domingo, 13 de julho de 2025

VÍDEO – Técnico do PSG agride jogador brasileiro do Chelsea

 

Luís Enrique, em confronto físico com o jogador João Pedro. Foto: Divulgação

Durante a final do Mundial de Clubes da FIFA deste domingo (13) o técnico do Paris Saint-Germain (PSG), Luís Enrique, agrediu o jogador João Pedro, do Chelsea, após o término da partida.

A confusão teve início quando João Pedro estava comemorando e foi empurrado pelo goleiro Gianluigi Donnarumma, o que gerou um confronto entre os dois. Em meio ao tumulto, o técnico espanhol perdeu o controle e deu um tapa no jogador brasileiro, aumentando ainda mais a tensão no ambiente.

O clima já estava quente durante a partida, com diversos desentendimentos em campo, incluindo a expulsão do jogador João Neves do PSG. A partida, que foi recheada de confrontos, teve como desfecho a conquista do Chelsea pelo título do Mundial de Clubes, com uma vitória imponente por 3 a 0 sobre os atuais campões da Europa.

O grande destaque da final foi o meia Cole Palmer, que teve uma atuação decisiva ao marcar dois gols e dar uma assistência no primeiro tempo, assegurando uma vantagem considerável para os ingleses antes do intervalo. O atacante João Pedro completou a vitória com o terceiro gol, confirmando a superioridade do Chelsea na partida.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

Licença acaba, mas Eduardo Bolsonaro segue nos EUA à espera de retaliação que não veio

 

Eduardo Bolsonaro


A licença de 122 dias concedida ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chega ao fim no próximo domingo, mas tudo indica que o parlamentar seguirá nos Estados Unidos. Desde o início do afastamento, Eduardo afirmou que só retornaria ao Brasil após uma “sanção” ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em sua declaração, Eduardo Bolsonaro deixou claro que seu exílio político voluntário estava vinculado à retaliação contra Moraes, a quem acusa de perseguição. Apesar das tensões diplomáticas envolvendo o ministro e o ex-presidente Jair Bolsonaro, nenhuma sanção efetiva foi aplicada pelo governo dos Estados Unidos até o momento.

Mesmo com recentes medidas hostis, como a sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros e declarações públicas de Donald Trump em defesa de Bolsonaro, o governo americano ainda não anunciou qualquer tipo de restrição ao ministro do STF. O gesto esperado por Eduardo segue ausente, o que põe em dúvida sua disposição de retornar.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de perfil, em close, cabisbaixo, com a mão no rostoO deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) – Reprodução

Nos bastidores, a permanência de Eduardo Bolsonaro nos EUA é lida como parte de uma estratégia coordenada com o bolsonarismo internacional, incluindo articulações com a extrema direita americana. O deputado também estaria atuando para influenciar decisões do Congresso norte-americano em relação ao Brasil.

Ao mesmo tempo, Jair Bolsonaro articula a candidatura de Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) ao Senado pelo Rio de Janeiro, como forma de manter influência política direta no Legislativo em meio à sua inelegibilidade. A movimentação faz parte do esforço do ex-presidente para manter o controle do PL e garantir palanques regionais em 2026.

Enquanto isso, Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, intensifica sua aproximação com Donald Trump. Ele tem dobrado a aposta na aliança com o ex-presidente americano, em contraste com sua postura mais moderada no trato com o STF, o que tem causado desconforto entre os aliados mais fiéis de Bolsonaro.

Fonte: DCM

Mulher de Eduardo Bolsonaro posta imagem desesperada do marido na madrugada

 

Heloísa Bolsonaro, mulher de Eduardo, descreve as noites do casal

Heloísa Bolsonaro postou uma foto de seu marido nas redes sociais. Eduardo Bolsonaro aparece sozinho, ao lado de uma fogueira, nas imediações de um motorhome, um gorro ridículo na cabeça, os olhos fixos no celular.

A legenda escrita pela esposa sugere uma madrugada de inquietação: “Indo dormir e flagrei ele pela janela, sozinho sem conseguir dormir, lá fora. Cabeça à (sic) milhão, o dia inteiro em ligações tensas, preocupações”.

A cena ilustra o desdobramento emocional de uma das maiores investidas antidemocráticas já articuladas por um parlamentar brasileiro no exterior.

O golpista Eduardo, um dos mentores da pressão junto ao governo Trump para interferir no Judiciário brasileiro, é consumido pelas próprias escolhas. A tentativa de usar tarifas econômicas como moeda de troca para proteger o pai réu e desestabilizar a democracia brasileira cobra seu preço — e não há fogueira que aqueça a alma de um golpista quem carrega esse fardo.

Enquanto Heloísa tenta humanizar o marido ao mostrar sua angústia, a imagem entrega um homem isolado, acuado, que talvez tenha finalmente compreendido a gravidade do que ajudou a orquestrar. Longe do Brasil e refém de suas próprios crimes, Eduardo parece perceber que traições não se resolvem com retórica ou frases feitas.

Quanto tempo Heloísa vai aguentar enquanto o sujeito a abandona em nome de tirar o sogro dela da forca? Como defender aquele porco que comanda seu marido?

A madrugada silenciosa contrasta com a tempestade política que ele ajudou a deflagrar. E agora, sem poder dormir, resta-lhe o peso da culpa — e o medo, talvez inevitável, de que sua história esteja apenas começando a desmoronar. Ele sonha com a cadeia.

Fonte: DCM

Trump é vaiado na final do Mundial de Clubes e imagem some às pressas do telão

 

Donald Trump com a mulher Melania e o presidente da FIFA, Gianni Infantino, na final do Mundial de Clubes

Durante a final da Mundial de Clubes neste domingo (13), no MetLife Stadium, em Nova Jersey, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi vaiado.

Trump apareceu nos telões do estádio pouco antes do hino nacional, mas a reação de parte da torcida foi negativa: xingamentos e assobios se espalharam pelo estádio, forçando os organizadores a trocar rapidamente a imagem exibida.

Trump era convidado de honra da final entre Chelsea e Paris Saint-Germain, reforçando sua proximidade com o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

Ambos vêm atuando juntos na preparação para a Copa do Mundo de 2026, que terá os EUA como um dos países-sede. No sábado, Infantino chegou a participar de uma rara coletiva de imprensa diretamente da Trump Tower, onde elogiou abertamente o presidente americano e sua suposta paixão pelo futebol.


Segundo Infantino, “a era de ouro do futebol de clubes global começou”, e afirmou que Trump teria até instalado uma trave no jardim da Casa Branca em seu primeiro mandato. O presidente da Fifa também destacou que Trump “abraçou de imediato” a ideia do novo formato da competição.

Apesar do esforço para posicionar Trump como entusiasta do futebol internacional, a recepção do público mostrou que sua presença ainda é marcada pelo ódio que ele desperta. A tentativa de capitalizar politicamente com o torneio não impediu as manifestações de rejeição.

Fonte: DCM

Camaro em alta velocidade mata piloto da Fórmula Truck e assessor de parlamentar


   Piloto da Fórmula Truck e assessor. Foto: Reprodução

O piloto de Fórmula Truck Márcio da Rosa, conhecido como “Márcio Limestone” ou “Piolho”, e o assessor parlamentar Roberto Cardoso, chamado de “Formigão”, morreram na noite de sábado (12) após um grave acidente na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba. Ambos estavam em um Camaro que colidiu com outro veículo, segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

O condutor do segundo carro envolvido na batida, identificado como Guilherme Rocha, chegou a ser socorrido pelo Siate, mas morreu no hospital no domingo (13). As causas do acidente ainda serão investigadas pelas autoridades competentes. As três vítimas eram moradores da cidade onde o acidente ocorreu.

Márcio da Rosa era figura conhecida no automobilismo nacional, com passagens marcantes na Fórmula Truck, categoria de corridas com caminhões de alta performance. A organização da competição lamentou sua morte em nota oficial, destacando sua trajetória como piloto aguerrido e amigo leal. A Prefeitura de Almirante Tamandaré também emitiu pesar, com o prefeito Daniel Lovato ressaltando a convivência pessoal com o piloto.

As mortes geraram grande comoção nas redes sociais e na comunidade esportiva. O acidente, envolvendo um carro esportivo de alta velocidade, reacende o alerta para os riscos nas rodovias da RMC. O caso segue sob apuração da PRE para esclarecer as circunstâncias exatas da colisão fatal.

Fonte: DCM

Chelsea goleia PSG e conquista Mundial com show de Cole Palmer e João Pedro

 

João Pedro fez terceiro gol. Foto: Reprodução

O Chelsea é o novo campeão do Mundial de Clubes após uma atuação dominante na final contra o Paris Saint-Germain, vencendo por 3 a 0 neste domingo (13). O destaque da decisão foi o meia Cole Palmer, autor de dois gols e uma assistência no primeiro tempo, que garantiu ampla vantagem para os ingleses ainda antes do intervalo.

