sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Relatório do Orçamento de 2026 prevê superávit de R$ 34 bilhões e R$ 61 bilhões em emendas

Parecer apresentado na CMO detalha meta fiscal, margem de tolerância e distribuição de recursos entre ministérios e emendas parlamentares

      Isnaldo Bulhões Jr. (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

 O relator do Orçamento de 2026, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), apresentou nesta sexta-feira (19) o parecer geral da proposta orçamentária da União, estimando um superávit primário de R$ 34,5 bilhões para o próximo ano. O documento foi protocolado às vésperas do recesso parlamentar e deverá ser analisado pelo Congresso Nacional ainda nesta sexta, após apreciação prévia na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

De acordo com o relatório, a meta fiscal definida para o próximo ano corresponde a um superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), equivalente a R$ 34,3 bilhões. O texto orçamentário incorpora o intervalo de tolerância previsto no arcabouço fiscal, permitindo que o resultado primário de 2026 oscile entre zero e um superávit de até R$ 68,5 bilhões. Esse mecanismo admite variações de até R$ 34,3 bilhões para mais ou para menos em relação à meta central.

No que se refere às emendas parlamentares, o parecer prevê um volume total de aproximadamente R$ 61,4 bilhões. Desse montante, R$ 49,9 bilhões estão destinados às emendas individuais (RP 6), de bancada estadual (RP 7) e de comissão (RP 8). Especificamente para as emendas de comissão permanente, o relatório fixa o valor de R$ 11,5 bilhões.

Entre os ministérios, a Previdência Social concentra o maior orçamento previsto para 2026, com R$ 1,146 trilhão. Na outra ponta, aparecem as pastas da Igualdade Racial, com R$ 203,4 milhões, e do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, com R$ 355,36 milhões, entre as menores dotações do Executivo federal.

O relatório também detalha os recursos destinados a outras áreas estratégicas do governo. O Ministério da Saúde contará com R$ 271,286 bilhões, enquanto a Educação terá R$ 233,6 bilhões. A pasta do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome aparece com R$ 302,8 bilhões. Já a Defesa terá R$ 142 bilhões, e o Trabalho e Emprego, R$ 123,1 bilhões.

Outros destaques incluem o Ministério da Fazenda, com R$ 23,2 bilhões; o da Justiça e Segurança Pública, com R$ 26,35 bilhões; o dos Transportes, com R$ 18,75 bilhões; e o das Cidades, com R$ 16,8 bilhões. Áreas como Meio Ambiente e Mudança do Clima (R$ 4,67 bilhões), Cultura (R$ 3,73 bilhões) e Ciência, Tecnologia e Inovação (R$ 15,3 bilhões) também têm seus valores especificados no parecer.

Antes de seguir para votação no plenário do Congresso Nacional, a proposta orçamentária precisa ser aprovada pela CMO. A expectativa é de que a análise ocorra ainda nesta sexta-feira, encerrando a tramitação do Orçamento de 2026 no Legislativo.

Fonte: Brasil 247

STF diverge sobre nova pena de Bolsonaro após PL da Dosimetria

Ao contrário dos 2 anos e 4 meses de regime fechado previstos por bolsonaristas, o STF calcula 5 anos e 4 meses

Brasília (DF) - 22/11/2025 - Manifestação em frente à sede da Polícia Federal após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

A expectativa criada por aliados de Jair Bolsonaro (PL) em torno do Projeto de Lei da Dosimetria não encontra respaldo nos cálculos técnicos do Supremo Tribunal Federal (STF). Enquanto parlamentares ligados ao ex-presidente comemoravam uma possível redução drástica do tempo de prisão em regime fechado, análises internas da Corte apontam um impacto bem mais limitado caso a proposta venha a produzir efeitos, informa Valdo Cruz, do G1.

Técnicos do STF refizeram as contas com base no texto aprovado pelo Congresso e chegaram a conclusões diferentes das estimativas feitas por bolsonaristas. Durante a tramitação do projeto, aliados de Bolsonaro chegaram a afirmar que a pena poderia cair de 6 anos e 9 meses para apenas 2 anos e 4 meses, o que abriria caminho para benefícios imediatos.

Os cálculos do Supremo, no entanto, indicam que o período de prisão em regime fechado seria reduzido para cerca de 5 anos e 4 meses. Mesmo no cenário mais favorável ao ex-presidente, a pena ficaria acima de 4 anos, um resultado considerado distante do que seus apoiadores vinham divulgando. A diferença entre as projeções gera frustração no entorno político de Bolsonaro, que esperava uma diminuição mais expressiva do tempo de encarceramento.

Diante desse quadro, aliados avaliam que a alternativa mais viável para o ex-presidente seria a concessão de prisão domiciliar, já que a redução no regime fechado não alcançaria o patamar inicialmente defendido. Além disso, há consenso entre seus apoiadores de que os efeitos práticos do projeto, mesmo se mantido, não seriam imediatos.

Outro fator que pesa contra as expectativas é o calendário político e jurídico. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já sinalizou que vai vetar o projeto. Caso isso ocorra, o Congresso ainda poderá analisar a derrubada do veto, o que só deve acontecer entre fevereiro e março. Mesmo nesse cenário, a aplicação da nova regra dependeria de pedidos formais de revisão das penas por parte das defesas, com possibilidade de análise apenas a partir de abril, na hipótese mais otimista.

