domingo, 29 de junho de 2025

Bolsonaristas usam desculpas esfarrapadas para justificar o fiasco do ato na Paulista

Manifestação em defesa do líder da tentativa de golpe de estado em 8 de janeiro de 2023 flopou em São Paulo

Manifestação bolsonarista fracassa em São Paulo (Foto: Sputnik / Guilherme Correia)

A manifestação organizada neste domingo (29) na avenida Paulista em apoio a Jair Bolsonaro (PL) evidenciou o esvaziamento da base bolsonarista nas ruas. Apesar da mobilização intensa promovida pelo pastor Silas Malafaia, que organizou e financiou o evento, e da presença de figuras políticas influentes da extrema direita, o público presente foi significativamente menor do que em atos anteriores. Segundo dados do Monitor do Debate Político da USP, o pico de participantes foi de apenas 12 mil pessoas — menos de um terço dos 44,9 mil registrados em abril deste ano. A informação é da Sputnik Brasil, que acompanhou in loco a manifestação.

O evento ocorreu em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), com um trio elétrico estacionado na altura da rua Peixoto Gomide. Entre bandeiras do Brasil, de Israel e dos Estados Unidos, apoiadores empunhavam cartazes contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar da atmosfera de protesto, o clima era de constrangimento entre os aliados diante do número reduzido de presentes.

☆ Justificativas frágeis e discursos reciclados

Diante do evidente fracasso de público, líderes bolsonaristas recorreram a explicações pouco convincentes. O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) culpou a data e as dificuldades financeiras dos apoiadores: “É o penúltimo dia do mês, o nosso povo vem sempre pagando passagem, mais as despesas de Uber”, afirmou.

Silas Malafaia, por sua vez, tentou relativizar a baixa adesão, dizendo que “o número de participantes seria menos importante que o teor de seu discurso”. A tentativa de minimizar o fiasco, no entanto, contrastava com o objetivo central do ato: pressionar o STF no momento em que Bolsonaro é réu em múltiplas ações penais e articulava, informalmente, seu retorno ao cenário eleitoral de 2026.

☆ Discurso golpista velado e slogan trumpista

Em cima do palanque, Jair Bolsonaro reforçou seu discurso de vitimização, negou ter articulado qualquer tentativa de golpe — “Nenhuma arma foi apreendida. Que tentativa armada é essa?” — e voltou a pedir anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. “É o caminho da pacificação”, disse, fazendo referência à Constituição.

O ex-presidente também fez projeções eleitorais e mirou no Congresso: “Se me derem [...] 50% da Câmara e do Senado, eu mudo o destino do Brasil. E digo mais, nem preciso ser presidente”, declarou. Em outro trecho, evocou o slogan do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump: “Make Brazil Great Again” (“faça o Brasil grande de novo”), sinalizando mais uma vez sua aliança simbólica com a ultradireita internacional.

A defesa da maioria legislativa, segundo Bolsonaro, garantiria o controle de todo o Parlamento: “Com essa maioria, nós elegeremos o nosso presidente da Câmara, o nosso presidente do Senado, o nosso presidente do Congresso Nacional, a maioria das comissões de peso no Senado e na Câmara. Não interessa onde eu esteja, aqui ou no além, quem assumir a liderança vai mandar mais que o presidente da República.”

☆ Plateia esvaziada, palanque cheio

Apesar do público acanhado, o ato contou com a presença de quatro governadores bolsonaristas: Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Cláudio Castro (RJ) e Jorginho Mello (SC). Em seu discurso, Tarcísio atacou diretamente o Partido dos Trabalhadores: “O Brasil não aguenta mais o PT. Vamos dar essa resposta no ano que vem.”

Também presente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reforçou a tese de perseguição ao pai, chamando os processos contra o ex-presidente de “inquisitórios”.

☆ Lançamento informal de campanha

Embora inelegível, Bolsonaro usou o palanque para ensaiar sua volta ao jogo político com vistas a 2026. O ato funcionou como uma espécie de pré-lançamento informal de sua campanha, centrada na retórica antissistema, na mobilização de sua base evangélica e na pressão sobre o Judiciário.

Ao final, o fracasso de público demonstrou que, fora das redes sociais e da bolha ideológica, o bolsonarismo encontra dificuldades crescentes para mobilizar massas. A tentativa de criar um novo 7 de setembro esvaziou-se em pleno coração da avenida Paulista.

Fonte: Brasil 247

Líder do PL culpa jogo do Flamengo e fim do mês por fracasso em manifestação de Bolsonaro

Manifestação convocada pelo ex-presidente na avenida Paulista reuniu menos pessoas do que atos anteriores; levantamento apontou 12,4 mil participantes

Deputado federal Sóstenes Cavalcante, que protocolou o pedido de urgência para o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A manifestação organizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (29), na avenida Paulista, em São Paulo, registrou público visivelmente inferior ao de protestos anteriores ligados à direita. De acordo com levantamento do Monitor do Debate Político do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common, cerca de 12,4 mil pessoas estiveram presentes no momento de maior concentração, às 15h40. As informações são da Folha de S.Paulo.

A contagem foi feita por meio de imagens de drones e análise com inteligência artificial. Para efeito de comparação, o mesmo método estimou 44,9 mil pessoas no ato de 6 de abril na mesma avenida, e 18,3 mil na manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro, em 16 de março.

No trio elétrico, os próprios aliados de Bolsonaro reconheceram o esvaziamento da manifestação. À frente do Masp, o público não chegou a ocupar um quarteirão, enquanto do outro lado da avenida, na altura da rua Peixoto Gomide, o grupo se espalhava por pouco mais de dois quarteirões.

O deputado federal Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, atribuiu o menor quórum a fatores como o fim do mês e a realização da final da Copa do Mundo de Clubes, entre Flamengo e Bayern de Munique, no mesmo dia.

“Acho interessante quem fala que está mais esvaziado. Realmente, é o penúltimo dia do mês, o nosso povo vem sempre pagando passagem, mais as despesas de Uber”, afirmou o parlamentar.

Segundo ele, o início do período de férias escolares também pode ter desestimulado a participação de apoiadores. Apesar disso, Cavalcante fez uma provocação aos adversários políticos. “Mas faço um desafio à esquerda de colocar nas ruas um terço da quantidade de gente que nós colocamos.”

O evento foi encerrado por volta das 16h, logo após o discurso de Jair Bolsonaro. A manifestação teve como pauta principal a defesa do ex-presidente e críticas às decisões do Judiciário. Ainda assim, o esvaziamento da avenida Paulista neste domingo foi evidente mesmo entre os simpatizantes do ex-mandatário.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Ato de Bolsonaro na Paulista foi uma “derrota política”, diz Lindbergh Farias

Para o líder do PT na Câmara, baixa adesão e teor radical do protesto revelam enfraquecimento da mobilização bolsonarista

      Lindbergh Farias (Foto: Kayo Magalhaes / Câmara)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) classificou como um fracasso político o ato convocado por Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (29), na Avenida Paulista, em São Paulo. Em publicação nas redes sociais, o parlamentar destacou a baixa participação popular e o conteúdo ideológico do protesto como sinais de esvaziamento da força do ex-presidente e seus apoiadores.

Lindbergh destacou o que classificou como “delírios” na manifestação e criticou a postura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP)“No ato esvaziado da Paulista, teve reza, teoria da conspiração, ataques ao STF, defesa de golpistas e até pedido de sanções contra o Brasil. O governador de SP tentou posar de moderado trocando a camisa amarela pela azul, mas repetiu o roteiro: atacou o PT e exaltou Bolsonaro. Está no mesmo barco", criticou.

O deputado avaliou o evento como um sinal claro de enfraquecimento da base bolsonarista. "O ato foi uma derrota política. Bolsonaro e sua trupe golpista chega ao julgamento no STF com a menor capacidade de mobilização desde o 8/1."

Por fim, Lindbergh ironizou a mudança do lema do protesto — que passou de “Anistia Já” para “Justiça Já” — como uma admissão do fracasso da tentativa golpista. "O slogan virou ‘justiça já’. Porque até eles sabem: o golpe deu errado. Agora vem a Justiça. E não vai ter anistia pra golpista."

O ato na Paulista foi o sétimo convocado por Bolsonaro desde que deixou o Planalto e teve a menor adesão registrada, com 12,4 mil pessoas, segundo dados do Monitor do Debate Político, da Universidade de São Paulo (USP). A manifestação ocorreu às vésperas da conclusão da fase de instrução no STF da ação penal contra Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado.

 

Fonte: Brasil 247

Malafaia chama Moraes de “ditador” e diz que parte da direita é “prostituta e vagabunda”

Além de Malafaia e Bolsonaro, o ato contou com a presença de parlamentares e governadores


Durante manifestação realizada neste domingo (29) na Avenida Paulista, em São Paulo, o pastor Silas Malafaia fez duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a quem chamou de “ditador”. Ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Malafaia também atacou uma parcela da direita brasileira, que classificou como “prostituta” e “vagabunda”. As informações são do Metrópoles.

O pastor condenou decisões do STF relacionadas às investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Malafaia questionou a legalidade da prisão de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, afirmando que sua delação premiada seria inconsistente. “Ele [Moraes] pensou rápido: se eu prender o coronel Cid, a delação dele cai, e se a delação dele cai, toda a sustentação da denúncia do PGR Paulo Gonet, que está jogando a reputação dele na lata do lixo, está sustentada na delação fajuta do coronel Cid”, declarou.

Malafaia prosseguiu com críticas ao que considera passividade do Congresso em relação ao ministro do STF. “Por que esse homem não sai do STF com impeachment? Porque quem tem o poder para isso é o Senado. E aí vem a direita prostituta e vagabunda, que se vende”, disse. Em tom de advertência, completou: “Nós temos uma direita séria e verdadeira, mas grande parte dela é um monte de vagabundo vendilhão. Por isso que na eleição de 2026 nós não podemos errar o voto dos senadores.”

Apesar do tom agressivo, o evento — o sétimo convocado por Bolsonaro desde que deixou a Presidência — teve menor adesão em comparação a atos anteriores, reunindo 12,4 mil pessoas, segundo estimativa do Monitor do Debate Político da Universidade de São Paulo (USP).

Jair Bolsonaro chegou a São Paulo no sábado (28) e se hospedou na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Após o evento, a expectativa era de que ele retornasse a Brasília.

Além de Malafaia e Bolsonaro, o ato contou com a presença de parlamentares e governadores. Segundo o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), estiveram presentes 4 governadores, 7 senadores e 39 deputados federais, além de 5 deputados estaduais.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Ato pró-Bolsonaro fracassa e reúne público pequeno na Paulista

Manifestação reuniu apenas 12,4 mil pessoas segundo levantamento da USP

Ato com a presença de Bolsonaro na Av. Paulista (Foto: Reprodução / Redes sociais)

O protesto convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (29), em São Paulo, reuniu 12,4 mil pessoas, de acordo com estimativa do Monitor do Debate Político, coordenado pelos pesquisadores Márcio Moretto e Pablo Ortellado, da Universidade de São Paulo (USP). As informações são da CartaCapital.

A contagem, feita com apoio de inteligência artificial aplicada a imagens aéreas, atingiu seu pico às 15h40. Segundo o grupo, o método tem precisão de 72,9% e acurácia de 69,5%, com margem de erro de 12%. Isso significa que o público pode ter variado entre aproximadamente 10,9 mil e 13,9 mil pessoas. Ainda assim, trata-se de um número significativamente inferior ao da manifestação anterior, de 6 de abril, quando cerca de 45 mil pessoas ocuparam a mesma Avenida Paulista em defesa da anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Com o mote “Justiça Já”, o ato foi liderado pelo pastor Silas Malafaia, que, antes mesmo do início oficial, sinalizou que a adesão seria menor: “O número de participantes é menos importante do que o que vou dizer aqui”, afirmou ao microfone.

Além das faixas críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manifestantes exibiram bandeiras dos Estados Unidos e de Israel. O evento ocorreu 19 dias após Bolsonaro chamar de “malucos” seus apoiadores que montaram acampamentos em frente a quartéis do Exército após a vitória de Lula (PT) nas eleições de 2022 — comportamento que, à época, foi incentivado por setores do bolsonarismo.

 

 

 

Fonte: Brasil 247 com Carta Capital

Bolsonaro diz que é processado por “fumaça de golpe” e culpa esquerda pelo 8 de janeiro

“Um movimento mais do que claro orquestrado pela esquerda”, disse o ex-presidente sobre os atos golpistas

Jair Bolsonaro durante ato pró-anistia na Avenida Paulista, em São Paulo-SP, 6 de abril de 2025 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Em nova manifestação realizada neste domingo (29), na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a mobilizar seus apoiadores sob o slogan “Justiça Já”, em protesto contra os julgamentos de envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Durante seu discurso, Bolsonaro voltou a negar qualquer responsabilidade pelos ataques aos prédios dos Três Poderes em Brasília e classificou o processo por tentativa de golpe de Estado, atualmente em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), como “fumaça de golpe”. “Se alguém quebrou alguma coisa que pague. Agora, julgar e prender por baciada, isso não existe no nosso ordenamento jurídico”, declarou o ex-presidente.