Aos 22 minutos, Palmer abriu o placar aproveitando sobra após jogada de Malo Gusto. Pouco depois, ampliou com uma jogada individual, driblando a zaga do PSG e finalizando com categoria no canto. O jovem inglês, que vem se destacando em partidas decisivas, voltou a ser decisivo na final do Mundial.

O terceiro gol foi marcado pelo brasileiro João Pedro, que já havia sido o herói da semifinal contra o Fluminense. Ele recebeu um passe açucarado de Palmer e, com frieza, encobriu o goleiro Donnarumma, encerrando um primeiro tempo de absoluto domínio dos Blues sobre o time francês.

O PSG, com Marquinhos, Dembélé e companhia, não conseguiu reagir. Apático em campo, o time comandado por Luis Enrique sofreu com a intensidade e a velocidade do Chelsea.


Com o título, o Chelsea levanta o troféu do Mundial de Clubes pela segunda vez na história e reafirma sua força no cenário internacional. Já o PSG segue sem conquistar o torneio, mesmo com seu elenco estelar.

Fonte: DCM

Tarifaço de Trump implode candidatura de Tarcísio e expõe racha na direita, avalia Breno Altman

Para o jornalista, apoio de Trump ao clã Bolsonaro isola o governador paulista, que se vê pressionado entre seu mentor político e os interesses da elite

      (Foto: Reprodução )

Em sua página nas redes sociais, o jornalista Breno Altman afirmou que as recentes sanções econômicas anunciadas por Donald Trump contra o Brasil, interpretadas como uma retaliação do presidente dos EUA em defesa de Jair Bolsonaro, provocam um “rombo no casco” da pré-candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) à Presidência da República.

Segundo Altman, o governador de São Paulo fica agora em uma posição delicada, espremido entre a lealdade ao bolsonarismo, do qual foi criado politicamente, e as pressões da burguesia paulista, que teme os impactos das medidas sobre as exportações e a economia do estado.

“O tarifaço de Trump, em favor de Bolsonaro, compromete seriamente Tarcísio. Ele foi rifado por seu próprio padrinho político, que agora trabalha por uma candidatura do clã, seja de Eduardo ou Michelle Bolsonaro”, declarou Altman.

Fonte: Brasil 247

Senador bolsonarista quer proibir narguilé no Brasil

Projeto de lei do senador do Novo, Eduardo Girão, propõe banimento total do dispositivo e cita aumento do consumo entre jovens

      Eduardo Girão (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) apresentou um projeto de lei que propõe a proibição completa do narguilé em todo o território nacional. A proposta, registrada como PL 3267/2025, pretende alterar a Lei nº 9.294/1996 — que já restringe o uso de produtos fumígenos — para incluir o dispositivo, seus acessórios e insumos na lista de itens vetados no Brasil.

De acordo com reportagem do Congresso em Foco, a medida abrange desde a fabricação e comercialização até o transporte e o consumo do narguilé. Também seriam proibidas a exposição para venda, a publicidade e a distribuição de essências, carvões, filtros e demais componentes.

Segundo Girão, o projeto tem como objetivo conter o avanço do consumo entre adolescentes e jovens adultos, além de evitar prejuízos à saúde pública e aos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS). O senador cita dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) que apontam que uma única sessão de narguilé pode equivaler ao consumo de dezenas de cigarros em termos de nicotina, monóxido de carbono e metais pesados.

“O narguilé é uma porta de entrada para o tabagismo entre os jovens, com apelo visual e sabores adocicados que mascaram seus riscos reais”, argumenta Girão.

Além da questão sanitária, o parlamentar destaca o impacto econômico do tabagismo no país. De acordo com estudo citado na justificativa do projeto, para cada R$ 1 arrecadado com a indústria do fumo, o Brasil gasta cerca de R$ 5 no tratamento de doenças relacionadas, como câncer, problemas cardiovasculares e respiratórios. O projeto agora aguarda análise nas comissões do Senado.

