, localizado no Jardim Botânico, região nobre da capital federal, abriga casas de alto padrão com praças, parques e sistema de segurança controlado.

“Tá uma loucura aqui fora!! Quero chegar em casa. Buzinaço, polícia, corneta, um inferno”, desabafou um dos moradores às 23h16 no grupo. Outro acrescentou: “Se armarem acampamentos, estamos ferrados, ninguém entra mais.”

A atuação da Polícia Militar também foi criticada: “Um absurdo essa hora e essa confusão. Pior ver o tanto de polícia e não dispersam”, afirmou um participante. Em resposta, outro morador comentou que a permanência do ex-presidente no local poderia ser prejudicial à própria segurança do condomínio.

O tom das mensagens passou da preocupação para a ironia. “Podia levar de uma vez para a Papuda. Ele vai pra lá mesmo, não é? Ao menos dá logo sossego pra gente e pra mais 200 milhões”, escreveu um integrante do grupo às 23h41. A mensagem foi curtida por outros sete moradores.

Jair Bolsonaro teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após participar virtualmente de manifestações no domingo (3), pedindo anistia e atacando a Corte. O ex-presidente fez chamadas de vídeo em dois atos públicos: um na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, ao lado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e outro em São Paulo, com o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

Com a decisão do STF, Bolsonaro está impedido de sair de casa e só pode receber visitas previamente autorizadas pelo ministro. Ele mora com a esposa, Michelle Bolsonaro, em imóvel alugado no Solar de Brasília. Ambos trabalham atualmente no Partido Liberal (PL), comandado por Valdemar Costa Neto.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Aliado de Bolsonaro descarta impeachment de Moraes: “Impossível”


       Ciro Nogueira e Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro e atual presidente do Progressistas, afirmou nesta quarta (6) que o Congresso Nacional não tem votos suficientes para aprovar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar diz que o cenário político atual inviabiliza a proposta.

“Não assinei e não vou assinar o pedido de impeachment do ministro Alexandre. Porque é uma pauta impossível”, declarou ao portal Metrópoles. A medida necessita de 54 votos no Senado para avançar.

“Nós não temos 54 senadores para aprovar. E aqui fala uma pessoa que, durante meus 32 anos de mandato, se tornou muito pragmática. Não perco tempo com pautas que não vão ter sucesso”, prosseguiu Nogueira.

O senador também rebateu o argumento da oposição de que já teria obtido mais de 40 assinaturas para o pedido. Ele ressaltou que a prerrogativa de abrir o processo cabe exclusivamente ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). “Você pode chegar com 80 assinaturas, que não abre. É um poder do presidente do Senado”, avalia.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução

Parlamentares bolsonaristas vêm ocupando as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, exigindo que Alcolumbre paute o pedido de impeachment contra Moraes.

O senador também relembrou sua atuação no golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, para justificar sua avaliação. “Eu fui uma das pessoas responsáveis no impeachment da presidente Dilma, quando levei o Progressistas e os partidos de centro para vencer, quando nós tínhamos condição de vencer”, disse, indicando que não vê viabilidade semelhante no caso atual.

Ciro foi o primeiro parlamentar autorizado pelo STF a visitar Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em Brasília desde o início da semana. O encontro ocorreu na terça-feira (5) e teve caráter pessoal, segundo o senador.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles