quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Eduardo Bolsonaro gerou prejuízo de R$ 40 bilhões ao Brasil, diz Lindbergh

O valor corresponde aos custos do programa Brasil Soberano, lançado pelo governo Lula para combater os efeitos do tarifaço dos EUA contra o país

          Lindbergh Farias (Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados)

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou em suas redes sociais que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) gerou um prejuízo de R$ 40 bilhões ao Brasil por articular as sanções aplicadas ao país junto ao governo dos Estados Unidos. Lindbergh relacionou os custos do programa Brasil Soberano — iniciativa do governo Lula para amparar empresas e empregos atingidos pelas tarifas norte-americanas — às ações de Eduardo.

Para o petista, os recursos que sustentam a medida refletem diretamente o impacto das atitudes do deputado em articulações internacionais. “Eu vejo agora falarem que, com a Lei Magnitsky, os bancos podem perder R$ 40 bilhões. A culpa é de quem? Do Flávio Dino, não. Nós temos leis nacionais. A culpa é dessa turma que está conspirando. O prejuízo causado por Eduardo Bolsonaro ao Brasil já passou de R$ 40 bilhões, que foram os recursos que Lula utilizou para implementar o Brasil Soberano, protegendo empregos e empresas”, declarou Lindbergh.

O líder petista ainda destacou os resultados de uma pesquisa que avaliou a percepção popular sobre as medidas tarifárias impostas pelos Estados Unidos e a postura do deputado do PL. “Na pergunta se Trump está certo ou errado em impor tarifas, 71% respondeu que ele está errado. Na pergunta se Eduardo Bolsonaro defende os interesses do Brasil ou os interesses dele e da família Bolsonaro, 69% disseram que ele defende os interesses próprios e da família. Apenas 23% afirmaram que ele defende os interesses do Brasil”, relatou o parlamentar.

O embate se soma à série de críticas que Eduardo Bolsonaro enfrenta no Congresso. O deputado responde a quatro processos no Conselho de Ética da Câmara, enquanto sua atuação em temas de política externa continua a gerar controvérsias.

 

Fonte: Brasil 247

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