quarta-feira, 25 de junho de 2025

Em dia de votação na Câmara, Haddad defende alta do IOF: "corrige uma injustiça"

Defesa foi feita após a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta, de colocar em votação a revogação do decreto do IOF nesta quarta-feira.

        Fernando Haddad e Hugo Motta (Foto: Diogo Zacarias/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usou suas redes sociais para defender o decreto que eleva o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), afirmando que ele "corrige uma injustiça". “O decreto do IOF corrige uma injustiça: combate a evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e garantir os direitos sociais dos trabalhadores”, escreveu Haddad no X (antigo Twitter) nesta quarta-feira (25).

A defesa foi feita após a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de colocar em votação a revogação do decreto do IOF. No início da manhã, Haddad já havia se pronunciado sobre a necessidade de o Brasil evitar assumir novos compromissos fiscais com a atual taxa de juros. “Não devemos contratar novos gastos. Nenhum”, afirmou, reforçando que a Selic a 15% ao ano torna inadmissível o aumento de despesas neste momento.

A postura de Hugo Motta, que anunciou sua decisão na véspera por meio de uma postagem nas redes sociais, tem sido vista como uma reação do Legislativo à maneira como o governo tem conduzido a liberação de recursos parlamentares. A tendência é de o decreto seja derrubado com ampla margem, semelhante ao cenário de 16 de junho, quando a urgência do projeto foi aprovada no plenário, com votos favoráveis até mesmo de membros da base governista.

Além da possível revogação do decreto do IOF, a sessão desta quarta-feira também inclui a votação de um projeto que isenta do Imposto de Renda aqueles que recebem até dois salários mínimos, além de duas medidas provisórias: uma que destina até R$ 15 bilhões por ano do Fundo Social para habitação popular e outra que autoriza crédito consignado para trabalhadores do setor privado.
Fonte: Brasil 247

Lindbergh acusa Hugo Motta de 'provocação' ao pautar projeto do IOF: "grave erro"

Líder do PT na Câmara também disse que a decisão de Motta é uma tentativa de criar dificuldades para o governo Lula, visando as eleições de 2026

       Lindbergh Farias (Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados)

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), criticou duramente o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), após o anúncio da pauta de votação do projeto que revoga o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O parlamentar considerou a decisão de Motta um “grave erro”, dado que a semana está esvaziada devido às festas juninas e à ausência da maioria dos parlamentares. Para ele, a escolha do deputado bolsonarista Coronel Chrisóstomo (PL-RO) como relator da proposta foi uma verdadeira “provocação”.

“Designar o Coronel Chrisóstomo como relator, um bolsonarista histriônico, chega a parecer uma provocação desnecessária. Não existe espaço de diálogo algum”, disse Lindbergh, de acordo com o jornal O Globo. O anúncio da votação, feito por Motta em uma postagem no X (antigo Twitter) na noite de terça-feira (24), pegou o governo de surpresa. Lindbergh Farias expressou sua perplexidade com a falta de quórum para deliberar sobre o tema.

“Ele cometeu um grave erro. É uma temeridade o presidente Motta pautar um tema de tamanha importância sem que haja quórum em Brasília. Fico me perguntando o que motivou uma reunião ser convocada às 23h35”, ressaltou, de acordo com a reportagem.

Lindbergh também fez uma análise mais ampla sobre os desdobramentos da proposta, destacando as consequências para as finanças do governo. Segundo ele, a decisão representava mais uma tentativa de dificultar o trabalho do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já projetando as eleições de 2026. O parlamentar explicou que o governo havia conseguido R$ 30 bilhões dos R$ 50 bilhões necessários e contava com o IOF para fechar a conta. A revogação do imposto, segundo ele, comprometeria os R$ 12 bilhões restantes, criando um vácuo orçamentário.

“Agora, se derruba isso, de onde vão tirar os R$ 12 bilhões? Essa marcação de posição contra o governo, nesse momento, é muito ruim. Assim como é ruim antecipar o debate sobre 2026. Ele deve ser tratado em 2026”, afirmou. Ainda de acordo com a reportagem, Lindbergh também acusou setores do Congresso de tentarem inviabilizar o governo Lula, enfatizando que essa postura não seria tolerada.

