domingo, 29 de junho de 2025

Ao lado de Bolsonaro, Tarcísio ataca Lula e volta a defender anistia a golpistas

Em seu discurso, governador de São Paulo falou em “dar uma resposta” ao governo Lula nas eleições de 2026

         Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas (Foto: Reprodução / Redes sociais)

Durante manifestação realizada neste domingo (29) na Avenida Paulista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e direcionou críticas contundentes ao governo Lula (PT). As declarações ocorreram durante o ato “Justiça Já”, que reuniu apoiadores da extrema-direita e aliados políticos do ex-presidente. As informações são da Folha de S.Paulo.

“A gente está aqui para pedir justiça, pedir anistia, pedir a pacificação”, afirmou Tarcísio, em discurso breve. Embora não tenha feito menções diretas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o governador questionou, mais uma vez, a inelegibilidade de Bolsonaro, afirmando que o ex-presidente é alvo de uma “injustiça”.

Tarcísio, que foi ministro da Infraestrutura durante o governo Bolsonaro, voltou a afirmar que nunca ouviu seu ex-chefe defender atos antidemocráticos — mesmo tendo silenciado durante transmissões em que Bolsonaro atacou as urnas eletrônicas e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O governador paulista também aproveitou o ato para intensificar críticas ao atual governo federal. Citou prejuízos nos Correios, voltou a falar em corrupção e puxou um coro contra o PT: “Fora, PT”, gritou, em meio a aplausos da multidão. Em tom claramente voltado às eleições de 2026, afirmou: “O Brasil não aguenta mais a corrupção, o governo gastador, o juro alto. Vamos dar uma resposta no ano que vem”.

Mesmo cotado como um dos principais nomes da centro-direita para a disputa presidencial, Tarcísio tem reiterado que não pretende se candidatar ao Planalto.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também presente no evento, elevou o tom ao colocar o indulto ao pai como condição para apoiar qualquer presidenciável em 2026. “O candidato vai ter que brigar com o STF por isso, se necessário, até com o uso da força”, afirmou à Folha neste mês.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

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