Ele também repetiu a alegação de que os atos de 8 de janeiro teriam sido orquestrados pela esquerda: “Um movimento mais do que claro orquestrado pela esquerda. Lula não estava em Brasília. No dia anterior, foi para Araraquara, porque sabia o que iria acontecer. Tanto que as imagens de quase 200 câmeras sumiram. Tudo foi quebrado antes daquelas pessoas que parte estavam no acampamento chegaram”, disse Bolsonaro.

Ao tentar se desvincular das acusações, Bolsonaro citou medidas adotadas no fim de seu mandato como prova de uma transição pacífica. “Nomeamos dois comandantes de força a pedido desse cara que está no governo agora. Quem quer dar golpe nomeia comandantes a pedido do governo opositor?”, questionou, referindo-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “No dia 30, algo me fez sair do Brasil. Não era apenas para não passar a faixa? Jamais eu passaria a faixa para um ladrão”, completou.

Sem citar diretamente ministros do STF ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente também criticou decisões judiciais sobre os envolvidos nos ataques. “Que arma foi apreendida? Busquem as polícias legislativas da Câmara e do Senado. Nenhuma arma foi apreendida além de um estilingue e umas bolinhas de gude. Que tentativa armada é essa?”, ironizou. “Golpe se dá com forças armadas, com armamento, com o núcleo financeiro, com núcleo político, com apoio de instituições inclusive fora do Brasil. Que golpe é esse, meu Deus do céu?”

Fonte: Brasil 247

Inelegível, Bolsonaro diz que não precisa ser presidente “para liderar o país”

“Me deem 50% da Câmara e do Senado que eu mudo o destino do Brasil”, disse em ato esvaziado na Aveninda Paulista

    Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução / YouTube)

Durante ato esvaziado realizado neste domingo (29) na Avenida Paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que não precisa retornar à Presidência da República para exercer influência sobre os rumos do país. “Me deem 50% da Câmara e do Senado que eu mudo o destino do Brasil, nem preciso ser presidente”, declarou Bolsonaro em discurso a apoiadores. As informações são da CNN Brasil.

Inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o condenou por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2022, Bolsonaro sugeriu que sua liderança poderá ser exercida mesmo fora do cargo. Para ele, a chave está na formação de uma base parlamentar majoritária. “Se me derem isso, não interessa onde esteja, aqui ou no além, quem assumir a liderança vai mandar mais que o presidente”, disse, em referência ao papel estratégico do Congresso.

O ex-mandatário destacou que com maioria nas duas Casas legislativas, é possível eleger o presidente do Congresso, controlar comissões importantes e decidir o rumo de sabatinas para cargos públicos. “Maioria das comissões de peso no Senado e Câmara. Nas sabatinas decidimos quem prosseguirá”, afirmou, sinalizando a intenção de manter influência política por meio do Partido Liberal (PL), do qual continua presidente de honra.

“Apelo aos três poderes da República: sentem e conversem, pacifiquem o Brasil. Não quero crer que seja vingança de uma pessoa ou de outra. Queremos um Congresso altivo, um STF respeitado, Executivo trabalhando para o bem-estar do povo”, declarou.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Bayern despacha Flamengo e vai às quartas de final do Mundial

 

Primeiro gol do Bayern de Munique contra o Flamengo nas oitavas de final do Mundial de Clubes. Foto: PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP

O Bayern de Munique garantiu neste domingo (29) a vaga nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa ao vencer o Flamengo por 4 a 2, em Miami.

Os alemães abriram o placar com menos de dez minutos de jogo e dominaram o rubro-negro na maior parte da partida. Agora, o time bávaro enfrentará o Paris Saint-Germain no próximo sábado (5), em Atlanta.

Logo aos 4 minutos, o Bayern abriu o marcador com um gol contra de Pulgar após escanteio cobrado por Kimmich.

