A TV por assinatura perdeu 2,1 milhões de clientes no último ano e viu sua receita encolher em R$ 600 milhões, passando de R$ 3,3 bilhões para R$ 2,7 bilhões, segundo dados da Teleco. O setor enfrenta queda de relevância justamente em seu principal diferencial: os eventos esportivos ao vivo, agora cada vez mais pulverizados entre plataformas de streaming e transmissões no YouTube.
Enquanto canais como ESPN e SporTV seguem líderes entre os pagos, direitos de competições têm migrado para opções gratuitas ou pagas na internet. A Europa League, por exemplo, é exclusiva da CazéTV no YouTube, e eventos como os Jogos Pan-Americanos de 2023 deixaram de passar na TV paga. Disney+, Amazon Prime Video e outras plataformas também exibem jogos importantes fora do alcance das operadoras tradicionais, aumentando a concorrência.
Especialistas apontam que a saída para o setor está em integrar serviços tradicionais ao streaming, como já fazem empresas como a Claro. O modelo que oferece canais pagos junto com apps como Netflix, Globoplay e YouTube por uma única assinatura é visto como tentativa de dar sobrevida ao segmento, que por anos manteve pacotes caros e pouco flexíveis, perdendo espaço especialmente para o consumo digital.
Fonte: DCM
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