“Vejo alguns setores tentando atrapalhar. Não é correto tentar antecipar o calendário eleitoral, como impondo a derrota ao governo e prejudicando todo o país. Nós não vamos aceitar que tentem paralisar o governo do presidente Lula”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

VÍDEO – Advogado de Braga Netto perde a linha após pedido negado em acareação; entenda

José Luís de Oliveira Lima, advogado de Walter Braga Netto, após acareação entre seu cliente e Mauro Cid no STF. Foto: Reprodução


O advogado do general Walter Braga Netto, José Luís de Oliveira Lima, se desesperou após a acareação entre seu cliente e o tenente-coronel Mauro Cid, realizada no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça (24). A audiência durou cerca de 1h50, foi conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes e teve o objetivo de esclarecer divergências nas versões dos dois réus no processo da trama golpista.

Após o término do confronto, o advogado expressou indignação pela negativa de sua solicitação para gravar o ato processual. Em um momento de frustração, ele afirmou que a defesa teve sua prerrogativa violada.

“Quero registrar que a defesa teve a sua prerrogativa violada. Todos os atos desse processo foram gravados e a opinião pública teve acesso. Neste caso, que é um ato processual fundamental, pegar os detalhes das falas de cada um… Esta defesa pediu que o ato fosse gravado, foi negado”, lamentou Oliveira Lima.

O pedido de gravação, tanto para o registro do confronto quanto para permitir que a defesa pudesse filmar, foi recusado, o que gerou revolta no advogado de Braga Netto. Segundo ele, a negativa de permitir a gravação comprometeu a transparência do ato processual, que ele considerou essencial para a defesa de seu cliente.

Fonte: DCM

Gleisi diz que derrubar decreto do IOF pode afetar emendas parlamentares

 

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Foto: Evaristo Sá/AFP

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta quarta (25) nas redes sociais que a derrubada do decreto do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) pode impactar diretamente a execução das emendas parlamentares.

Ela destacou que o novo decreto trouxe “ajustes necessários para a execução do Orçamento de acordo com o arcabouço fiscal aprovado pelo Congresso” e que qualquer alteração nesta medida resultaria em “novos bloqueios e contingenciamentos no Orçamento”, prejudicando programas sociais e investimentos.

“Quando falam em aumento de imposto, é preciso lembrar que o IOF para cartões internacionais era de 6,38% em 2022 e está sendo fixado em 3,5% pelo decreto, depois de duas quedas consecutivas na alíquota. No diálogo com o Congresso, o governo retirou ajustes que incidiriam sobre outras operações”, apontou.

A Câmara dos Deputados aprovou, na semana passada, a urgência do projeto, o que acelera sua tramitação. A articulação do governo tem tentado conversar com parlamentares e Gleisi afirma que “é hora de pensar primeiro no país, que precisa continuar crescendo e buscando justiça social e tributária”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se pronunciou sobre o tema, mas focou nas implicações econômicas e fiscais que a anulação do decreto traria para o país. O governo tem tentado encontrar uma solução para o impasse no tema.

“O decreto do IOF corrige uma injustiça: combate a evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e garantir os direitos sociais dos trabalhadores”, disse Haddad. O governo estima uma arrecadação de R$ 10 bilhões por ano com a medida.

A expectativa inicial era de arrecadar R$ 19,1 bilhões neste ano, mas as medidas anteriores sobre o tema tiveram reação negativa do mercado e de parlamentares, o que gerou novos decretos.

Fonte: DCM

Apucarana amplia diálogo com contadores e avança na modernização da gestão fiscal


A Secretaria Municipal da Fazenda promoveu nesta quarta-feira (25/06) um café da manhã com os profissionais de contabilidade. O objetivo é estabelecer um canal de comunicação permanente para solucionar de maneira ágil situações junto ao fisco municipal, que envolvem as empresas atendidas pelos profissionais.

Ainda neste ano, o Município implantará o Domicílio Eletrônico do Contribuinte (DEC), ferramenta que enviará notificações a cidadãos, empresas ou seus representantes legais. Simultaneamente, será criado um mecanismo de autoregularização de eventuais inconsistências fiscais, permitindo ao contribuinte corrigir problemas antes de ser autuado.

A abertura do encontro – que ocorreu no Salão Nobre da Prefeitura - foi feita pelo vice-prefeito Marcos da Vila Reis, representando o prefeito Rodolfo Mota. O prefeito cumpre agenda oficial em Florianópolis, onde ministra a palestra “Desafios na Gestão Municipal”, durante a 5ª edição do Summit Cidades 2025.

A presidente do Sindicato dos Contabilistas de Apucarana (SICAP), Mayra Landim, agradeceu pela iniciativa e destacou a importância desse espaço de diálogo. “É uma oportunidade para trazer sugestões, as nossas dificuldades do dia a dia e viabilizar uma forma de trabalho entre município e os contadores”, frisa Mayra.