Fonte: Brasil 247

Lindbergh denuncia Flávio e Bolsonaro por obstrução da justiça, associação criminosa e atentado à soberania

Líder do PT aponta atuação coordenada da família Bolsonaro em estratégia de guerra híbrida contra o Judiciário e pede prisão preventiva de Eduardo

Lindbergh Farias | Jair Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | REUTERS/Bernadett Szabo)

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), protocolou neste domingo (13) uma petição complementar no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando o aprofundamento das investigações contra a família Bolsonaro no Inquérito 4995 — que apura a organização de atos golpistas ligados aos ataques de 8 de janeiro de 2023. O documento requer a inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como investigados por crimes como coação no curso do processo, obstrução de Justiça, atentado à soberania nacional, ataque à liberdade de magistrado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa.

A petição reforça ainda o pedido de prisão preventiva do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), já investigado, sob alegação de novos elementos de prova que indicam sua liderança em ações externas para desestabilizar o Supremo e blindar os responsáveis pelos ataques de 8 de janeiro. Lindbergh acusa o parlamentar de operar como lobista da extrema direita internacional, buscando apoio nos EUA para enfraquecer instituições brasileiras.

Segundo o petista, o trio Bolsonaro protagoniza uma “nova fase do golpe”, travestida de chantagem econômica. Ele cita as recentes tarifas anunciadas por Donald Trump contra o Brasil como parte de uma estratégia orquestrada para pressionar o STF e tentar anistiar golpistas. Lindbergh também aponta como escandalosa a declaração de Flávio Bolsonaro à CNN Brasil, sugerindo que a suspensão das tarifas dependeria de anistia aos envolvidos nos atos golpistas — o que, segundo o deputado, configura uma tentativa de barganha com a soberania nacional.

“A estratégia é clara: pressionar o Judiciário de fora para dentro, usando o discurso patriótico como fachada para interesses estrangeiros”, afirmou Lindbergh em nota à imprensa. “Não estamos diante de simples discursos, mas de uma guerra híbrida com quintas-colunas infiltradas nas instituições.”

O parlamentar ainda solicitou ao STF a adoção de medidas cautelares como suspensão de passaportes, restrição de contatos com autoridades estrangeiras, monitoramento eletrônico e limitação das movimentações políticas e diplomáticas dos envolvidos. “O Brasil não é colônia. O Supremo não é refém. E a Constituição não será rasgada por chantagens vindas de fora ou de dentro”, concluiu.

Fonte: Brasil 247

Rui Costa compara filhos de Bolsonaro a sequestradores e critica apoio a tarifas dos EUA

Ministro da Casa Civil disse que vídeos da família Bolsonaro lembram cenas de sequestro e lamentou defesa de interesses estrangeiros contra o Brasil

Ministro da Casa Civil, Rui Costa (Foto: Agência Brasil )

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, fez duras críticas à família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (13), após a imposição de tarifas de 50% pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros. Segundo o ministro, os vídeos publicados por filhos de Bolsonaro, em apoio à medida anunciada por Donald Trump, se assemelham a cenas de filmes de sequestro. As declarações foram registradas em entrevista repercutida pela CNN Brasil.

“Eu vi os vídeos dos filhos dele [Jair Bolsonaro]. Parece aqueles vídeos de filmes de sequestradores. O cara começa a estipular a condição e diz: ou você só me paga, ou faz o que eu quero, pago o preço, ou vocês vão sofrer as consequências. Parece vídeo de sequestrador que impõe às famílias condições para devolver o seu ente querido”, afirmou Rui Costa.

A medida protecionista foi anunciada por Donald Trump na rede social Truth Social. Na postagem, o ex-presidente norte-americano justificou a retaliação econômica como um gesto de apoio a Bolsonaro, atualmente réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Nos Estados Unidos, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) celebrou publicamente a iniciativa de Trump.

Rui Costa lamentou o posicionamento da família Bolsonaro e disse que a postura ultrapassa os limites da ética e da lealdade institucional. “O que me entristece é ver brasileiros eleitos pelo povo trair o seu povo e defender outra nação, outro governo, em detrimento do nosso país”, declarou.

O ministro também resgatou críticas à condução do governo Bolsonaro durante a pandemia de covid-19. Para ele, o comportamento do clã bolsonarista agora remete a uma prática coercitiva: “Com certeza ficará registrado na história como uma lembrança triste, como ficou o governo deles. A lembrança que o povo tem é um governo que levou a 700 mil mortes de covid porque ele pregava outro absurdo que era não usar máscara, não se vacinar. E agora a gente está vendo coisa até pior, uma postura de sequestrador por parte da família deles”, disse.