Pouco depois, Harry Kane ampliou com um chute de fora da área. O Flamengo reagiu aos 32 minutos com Gerson, que acertou uma bomba de fora da área. Mas a reação durou pouco: Goretzka marcou o terceiro do time alemão aos 40 minutos, ainda no primeiro tempo.

A escalação do Flamengo teve Arrascaeta como titular, com a zaga formada por Léo Ortiz e Léo Pereira.

No ataque, Luiz Araújo e Plata foram os principais nomes, enquanto De La Cruz e Bruno Henrique começaram no banco. O técnico manteve o esquema usado na vitória contra o Chelsea, mas a intensidade exigida contra o Bayern acabou sendo determinante no resultado.


O técnico rubro-negro optou por não utilizar nomes como Bruno Henrique logo de início. A defesa, com Wesley e Alex Sandro nas laterais, teve dificuldades em conter as investidas do time alemão. O goleiro Rossi ainda evitou que o placar fosse mais elástico com ao menos duas boas defesas no segundo tempo.

Com a vitória, o Bayern enfrenta o PSG, que goleou o Inter Miami por 4 a 0 também neste domingo. A partida das quartas de final está marcada para sábado (5), às 13h (horário de Brasília), no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta. O vencedor avança para a semifinal do torneio, que reúne os principais clubes das confederações continentais.


O Flamengo, eliminado nas oitavas, encerra sua participação no torneio com uma vitória, um empate e uma derrota. O clube carioca agora volta suas atenções ao Campeonato Brasileiro e à sequência da temporada nacional.

Fonte: DCM

Ao lado de Bolsonaro, Tarcísio ataca Lula e volta a defender anistia a golpistas

Em seu discurso, governador de São Paulo falou em “dar uma resposta” ao governo Lula nas eleições de 2026

         Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas (Foto: Reprodução / Redes sociais)

Durante manifestação realizada neste domingo (29) na Avenida Paulista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e direcionou críticas contundentes ao governo Lula (PT). As declarações ocorreram durante o ato “Justiça Já”, que reuniu apoiadores da extrema-direita e aliados políticos do ex-presidente. As informações são da Folha de S.Paulo.

“A gente está aqui para pedir justiça, pedir anistia, pedir a pacificação”, afirmou Tarcísio, em discurso breve. Embora não tenha feito menções diretas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o governador questionou, mais uma vez, a inelegibilidade de Bolsonaro, afirmando que o ex-presidente é alvo de uma “injustiça”.

Tarcísio, que foi ministro da Infraestrutura durante o governo Bolsonaro, voltou a afirmar que nunca ouviu seu ex-chefe defender atos antidemocráticos — mesmo tendo silenciado durante transmissões em que Bolsonaro atacou as urnas eletrônicas e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O governador paulista também aproveitou o ato para intensificar críticas ao atual governo federal. Citou prejuízos nos Correios, voltou a falar em corrupção e puxou um coro contra o PT: “Fora, PT”, gritou, em meio a aplausos da multidão. Em tom claramente voltado às eleições de 2026, afirmou: “O Brasil não aguenta mais a corrupção, o governo gastador, o juro alto. Vamos dar uma resposta no ano que vem”.

Mesmo cotado como um dos principais nomes da centro-direita para a disputa presidencial, Tarcísio tem reiterado que não pretende se candidatar ao Planalto.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também presente no evento, elevou o tom ao colocar o indulto ao pai como condição para apoiar qualquer presidenciável em 2026. “O candidato vai ter que brigar com o STF por isso, se necessário, até com o uso da força”, afirmou à Folha neste mês.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Pastor critica ato de Bolsonaro e alerta para uso eleitoral da fé

Daniel Batista, do movimento Igreja Sem Política, denuncia distorção do conceito de justiça por lideranças evangélicas ligadas à direita

     (Foto: Isac Nóbrega/PR | Gov SP)

Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta semana, o pastor Daniel Batista, fundador do movimento Igreja Sem Política, fez duras críticas ao ato promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, marcado para este domingo (29) na Avenida Paulista. A manifestação, organizada sob o lema “Justiça Já”, reúne políticos, líderes religiosos e apoiadores da direita cristã. As informações são portal O Fuxico Gospel.

