sexta-feira, 16 de maio de 2025

Ministra das Mulheres condena ataques contra Janja e reafirma que plataformas lucram com o ódio e o machismo

"Minha solidariedade à Janja! Toda esta repercussão é mais um triste episódio de misoginia", afirmou a ministra Márcia Lopes

Márcia Lopes e Macaé Evaristo (Foto: Ministério das Mulheres via Instagram)

A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, repudiou o mais recente episódio de machismo contra a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja. Em referência ao vazamento à mídia das críticas de Janja ao TikTok, durante visita à China, Lopes rechaçou a misoginia e lembrou que Janja tem exercido um papel relevante no debate sobre a regulamentação das redes sociais.

“Não restam dúvidas de que precisamos debater os impactos das redes sociais na vida das mulheres e crianças, e a companheira Janja tem uma atuação muito importante nesta luta”, disse a ministra nas redes sociais nesta quinta-feira (15).

Caiu por terra a narrativa machista da mídia corporativa contra a primeira-dama após o TikTok enviar uma carta ao governo brasileiro dizendo que está disposto a dialogar. A plataforma tomou conhecimento das preocupações levantadas pela primeira-dama ao presidente da China, Xi Jinping. Segundo ela, a plataforma de vídeos precisa de maior supervisão para evitar a divulgação de conteúdos falsos e danosos ao bem-estar social.

Na postagem, a ministra reiterou que as plataformas de mídia social impulsionam conteúdo misógino. "O Ministério das Mulheres tem dedicado esforços enormes para compreender e investir em um ambiente online saudável, com produção de dados sobre o funcionamento das plataformas e sobre como alguns canais, assim como as próprias plataformas, ganham dinheiro espalhando misoginia", escreveu.

Segundo ela, as plataformas de vídeo, como TikTok e Instagram, são especialmente vulneráveis: "As novas gerações são fortemente impactadas por esses conteúdos em redes como TikTok e Instagram".
"Minha solidariedade à Janja! Toda esta repercussão é mais um triste episódio de misoginia, mas que jamais nos tirará do lugar de luta e de enfrentamento a esse problema".
Fonte: Brasil 247

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