Mesmo condenada, a ex-presidenta argentina continua recebendo apoio dos argentinos e afirma ser alvo de uma perseguição judicial
Promotores pediram ao Tribunal Oral Federal N°2 que a ex-presidenta argentina Cristina Kirchner deixe de cumprir prisão domiciliar, em seu apartamento na rua San José 1111, no bairro portenho de Constitución, em Buenos Aires. Mesmo condenada, a peronista continua recebendo apoio dos argentinos e afirma ser alvo de uma perseguição judicial.
De acordo com os promotores, os atos afetam a tranquilidade dos vizinhos e também afetam a segurança da ex-presidente. Os responsáveis pelas acusações contra a ex-presidenta solicitaram que, se a prisão domiciliar for mantida, o local da detenção precisa ser alterado.
‘Caso não seja aceita a revogação da prisão domiciliar que aqui reclamamos, deverá ser imediatamente designado outro local para o cumprimento da prisão domiciliar, que mitigue as falhas de segurança apontadas', argumentaram.
A ex-presidenta argentina foi acusada de corrupção. No dia da decisão judicial, Cristina afirmou, em 10 de junho, que é alvo de uma perseguição política e disse que a sentença já estava escrita.
"Esta Argentina em que vivemos nunca deixa de nos surpreender", afirmou. "Não se confundam. [Os juízes] são três fantoches que respondem a líderes naturais muito acima deles. Podem me prender, mas as pessoas continuam recebendo salários miseráveis ou perdendo o emprego. As aposentadorias vão continuar insuficientes, não vão chegar ao fim do mês. E os remédios estão cada vez mais caros."
Fonte: Brasil 247
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