Defesa foi feita após a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta, de colocar em votação a revogação do decreto do IOF nesta quarta-feira.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usou suas redes sociais para defender o decreto que eleva o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), afirmando que ele "corrige uma injustiça". “O decreto do IOF corrige uma injustiça: combate a evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e garantir os direitos sociais dos trabalhadores”, escreveu Haddad no X (antigo Twitter) nesta quarta-feira (25).
A defesa foi feita após a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de colocar em votação a revogação do decreto do IOF. No início da manhã, Haddad já havia se pronunciado sobre a necessidade de o Brasil evitar assumir novos compromissos fiscais com a atual taxa de juros. “Não devemos contratar novos gastos. Nenhum”, afirmou, reforçando que a Selic a 15% ao ano torna inadmissível o aumento de despesas neste momento.
A postura de Hugo Motta, que anunciou sua decisão na véspera por meio de uma postagem nas redes sociais, tem sido vista como uma reação do Legislativo à maneira como o governo tem conduzido a liberação de recursos parlamentares. A tendência é de o decreto seja derrubado com ampla margem, semelhante ao cenário de 16 de junho, quando a urgência do projeto foi aprovada no plenário, com votos favoráveis até mesmo de membros da base governista.
Além da possível revogação do decreto do IOF, a sessão desta quarta-feira também inclui a votação de um projeto que isenta do Imposto de Renda aqueles que recebem até dois salários mínimos, além de duas medidas provisórias: uma que destina até R$ 15 bilhões por ano do Fundo Social para habitação popular e outra que autoriza crédito consignado para trabalhadores do setor privado.
Fonte: Brasil 247