Para Batista, a proposta do evento é menos sobre justiça e mais sobre mobilização eleitoral. “Essas convocações de rua visam a eleição do ano que vem. Eles estão trabalhando por poder e influência”, afirmou. Segundo ele, o uso da palavra “justiça” fora de seu contexto teológico é uma forma de manipulação da fé cristã: “O termo justiça no Evangelho de Cristo é usado para proclamar a vida redentora dele. Jamais poderia ser aplicado para fins ideológicos e gestores”.

O pastor ainda criticou o que chama de “cristianismo político”, classificando o movimento como uma “heresia moderna” e denunciando a instrumentalização do nome de Jesus para atender interesses partidários. “Esses caras estão cumprindo a agenda do diálogo inter-religioso, usando causas sociais para unir católicos e evangélicos. Estão vendendo a ideia de que a redenção agora não vem mais pela cruz, mas por meio do Estado, por partidos e candidatos”, declarou.

Daniel Batista alertou para o que vê como uma nova forma de idolatria política travestida de religiosidade. “Eles dizem que a Igreja precisa eleger os cristãos escolhidos por Deus para governar. Isso não é evangelho, é manipulação”, afirmou. Para ele, o lema Justiça Já representa um uso estratégico da linguagem bíblica com objetivos eleitoreiros.Com uma atuação cada vez mais visível nas redes sociais, o pastor tem se destacado como uma das principais vozes evangélicas contrárias à mistura entre fé e política partidária. Seu movimento, Igreja Sem Política, defende a separação entre religião e disputa por poder institucional. A proposta central do grupo é manter a integridade do púlpito longe das estratégias dos palanques.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal O Fuxico Gospel

Ato na Paulista dia 10 reunirá frentes populares em defesa de Lula e contra Congresso


Multidão toma a Avenida Paulista em apoio a Lula na caminhada da vitória. Foto: Divulgação

Movimentos sociais e partidos de esquerda articulados nas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo marcaram para o dia 10 de julho um ato unificado em frente ao MASP, na Avenida Paulista, em São Paulo. A mobilização ocorre em reação à recente derrota do governo no Congresso, que derrubou o decreto de aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), e tem como foco a defesa do governo Lula e críticas à atuação da direita no Legislativo.

O ato terá como uma das principais bandeiras a justiça tributária, com apoio à proposta do governo que isenta o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e prevê taxação sobre os mais ricos. Os organizadores também pretendem abordar temas como as altas tarifas de energia elétrica e a distribuição de emendas parlamentares.

Para o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), a mobilização representa um repúdio ao que ele chama de “boicote da direita no Congresso” às iniciativas populares do Executivo. “Não se trata só do IOF, mas de uma ofensiva articulada da extrema-direita contra as medidas sociais do governo”, declarou.

Segundo Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares, a manifestação também tem caráter simbólico ao contrastar o comportamento do Congresso com a aproximação popular do presidente. “Enquanto o Congresso age em favor dos ricos, Lula vai às favelas ouvir o povo”, disse, mencionando a visita do presidente à comunidade do Moinho, em São Paulo.

Fonte: DCM

PSG goleia Inter Miami e vai às quartas do Mundial com gols de João Neves e Hakimi

 

Português João Neves se destacou com quatro assistências em seus dois primeiros jogos pelo PSG . Foto: Franco Arland/Getty Images
O Paris Saint-Germain venceu com autoridade o Inter Miami por 4 a 0 neste domingo (29), no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta, e garantiu vaga nas quartas de final do Mundial de Clubes 2025. O grande destaque da partida foi o jovem português João Neves, que marcou dois gols. O lateral-direito Hakimi também brilhou com um gol e participação ativa no setor ofensivo.

A partida também marcou o reencontro de Lionel Messi com seu ex-clube. Atuando pelo Inter Miami, Messi teve atuação discreta e pouco pôde fazer diante da superioridade técnica dos franceses. Ao lado de Suárez, Busquets, Jordi Alba e sob comando de Javier Mascherano, o time americano foi completamente neutralizado.

O PSG avança às quartas de final após liderar o grupo B, com vitórias sobre Atlético de Madrid e Seattle Sounders. Já o Inter Miami, que havia avançado com dois empates e uma vitória sobre o Porto, se despede do torneio com uma atuação abaixo das expectativas.

Com o resultado, o PSG recebe R$ 72 milhões em premiação adicional, totalizando R$ 218,8 milhões acumulados no Mundial. O adversário da próxima fase será definido no confronto entre Flamengo e Bayern.