A reunião foi coordenada pelo professor e secretário municipal da Fazenda, Rogério Ribeiro, que ressaltou a importância de construir soluções de forma colaborativa. Ele citou a presença de profissionais experientes no serviço público, como o professor Luiz Sérgio Hilário e o ex-prefeito João Carlos de Oliveira, ambos ex-secretários da Fazenda.


Durante o encontro, foram discutidos temas como o Domicílio Eletrônico do Contribuinte (DEC) e a implantação do mecanismo de autoregularização, Nota Fiscal Eletrônica, Código de Posturas e zoneamento, reativação do Conselho de Contribuintes e o atendimento a contadores mediante agendamento.

Conforme Ribeiro, a implantação do DEC está prevista no Código Tributário do Município desde 2023. “De acordo com a legislação, a adesão era opcional em 2024 e a partir de 2025 é obrigatória. No entanto, não houve uma orientação formal sobre o funcionamento da ferramenta. Agora, ela está pronta no sistema e, por isso, será dado um prazo aos contribuintes para adaptação”, explica.

AUTOREGULARIZAÇÃO - O DEC funcionará como um canal oficial de comunicação, enviando notificações e intimações a contribuintes e seus representantes legais. “Quando a fiscalização identificar alguma inconsistência nas declarações fiscais, as empresas serão notificadas para providenciar a regularização”, exemplificou Ribeiro.

Ele acrescentou que a atual gestão pretende alterar o Código Tributário para permitir a autoregularização, oferecendo ao contribuinte a oportunidade de corrigir irregularidades antes de ser autuado.

Outro tema abordado foi a reativação do Conselho dos Contribuintes. “Na área de trânsito, existe a Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI), que julga recursos contra multas em primeira instância. O Conselho dos Contribuintes funcionará de forma semelhante, atuando como instância recursal em notificações fiscais”, comparou o secretário.

Além da possibilidade de agendamento do atendimento, Ribeiro afirma que o Município está investindo em serviços online. “Em janeiro, a Prefeitura tinha 60 serviços online e hoje já estamos com 74 e a intenção do prefeito Rodolfo Mota é que a gestão atinja no mínimo 120 serviços online até dezembro”, projeta o secretário municipal de Fazenda.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Trabalho para içar o corpo de Juliana Marins termina após mais de 7 horas

 

Voluntários descem com o corpo da brasileira Juliana Marins — Foto: Reprodução

Após quatro dias de buscas no Monte Rinjani, na Indonésia, o corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi resgatado nesta quarta-feira (25). A operação, conduzida por equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas), durou mais de sete horas e enfrentou dificuldades como neblina intensa, terreno acidentado e variações bruscas de temperatura.

Juliana havia sido encontrada morta na terça-feira (24), após cair de uma trilha durante expedição no segundo maior vulcão do país. A ação mobilizou três equipes, incluindo o esquadrão Rinjani, especializado nesse tipo de missão. Parte do trajeto foi registrada por um montanhista voluntário que ajudou no resgate.

O corpo foi içado e levado em maca até a base de Sembalun, de onde seguiu de aeronave até o hospital Bayangkara. “Após a entrega oficial do corpo, os procedimentos seguintes ficam a cargo das autoridades e da família”, declarou o chefe da Basarnas, Marechal do Ar Muhammad Syafi’i.

Juliana, natural do Rio de Janeiro e moradora de Niterói, era formada em publicidade pela UFRJ e praticava pole dance. Ela fazia uma viagem pela Ásia quando decidiu realizar a trilha no Monte Rinjani, acompanhada de outros turistas.

A publicitária Juliana Marins sorrindo para a câmera, de boné e top sem alças, em foto em preto e branco
A publicitária Juliana Marins. Foto: Reprodução

Após escorregar em uma vala no sábado (21), caiu por uma encosta de 600 metros e só foi localizada dias depois. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e levantou críticas sobre a condução da excursão e a atuação da empresa contratada.

As equipes enfrentaram obstáculos como falhas nos equipamentos de escalada e informações desencontradas repassadas à família. No domingo, os socorristas chegaram a montar um acampamento próximo ao local da queda, aguardando condições melhores para concluir a operação.

Segundo relatos, a jovem ficou sem receber água, comida e abrigo térmico durante o tempo em que esteve à espera de socorro, agravando ainda mais a tragédia.