Em resposta, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) rebateu as falas de Costa em entrevista à CNN Brasil, afirmando que o ministro da Casa Civil demonstra despreparo diante da situação internacional. “Fico impressionado com o amadorismo de Rui Costa. Está mais preocupado em culpar alguém do que resolver a grave situação que o Brasil se encontra, em parte por causa da catastrófica política externa de Lula”, afirmou. O senador ainda ironizou: “Ele prefere ver o Brasil ser taxado em 200% do que sentar como adulto na sala”.

A nova taxação norte-americana pode ter impactos significativos na economia brasileira, principalmente em setores exportadores. A repercussão política da medida, contudo, já se tornou um novo capítulo na disputa entre governo e oposição, acirrada pelos desdobramentos judiciais que envolvem o ex-presidente Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

Com jabuticaba e ironia, Lula usa fruto para criticar tarifas de Trump e defende diplomacia (vídeo)


Lula se reuniu neste domingo com o vice-presidente Geraldo Alckmin para finalizar os termos do decreto de retaliação

Presidente Lula (Foto: Reprodução)

Em meio à crescente tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou um tom irônico e bem-humorado ao comentar a decisão de Donald Trump de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

“Eu vou levar essa jabuticaba pra você, Trump, e você vai perceber que o cara que come jabuticaba de manhã, num país que só ele dá jabuticaba, não precisa de briga tarifária, precisa de muita união e muita relação diplomática”, declarou Lula em um vídeo publicado neste domingo (13) pela primeira-dama Janja da Silva nas redes sociais.

A fala ocorreu em meio às articulações do governo brasileiro para formular uma resposta à medida norte-americana, que afeta produtos de setores estratégicos como café, suco de laranja, carne bovina e petróleo.

Ainda neste domingo, Lula se reuniu em Brasília com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para finalizar os termos do decreto de retaliação. Segundo Alckmin, o documento deve ser publicado até terça-feira (15), estabelecendo medidas de reciprocidade contra os Estados Unidos.

No sábado (12), Lula já havia se manifestado publicamente sobre a questão, subindo o tom ao defender a soberania brasileira. "A Justiça brasileira precisa ser respeitada. Somos um país grande, soberano, e de tradições diplomáticas históricas com todos os países. O Brasil vai adotar as medidas necessárias para proteger seu povo e suas empresas", escreveu o presidente nas redes sociais.

Durante compromisso no Espírito Santo, na sexta-feira (11), Lula também afirmou que o Brasil responderá à ofensiva tarifária com base na Lei da Reciprocidade, dispositivo que autoriza a aplicação de medidas comerciais equivalentes contra países que prejudiquem o comércio nacional.

A decisão unilateral de Trump tem gerado reações em diferentes setores da política e da economia brasileira. O agronegócio, diretamente afetado, já pressionava o governo federal por uma resposta firme. Economistas e empresários, por sua vez, alertam para os impactos negativos da tarifa também para o consumidor norte-americano, como apontado pelo próprio Alckmin: "Essa medida prejudica não só o Brasil, mas também o consumidor americano."

A frase com a jabuticaba, fruta tipicamente brasileira e frequentemente usada como metáfora para situações que só ocorrem no Brasil, foi interpretada como um recado irônico, mas diplomático, de Lula a Trump. O gesto, ao mesmo tempo simbólico e provocativo, reforça o tom de resistência que o governo brasileiro pretende adotar nas negociações.

Enquanto isso, a expectativa é de que o decreto de retaliação brasileira traga medidas duras, mas alinhadas às regras internacionais do comércio, numa tentativa de pressionar Washington a rever sua decisão sem escalar o conflito a níveis mais graves.

Fonte: Brasil 247

Golpistas Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro ameaçam levar Alcolumbre e Motta à Casa Branca

 

Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro

O novo capítulo da chantagem dos golpistas Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, jagunços a serviço do ex-presidente Jair, expõe, com crueza, o nível de degradação institucional a que chegou a relação entre a extrema direita brasileira e o governo dos Estados Unidos sob Donald Trump.

Como um sequestrador, Figueiredo afirma em vídeo que “não há outro caminho” para acabar com as tarifas impostas ao Brasil em nome de livrar o chefão da Justiça.

Ele garante que pode levar Davi Alcolumbre e Hugo Motta diretamente à ala oeste da Casa Branca — a West Wing, onde fica o Salão Oval — para negociar uma saída.

“As vias diplomáticas dos senhores não funcionam mais”, diz ele, orgulhoso de ter sido, junto com Eduardo, “mais efetivo” que o Itamaraty. “É daqui pra baixo”.