A atuação convincente reforça o favoritismo do PSG na busca por seu primeiro título mundial. O meio-campo eficiente, a consistência defensiva e a boa fase de jovens como João Neves indicam que o clube francês chega forte na reta decisiva da competição.

Fonte: DCM

Malafaia muda o discurso e tenta justificar fiasco de novo ato bolsonarista na Paulista

 

O pastor Silas Malafaia durante ato golpista do ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em fevereiro. Foto: Bruno Santos/Folhapres

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou à Avenida Paulista neste domingo (29) em mais uma tentativa de mobilização popular que, na prática, revelou o enfraquecimento do bolsonarismo.

O ato, convocado por aliados sob o lema “justiça já”, teve adesão visivelmente baixa e ocupou apenas um quarteirão da via, entre a rua Peixoto Gomide e o Masp, por volta das 14h — uma cena distante das promessas de multidões feitas por organizadores nos dias que antecederam o evento.

Desta vez, nem mesmo o discurso inflamado de anistia aos condenados pelo 8 de janeiro dominou a pauta.

O foco foi o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), com ênfase na delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

Mas nem isso bastou para atrair público ou figuras de peso.

Em comparação ao protesto de abril, que contou com a presença de sete governadores, a edição deste domingo reuniu apenas quatro — sinal evidente de retração até entre os aliados.

O pastor Silas Malafaia, principal articulador do ato, tentou contornar o esvaziamento visível com uma nova narrativa.

“Estamos aqui para marcar posição. É menos importante o número [de participantes] do que eu vou dizer aqui”, declarou em entrevista ao UOL. A fala contrasta com declarações anteriores do próprio Malafaia, que sempre exaltou números e previa público de “1 milhão de pessoas” para os eventos.

A mudança de tom evidencia o desgaste do grupo diante da realidade das ruas.

A baixa presença de apoiadores e a ausência da cúpula bolsonarista reforçam o cenário de isolamento político do ex-presidente.

O enfraquecimento das manifestações de rua tem sido acompanhado por dificuldades no Congresso: a proposta de anistia, antes defendida com entusiasmo, não foi sequer pautada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), apesar da pressão da bancada do PL.

Cada novo ato frustrado indica que a mobilização de massa que já foi símbolo do bolsonarismo perdeu o fôlego.

Com público reduzido, discurso repetido e presença política limitada, o evento deste domingo expôs mais uma vez o enfraquecimento do projeto político que, nos últimos meses, tem acumulado derrotas nas urnas, no Judiciário e agora, nas ruas.

Acompanhe ao VIVO a cobertura do DCM

Fonte: DCM

AO VIVO: Esvaziado, ato de Bolsonaro na Paulista perde força com críticas ao STF

 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro vão a ato na Av. Paulista, em São Paulo
Imagem: Miguel SCHINCARIOL / AFP
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou à Avenida Paulista neste domingo (29) em um novo ato convocado por seus aliados. Com o lema “justiça já”, a manifestação teve baixa adesão popular em comparação a eventos anteriores e ocupou apenas um quarteirão da via, entre a rua Peixoto Gomide e o Masp, por volta das 14h.

Diferente do protesto de abril, que reuniu sete governadores e propôs anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, o foco desta vez foi o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. O tom do evento girou em torno da contestação da legitimidade das investigações conduzidas pela Corte.

O pastor Silas Malafaia, principal organizador do ato, tentou minimizar o esvaziamento da manifestação. “Estamos aqui para marcar posição. É menos importante o número [de participantes] do que eu vou dizer aqui”, afirmou em entrevista ao UOL. Apesar da fala, o público visivelmente menor chamou atenção nas redes sociais e entre analistas políticos.

Entre os governadores, apenas quatro estiveram presentes: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC) e Romeu Zema (Novo-MG). O número ficou abaixo das participações em abril, sinalizando um recuo de figuras políticas diante da pressão judicial e do desgaste da agenda bolsonarista.

A proposta de anistia, que dominou os discursos em manifestações anteriores, perdeu força após a baixa adesão popular e a resistência no Congresso. A tentativa da bancada do PL de pautar a urgência do projeto foi ignorada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que não colocou o texto em votação.

Veja a cobertura ao vivo do DCM sobre o ato de Bolsonaro na Avenida Paulista:

Fonte: DCM