Juliana é mais uma vítima do histórico acidentado do Monte Rinjani. A trilha onde ela caiu já registrou ao menos 180 acidentes e oito mortes, segundo dados oficiais.

Fonte: DCM

Turista irlandês sobreviveu a queda de 200 metros na mesma trilha onde Juliana morreu

 

Paul Farrel na sombra de uma formação rochosa após conseguir acionar o resgate. Foto: Reprodução

O Monte Rinjani, conhecido por atrair trilheiros do mundo inteiro, voltou ao centro das atenções após a morte da brasileira Juliana Marins. Porém, esse não é o único caso recente de queda na montanha.

Em outubro do ano passado, o irlandês Paul Farrel, de 31 anos, sobreviveu após despencar cerca de 200 metros de um penhasco no mesmo vulcão e conseguiu acionar o resgate com o sinal do celular.

Farrel fazia trilha sozinho quando sofreu o acidente. Mesmo ferido, com cortes profundos pelo corpo e uma lesão no ombro, conseguiu ligar para um resort local pedindo socorro.

Uma equipe de resgate que já estava na área atendendo outro caso foi enviada ao local e o encontrou na sombra de uma formação rochosa. Aliviado ao ser salvo, o irlandês agradeceu aos socorristas. “Muito obrigado. Vocês salvaram minha vida. Eu nunca teria conseguido voltar sem vocês”.

Vídeos divulgados mostram o momento em que um socorrista desce de rapel até o local do acidente e é puxado de volta com a vítima. Em outro registro, Paul aparece acendendo um cigarro logo após ser resgatado.

A história contrasta com o drama enfrentado pela brasileira Juliana Marins, cujo corpo foi localizado apenas quatro dias após a queda, em uma operação de mais de sete horas.

Outros acidentes também marcaram o Monte Rinjani nos últimos anos. Em maio de 2025, o malaio Rennie Bin Abdul Ghani, de 57 anos, caiu em uma ravina de 80 metros e não resistiu.

Segundo testemunhas, ele ignorou o uso de cordas e se afastou do grupo. Em 2022, um jovem israelense de 19 anos também perdeu a vida durante uma escalada no local.

Vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. Foto: Parque Nacional do Monte Rinjani/Divulgação

Localizado na ilha de Lombok, o Monte Rinjani é o segundo ponto mais alto da Indonésia, com 3.726 metros de altitude. Apesar da beleza das trilhas e da vista do lago da cratera, as rotas exigem preparo físico e psicológico.

Mesmo com controle de acesso e presença de guias credenciados, o terreno acidentado representa riscos constantes para os visitantes.

De acordo com o chefe do Centro de Conservação de Rinjani, Yemen, muitos acidentes ocorrem entre turistas despreparados.

“É fundamental estar física e mentalmente preparado e nunca subestimar o desafio que o Rinjani representa”, afirmou à agência local Antara. O parque recebe entre 40 e 50 mil visitantes por ano, atraídos pela experiência de caminhar sobre um vulcão ativo.

Fonte: DCM

“Genocida”: brasileiros atacam presidente da Indonésia após morte de Juliana

 

A publicitária Juliana Marins sorrindo para a câmera, de boné e top sem alças, em foto em preto e branco
A publicitária Juliana Marins. Foto: Reprodução
A confirmação da morte de Juliana Marins no Monte Rinjani, na Indonésia, levou milhares de brasileiros a invadirem as redes sociais do presidente Prabowo Subianto e da Agência Nacional de Resgate do país. Juliana, de 26 anos, caiu durante uma trilha na sexta-feira (20), mas o corpo só foi alcançado por socorristas quatro dias depois. Os comentários criticam a demora no resgate e cobram explicações do governo local. “Quatro dias para ser resgatada”, disse um internauta.

Segundo o governo indonésio, as condições meteorológicas e a dificuldade de acesso dificultaram as operações. “Se não tem capacidade de resgate, essa trilha deveria ser proibida”, escreveu uma brasileira em postagem da agência Barsanas. Internautas chegaram a pedir boicote à participação da Indonésia na cúpula dos BRICS, marcada para julho no Brasil. “Presidente sem ação. Você não é bem vindo aos BRICS e ao Rio de janeiro“, disse um internauta. “Genocida”, afirmou outro.

Alguns também fizeram ameaças de morte “Se você vim pro Brasil eu mesmo te mato Prabowo seu genocida”. O governo brasileiro confirmou a morte e disse que prestará apoio à família. “Recebi com muita tristeza a notícia da morte de Juliana Marins […]. Quero expressar minha solidariedade à sua família — solidariedade que, tenho certeza, também é de todo o povo brasileiro”, escreveu o presidente Lula nas redes sociais.