O que está em curso é um projeto de extorsão internacional, em que um grupo de bandidos se apresenta como intermediário junto a um presidente estrangeiro em nome de interesses pessoais — não da República. Reportagem do New York Times expôs da articulação desses canalhas junto a Trump.


Um país está refém de criminosos que apresentam exigências que, no fim das contas, servem apenas à proteção de Jair Bolsonaro e seus acólitos.

Ao colocar os nomes de Alcolumbre e Motta nessa engrenagem, Figueiredo tenta envolver o Congresso Nacional numa manobra marginal. Estão farejando medo: há três dias, os presidentes do Senado e da Câmara soltaram uma nota covarde, afirmando que o Congresso Nacional está pronto para “agir com equilíbrio e firmeza” em defesa da economia.

Os traidores contam ainda com governadores oportunistas como Tarcísio, Caiado e Zema. O Estadão publicou editorial neste domingo (13) chamando essa turma de “marionetes” de Bolsonaro.

Esse tipo de declaração não apenas fere a soberania brasileira como expõe um modelo de conluio que replica métodos de organizações criminosas transnacionais. O PCC é amador perto deles.

A submissão de parte da direita brasileira a esse tipo de pressão revela um problema ainda mais profundo: o destino do país, sua política externa e sua economia estão sendo instrumentalizados por uma máfia disposta a tudo para blindar um réu.

Fonte: DCM

Estadão detona governadores que culpam Lula por tarifaço de Trump: “marionetes de golpista”

 

Tarcísio e Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, em SP. Foto: reprodução

O Estadão publicou editorial no domingo (13) criticando os governadores bolsonaristas que “aspiram à Presidência culpam Lula pela ameaça de tarifaço de Trump”. Há três dias, o jornal chamou Tarcísio de Freitas de sabujo de Bolsonaro

Segundo o Estadão, “é ultrajante a complacência de governadores como Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO) diante dos ataques promovidos pelo presidente dos EUA ao Brasil”.

Leia:

A direita brasileira que se pretende moderna e democrática, se quiser construir um legítimo projeto de oposição ao governo Lula da Silva, precisa romper definitivamente com Jair Bolsonaro e tudo o que esse senhor representa de atraso para o Brasil. Não se trata aqui de um imperativo puramente ideológico, e sim de uma exigência mínima de civilidade, decência e compromisso com os interesses nacionais.

O recente ataque do presidente americano, Donald Trump, às instituições brasileiras, supostamente em defesa de Bolsonaro, é só uma gota no oceano de males que o bolsonarismo causa e ainda pode causar aos brasileiros. A vida pública de Bolsonaro prova que o ex-presidente é um inimigo do Brasil que sempre colocou seus interesses particulares acima dos do País. (…)

Por razões óbvias, Bolsonaro não virá a público condenar o teor da famigerada carta de Trump a Lula. Isso mostra, como se ainda houvesse dúvidas, até onde Bolsonaro é capaz de ir – causar danos econômicos não triviais ao País – na vã tentativa de salvar a própria pele, imaginando que os arreganhos de Trump tenham o condão, ora vejam, de subjugar o Supremo Tribunal Federal e, assim, alterar os rumos de seu destino penal.

Nesse sentido, é ultrajante a complacência de governadores como Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO) diante dos ataques promovidos pelo presidente dos EUA ao Brasil. As reações públicas dos três serviram para expor a miséria moral e intelectual de uma parcela da direita que se diz moderna, mas que continua a gravitar em torno de um ideário retrógrado, personalista, francamente antinacional e falido como é o bolsonarismo.

Tarcísio, Zema e Caiado, todos aspirantes ao cargo de presidente da República, usaram suas redes sociais para tentar impingir a Lula, cada um a seu modo, a responsabilidade pelo “tarifaço” de Trump contra as exportações brasileiras. Nenhum deles se constrangeu por tergiversar em nome de uma “estratégia eleitoral”, vamos chamar assim, que nem de longe parece lhes ser benéfica – haja vista a razia que a associação ao trumpismo provocou em candidaturas mundo afora.

Tarcísio afirmou que “Lula colocou sua ideologia acima da economia, e esse é o resultado”, atribuindo ao petista a imposição de tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras aos EUA – muitas das quais saem justamente do Estado que ele governa. Classificando, na prática, a responsabilidade de Bolsonaro como uma fabricação, o governador paulista concluiu que “narrativas não resolverão o problema”, como se ele mesmo não estivesse amplificando uma narrativa sem pé nem cabeça.




