Material obtido com policial federal revela preparação armada de grupo golpista após derrota de Bolsonaro
A Polícia Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (15) um relatório complementar com o áudio que detalha o plano de assassinato de autoridades que fazia parte da trama golpista para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder em 2022. Os dados foram descobertos no celular do policial federal Wladimir Soares, preso em novembro do ano passado. As informações são do g1.
Soares integrava um grupo que fazia a segurança do Palácio do Planalto e repassava as informações sobre a agenda do presidente Lula (PT) após a vitória nas eleições de 2022. A PF classificou o conteúdo como de "extrema gravidade" e decidiu incluir o áudio em um adendo ao relatório final já entregue ao STF e à Procuradoria-Geral da República (PGR).
De acordo com os investigadores, Soares admitiu, em mensagem de áudio periciada, fazer parte de uma equipe de "operações especiais", pronta para agir com armamento pesado em defesa de Bolsonaro. Em suas palavras, o grupo estava disposto a "empurrar quem viesse à frente", indicando que havia preparação para confrontos armados.
Soares aparece em dos áudios defendendo a prisão do ministro Alexandre de Moraes “sem muita conversa”. "Tinha que ter cortado a cabeça logo… tem que prender, prende logo e não tem muita conversa", afirma o agente. O policial, que fazia parte de um grupo armado com o objetivo de neutralizar o ministro diz ainda que "a gente estava preparado para isso inclusive, para ir prender o Alexandre de Moraes. Eu ia estar em uma equipe, ia botar para f* nesse filho da p*".
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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