Fonte: DCM

858 milionários são descobertos em programa de universidade gratuita

      Palestra do Programa Universidade Gratuita. Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom SC

Uma investigação do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE-SC) identificou 858 estudantes com patrimônio milionário que recebiam bolsas integrais nos programas Universidade Gratuita e Fumdesc. As bolsas são destinadas a pessoas em situação de vulnerabilidade, mas os dados levantados revelam fraudes envolvendo alunos que possuem carros de luxo, lanchas e imóveis avaliados em milhões de reais. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de cerca de R$ 324 milhões. Com informações do UOL.

Segundo o relatório, ao menos 15 mil estudantes omitiram informações de bens da família, enquanto outros 4,4 mil apresentaram renda incompatível com o perfil exigido. A investigação aponta ainda que empresas de consultoria podem estar ajudando candidatos a burlar os critérios de seleção. Universidades também são alvo da apuração, suspeitas de ignorarem as irregularidades. A Polícia Civil de Santa Catarina vai investigar possíveis crimes como falsidade ideológica e obtenção de vantagem indevida.

O governo estadual afirmou que, caso as fraudes sejam confirmadas, os benefícios serão cancelados e os valores devolvidos. A Secretaria de Educação informou ter solicitado ao TCE um relatório detalhado das inconsistências e prometeu reforçar os critérios de fiscalização. O programa, criado para promover inclusão social no ensino superior, exige que os beneficiados prestem serviços à comunidade ao final do curso.

Fonte: DCM com informações do UOL

“Não quis aprontar”, diz juiz investigado por soltar homem que quebrou relógio histórico no 8/1


                  O juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro.Foto: Reprodução

“O ministro pode ter certeza de que isso vai servir de aprendizado para que novas situações como essa não ocorram. Nunca tive a intenção de aprontar ou usurpar a competência”, afirmou o juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG), em depoimento à Polícia Federal nesta segunda-feira (23).

Ribeiro foi investigado por sua decisão de soltar Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de prisão pela sua participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, que ficou conhecido por quebrar o relógio histórico de Balthazar Martinot, um presente da Corte Francesa a Dom João VI, durante a invasão ao Palácio do Planalto.

Em 20 de junho, o ministro Alexandre de Moraes, relator das ações sobre os eventos de 8 de janeiro, anulou a decisão de soltura de Ferreira e determinou que o juiz fosse investigado. Ribeiro prestou esclarecimentos, explicando que sua decisão foi um “lamentável equívoco” e que não teve a intenção de desafiar o ministro ou o STF. Ele enfatizou que cumpre rigorosamente as determinações do Supremo e que o erro ocorreu devido a uma falha no sistema de registro do processo.
“Se eu soubesse disso, jamais teria proferido qualquer decisão. Nunca tive intenção de afrontar, de usurpar competência de quem quer que seja. Respeito todas as instituições”, afirmou Ribeiro. Ele detalhou que o processo de Ferreira foi registrado de forma equivocada em sua Vara e que, por esse erro, começou a tramitar como se fosse de sua responsabilidade.

O juiz também explicou que, em fevereiro deste ano, Moraes enviou um ofício solicitando um atestado de pena sobre Ferreira, e que a guia de recolhimento foi emitida de acordo com o sistema. No entanto, devido à falta de um campo específico no sistema, um novo processo foi aberto. Este erro levou à criação de um novo processo, que acabou sendo tratado como se fosse da competência da Vara de Execuções Penais de Uberlândia.

Fonte: DCM

Paramount deixa Libertadores e deverá encerrar transmissões na América Latina

Prédio da Paramount. Foto: Patrick T. Fallon/Getty Images
A Paramount deixará de investir em transmissões da Conmebol Libertadores e Sul-Americana a partir de 2027 e já busca vender ativos na América Latina. A decisão faz parte de um reposicionamento global após a compra da empresa pela Skydance, que deseja focar em mercados mais lucrativos. O contrato atual com a Conmebol vai até o fim de 2026, mas a companhia já avisou que não participará da próxima rodada de negociações.

Além de abandonar os direitos do futebol, a Paramount também reduziu seus investimentos em produções brasileiras. Séries como “Cenas de um Crime” foram engavetadas antes mesmo da estreia, e realities como “Rio Shore” podem não continuar em 2026. A empresa avalia que os custos de produção e manutenção não compensam diante da baixa audiência e retorno financeiro limitado.