Caiado, por sua vez, fez longa peroração, com direito a citação do falecido caudilho venezuelano Hugo Chávez, antes de dizer que, “com as medidas tomadas pelo governo americano, Lula e sua entourage tentam vender a tese da invasão da soberania do Brasil”. Por fim, coube a Zema encontrar uma forma de inserir até a primeira-dama Rosângela da Silva no script para exonerar Bolsonaro de qualquer ônus político pelo prejuízo a ser causado pelo “tarifaço” americano se, de fato, a medida se concretizar.

O Brasil não merece lideranças que relativizam os próprios interesses nacionais em nome da lealdade a um projeto autoritário, retrógrado e personalista. Até quando a direita brasileira permitirá ser escrava de um desqualificado como Bolsonaro? Não é essa a direita de um país decente. Não é possível defender o Estado Democrático de Direito e, ao mesmo tempo, louvar e defender um ex-presidente que incitou ataques às urnas eletrônicas, ameaçou as instituições republicanas, sabotou políticas de saúde pública e usou a máquina do Estado em benefício próprio e de sua família ao longo de uma vida inteira.

O Brasil precisa, sim, de uma direita responsável, madura e comprometida com o futuro – não de marionetes de um golpista contumaz.

Fonte: DCM

Tarifaço de Trump vira munição contra Eduardo Bolsonaro no STF; entenda

 

Eduardo e Jair Bolsonaro. Foto: TOMZÉ FONSECA/FUTURA PRESS
O anúncio do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, feito na sexta-feira (11), sobre a aplicação de uma sobretaxa de 50% a produtos brasileiros gerou repercussão no Brasil e no exterior. No entanto, a medida não deve alterar o curso do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), mas pode impactar o inquérito que envolve seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Com informações da Folha de S.Paulo.

A avaliação foi feita por ministros do STF, assessores, advogados ligados ao processo e pessoas próximas aos envolvidos. Eles entendem que a carta e as declarações de Trump podem reforçar a suspeita de que Eduardo atua politicamente nos Estados Unidos para interferir nas investigações que envolvem sua família, além de atacar instituições brasileiras.

Eduardo é investigado por suspeita de coação, obstrução de investigação e tentativa de abolir, de forma violenta, o Estado democrático de Direito. A Procuradoria-Geral da República (PGR) acredita que ele tenha articulado ações com autoridades americanas contra membros do Supremo, da própria PGR e da Polícia Federal. O inquérito, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, foi prorrogado por mais 60 dias para aprofundamento das diligências.

A sobretaxa anunciada por Trump foi apresentada como reação àquilo que ele chamou de “caça às bruxas” a Bolsonaro e a ordens de censura emitidas no Brasil contra plataformas digitais. O posicionamento vai ao encontro da narrativa de Eduardo, que tem acusado o ministro Moraes de violar direitos humanos ao censurar empresas e usuários nas redes sociais.

O deputado Eduardo Bolsonaro com o influenciador Paulo Figueiredo, em Washington. Foto: Reprodução X

No mesmo dia da medida comercial, Eduardo e o ex-apresentador Paulo Figueiredo — réu na investigação sobre tentativa de golpe — divulgaram uma carta defendendo que autoridades brasileiras evitem agravar o conflito com os Estados Unidos. Segundo o documento, o aumento tarifário seria resultado do diálogo que ambos mantêm com figuras ligadas ao governo Trump. Eles também indicam que sanções contra Moraes podem ser adicionadas ao pacote de retaliações.

Nos bastidores, fontes com conhecimento da investigação avaliam que as declarações públicas de Eduardo e sua articulação com lideranças estrangeiras fortalecem os indícios de que ele tenta influenciar processos judiciais no Brasil. No início do mês, Moraes já havia incluído um vídeo publicado por Eduardo na rede X como prova de interferência contínua na apuração sobre a tentativa de golpe.

Na última sexta-feira (11), o deputado condicionou qualquer tratativa sobre as tarifas à concessão de uma “anistia ampla, geral e irrestrita”. A publicação foi feita logo após o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se reunir com o chefe da embaixada americana Gabriel Escobar, e defender o diálogo como alternativa. Em depoimento à PF, Jair Bolsonaro foi questionado sobre quem financia Eduardo nos EUA e com quais agentes ele atua.

