Monitoramento de opositores é uma ‘prática da ditadura que Bolsonaro sempre defendeu’, disse a ministra
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), classificou como “gravíssimo” o monitoramento de 24 deputados e 4 senadores pela estrutura paralela da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) criada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). A Polícia Federal concluiu nesta semana o inquérito da “Abin paralela”, que apontou o monitoramento de adversários políticos de Bolsonaro.
“É gravíssimo saber que pelo menos 24 deputados e 4 senadores foram espionados sob as ordens do então presidente da República, o agora réu Jair Bolsonaro, incluindo os ex-presidentes da Câmara Rodrigo Maia e Artur Lira, além de integrantes da CPI da Covid. Dois ex-presidentes do STF e dois ex-governadores também foram alvo da espionagem, além de jornalistas que criticavam o governo, advogados e militantes políticos”, disse a ministra.
Segundo Gleisi, a prática repete o que foi feito pela ditadura militar, defendida por Bolsonaro. “O inquérito da PF sobre a ‘Abin Paralela’ confirma que Bolsonaro adotava os métodos nefastos do estado policial, as práticas da ditadura que ele sempre defendeu e tentou impor ao país no golpe frustrado contra a posse de Lula”, completou.
Fonte: Brasil 247
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