Na Argentina e no Chile, a situação é ainda mais crítica. A Paramount tenta vender a Telefe e a Chilevisión, principais emissoras abertas nesses países, por pelo menos US$ 80 milhões cada. Sem compradores confirmados até agora, o grupo segue em retração na América Latina, priorizando apenas mercados onde suas operações dão lucro.

Fonte: DCM

Só um milagre? As chances do Flamengo contra o Bayern, segundo comentaristas


         Bruno Henrique, atleta do Flamengo. Foto: reprodução

O Flamengo terá pela frente o Bayern de Munique nas oitavas de final do Mundial de Clubes. O confronto acontece no próximo domingo (29), às 17h (horário de Brasília), no Hard Rock Stadium, em Miami. O vencedor encara PSG ou Inter Miami nas quartas. Para comentaristas esportivos, o time alemão é considerado favorito e encara a competição com seriedade, o que representa baixas chances de vitória e um desafio extra para o Rubro-Negro.

Durante o programa “Fim de Papo”, Alicia Klein afirmou que o Bayern “não tira o pé quando o jogo está valendo” e destacou o foco da equipe na competição. Juca Kfouri lembrou que o clube alemão faz parte da “primeira prateleira do futebol europeu” e que times brasileiros costumam ter dificuldades diante desse nível técnico. Já Paulo Massini foi ainda mais direto: “Só um milagre fará com que o Flamengo passe por Bayern e PSG”.

Apesar das análises, os comentaristas reconhecem a solidez do time carioca, que chega como líder do Grupo D. Filipe Luís, técnico do Flamengo, afirmou que a equipe tem capacidade para enfrentar grandes adversários. A partida, no entanto, promete ser uma das mais difíceis da trajetória rubro-negra no torneio.

Fonte: DCM

Youssef pede ao STF suspeição de Moro e anulação de todas as condenações

Defesa do doleiro alega que ex-juiz o “instrumentalizou” para atingir o PT e Lula, cita grampo ilegal e pede a Dias Toffoli anulação dos processos

       Alberto Youssef (Foto: Agência Brasil)

O doleiro Alberto Youssef, personagem central da Operação Lava Jato, ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido para que o ex-juiz parcial e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR) seja declarado suspeito em todos os processos que o investigaram e condenaram no âmbito do petrolão. Segundo revelou a coluna de Guilherme Amado, no PlatôBR, a petição foi protocolada na terça-feira (24), no gabinete do ministro Dias Toffoli — responsável por uma série de decisões que vêm anulando provas, sentenças e ações derivadas da força-tarefa de Curitiba.

Os advogados de Youssef estruturam o requerimento em três frentes. A primeira aponta despacho de 2010, no Caso Banestado, em que Moro se declarou suspeito por “motivo de foro íntimo” e depois voltou atrás. A segunda menciona a instalação, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, de um grampo clandestino na cela do doleiro, atribuindo ao magistrado “negligência” pela escuta. O terceiro eixo acusa Moro de ter “instrumentalizado” a colaboração premiada de Youssef para perseguir o PT e, em especial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Neste ponto, a defesa recorda que os depoimentos do doleiro serviram de “alicerce” para prisões ordenadas por Moro contra líderes petistas, como o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, o ex-deputado André Vargas e os ex-ministros José Dirceu, Antonio Palocci e Guido Mantega. Em trecho destacado da petição, os advogados afirmam:

"Por todo o aqui exposto, ficou delimitada, com precisão, a conduta irregular do ex-Juiz Federal Sérgio Moro e seus congêneres da extinta FT-LJ, que se articularam em uma atuação coordenada, organizada e bem direcionada — inclusive mediante expedientes clandestinos — no sentido de pressionar, subjugar e, assim, instrumentalizar Alberto Youssef para que enveredasse por uma colaboração premiada questionável e com um objetivo muito claro e previamente definido pelo juiz Moro e seus comandados: atingir o Partido dos Trabalhadores e o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva”.

A defesa também lembra que Moro decretou “reiteradamente” a prisão de Youssef e rescindiu, sem ouvir os advogados, o acordo de delação firmado no Caso Banestado. Agora, pede que Toffoli reconheça a suspeição do ex-magistrado e declare a nulidade de todos os processos desde a origem — sem, contudo, tocar no acordo de colaboração que permanece válido.

Caso o ministro acolha o pleito, ganharão força decisões recentes do STF que desmontaram a espinha dorsal da Lava Jato, abrindo caminho para revisão das penas impostas ao doleiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal PlatôBR