Apesar do ruído político gerado pelo gesto de Trump, ministros do STF afirmam que o processo contra Jair Bolsonaro seguirá conforme o cronograma previsto. A Primeira Turma do tribunal deve julgar, a partir de setembro, o núcleo principal da acusação feita pela PGR. A expectativa é encerrar o caso ainda em 2025, para evitar que interfira no calendário eleitoral de 2026.

Fonte: DCM

Como Chelsea e PSG se reinventaram após derrotas para times do Brasil no Mundial


Fabián Ruiz e João Pedro, respectivamente os destaques de PSG e ChelseaFOTO: ANGELA WEISS / AFP

Neste domingo, às 16h (horário de Brasília), Chelsea e Paris Saint-Germain se enfrentam na final do Mundial de Clubes no MetLife Stadium, em Nova York (EUA). Ambos chegam à decisão com campanhas marcadas por uma única derrota cada, ambas para clubes brasileiros durante a fase de grupos do torneio.

O Chelsea perdeu para o Flamengo por 3 a 1 na Filadélfia, classificando-se em segundo lugar no Grupo D. O PSG foi superado pelo Botafogo, mas avançou como líder do Grupo B e não sofreu mais gols após essa partida, mantendo a melhor defesa da competição.

A campanha inglesa ganhou força com o reforço de João Pedro, contratado durante o torneio por 55 milhões de libras. O atacante brasileiro marcou os dois gols da vitória sobre o Fluminense na semifinal, após o time eliminar o Palmeiras nas quartas com a ajuda de uma falha do goleiro Weverton.

O PSG cresceu ao longo do torneio com o retorno dos titulares e um estilo de jogo intenso, como destacou o zagueiro Lucas Beraldo. Com 19 atletas utilizados, Luis Enrique conduziu o time a vitórias sobre Inter Miami, Bayern de Munique e Real Madrid, com forte ênfase na atuação coletiva.

Fonte: DCM

PGR apresenta amanhã alegações finais em ação contra Bolsonaro e 7 réus por trama golpista

 

Jair Bolsonaro, General Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres, Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier E General Paulo Sérgio Nogueira. Fotomontagem: Reprodução/Focus Brasil

Até esta segunda-feira (14), a Procuradoria-Geral da República deve entregar as alegações finais na ação penal contra o grupo considerado o “núcleo essencial” da organização criminosa que tentou derrubar o governo em 2022. Entre os réus está o ex-presidente Jair Bolsonaro, que responde a acusações no Supremo Tribunal Federal (STF).

O documento apresentado pela PGR trará o resumo do processo e a posição do Ministério Público Federal sobre as acusações. Com isso, inicia-se o prazo para que os oito envolvidos na ação possam apresentar suas defesas por escrito antes do julgamento.

A denúncia contra os investigados foi protocolada em fevereiro deste ano. Em março, a Primeira Turma do STF autorizou o prosseguimento da ação penal. Desde abril, o caso passou por uma etapa de coleta de provas e depoimentos, que incluiu acareações e diligências complementares.

Além de Bolsonaro, fazem parte do grupo ex-integrantes do governo e das Forças Armadas, como o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Todos respondem por crimes que vão desde tentativa de golpe até organização criminosa armada.

O Procurador-geral da República Paulo Gonet, ao apresentar a denúncia na Primeira Turma do STF. Foto: Antonio Augusto/STF

As alegações finais são a última fase antes do julgamento, quando acusação e defesa apresentam por escrito seus argumentos, analisando as provas colhidas ao longo do processo. Os documentos são encaminhados ao STF para que os ministros da Primeira Turma possam avaliar o caso.

O prazo para entrega das alegações é de 15 dias e começa pela PGR. Em seguida, o tenente-coronel Mauro Cid, que firmou acordo de colaboração, terá o período para enviar sua manifestação. Depois disso, as defesas dos demais réus terão prazo conjunto para se posicionar.

Um dos réus, o general Walter Braga Netto, está preso, o que faz com que os prazos corram mesmo durante o recesso do Judiciário, que vai de 2 a 31 de julho. Após o término da fase de alegações, o processo estará pronto para ser julgado ainda neste segundo semestre.

No julgamento, os ministros decidirão se condenam ou absolvem os acusados com base nas provas apresentadas. A decisão será tomada pela maioria da Primeira Turma do STF, podendo ser questionada tanto pela acusação quanto pelas defesas por meio de recursos internos ao tribunal.

Fonte: DCM