Assim, além de uma redução menor do que a anunciada, o eventual benefício previsto no PL da Dosimetria tende a enfrentar um longo caminho até produzir qualquer efeito concreto, reforçando a avaliação de que o impacto real da proposta está longe das promessas feitas durante sua votação.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

“Querem calar”: o surto de Malafaia após operação da PF contra Sóstenes e Jordy


    O pastor Silas Malafaia e o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante. Foto: Reprodução


Aliado de primeira hora do deputado, o religioso afirmou que a ação seria uma tentativa de “pescar” informações e de calar a oposição. Ele ainda disse que a ofensiva contra Sóstenes teria motivação política e miraria parlamentares críticos ao ministro Alexandre de Moraes e ao governo Lula.

“Isso é mais uma prova de que estamos a caminho da Venezuela. Querem calar todo mundo que se levanta contra Alexandre de Moraes e o governo Lula. Eles querem calar. Gente, que país é esse?! O líder do maior partido da oposição. Inventam uma operação para tentar pescar coisa para ver se incriminam o cara. Porque Sóstenes tem sido um gigante. Tem batido duro em Alexandre de Moraes e no governo”, afirmou ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

A operação

Sóstenes Cavalcante foi alvo de mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Galho Fraco, que apura desvio de recursos da cota parlamentar. Durante as buscas, a Polícia Federal encontrou uma grande quantidade de dinheiro em espécie com o deputado. Cálculos iniciais indicam cerca de R$ 430 mil em um dos endereços ligados ao parlamentar.

Outro alvo da operação foi o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ). Ao todo, a PF cumpre sete mandados no Distrito Federal e no estado do Rio de Janeiro. A ação foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), e é um desdobramento da operação Rent a Car, realizada exatamente há um ano.

A Operação Galho Fraco busca aprofundar investigações sobre possíveis desvios de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares, envolvendo agentes políticos e seus entornos.

Fonte: DCM

VÍDEO: Leitura labial e a reação de Vini Jr em vídeo viral com dança de Virginia

     Virginia dançando para Vini Jr. Foto: reprodução

Um vídeo de Virginia Fonseca e Vini Jr voltou a repercutir após uma análise de leitura labial revelar o que o jogador teria dito durante a gravação. O especialista Velloso publicou uma versão dublada do suposto discurso do atacante do Real Madrid ao ver a namorada dançando. “Tá maluca, não, vida… não… não”, teria dito Vini Jr, aos risos, segundo a interpretação.

O registro faz parte de uma trend em que Virginia dança ao som da música “Alô, Virginia”, do Grupo Chocolate e Turma do Pagode. Na legenda, ela escreveu: “Eu mostrando para o meu namorado o que eu aprendi enquanto ele trabalhava”. Durante o vídeo, o jogador ri da performance e faz um gesto negativo com a mão, em tom de brincadeira.

Nos comentários, Vini Jr manteve o clima leve. “Você já colocou essa música 100x hoje hahahahahah”, escreveu o atleta. O casal está matando a saudade em Madri, onde Virginia viajou para se encontrar com o namorado.

Fonte: DCM

A regra da CBF que impede uma nova “invasão corintiana” no Maracanã pela Copa do Brasil


Fluminense x Corinthians, em 1976, com estimativa de 70 mil corintianos no Maracanã. Foto: reprodução

O Corinthians terá o apoio de aproximadamente 4 mil torcedores no Maracanã neste domingo, na final da Copa do Brasil contra o Vasco. O número é bem menor do que os estimados 70 mil corintianos que estiveram no estádio em 1976, na semifinal do Brasileirão contra o Fluminense. Uma regra da CBF explica a diferença: a torcida visitante pode ocupar no máximo 10% da capacidade do local.

O Artigo 128 do Regulamento Geral de Competições da CBF estabelece que “o Clube visitante terá o direito de reservar à sua torcida a quantidade máxima de ingressos correspondente a 10% da capacidade do estádio”. A negociação do percentual é feita entre os times. No domingo, os 4 mil corintianos preencherão cerca de 5,1% do Maracanã.

Na partida de ida, na Neo Química Arena, cerca de 2.560 vascaínos ocuparam 5,2% do estádio. A histórica “invasão” de 1976, quando o deslocamento em massa gerou até uma “Operação Corinthians” na Via Dutra, não se repetirá devido às regras atuais de lotação.

Fonte: DCM

Dino ordena quebra de sigilo bancário de Sóstenes e Jordy

Medida do STF alcança movimentações financeiras de Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy entre 2018 e 2024 no inquérito sobre uso da cota parlamentar

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF) - 9 de setembro de 2025 (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra do sigilo bancário de bens, direitos e valores mantidos em instituições financeiras pelos deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ). A decisão atinge movimentações realizadas no período de maio de 2018 a dezembro de 2024 e integra um inquérito que apura suposto desvio de recursos da cota parlamentar.

Os dois parlamentares foram alvos de uma operação da Polícia Federal (PF) realizada na manhã desta sexta-feira (19). A ação ocorre exatamente um ano após o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra assessores ligados aos deputados.

A apuração da PF aponta indícios da existência de um esquema criminoso envolvendo assessores parlamentares. De acordo com a linha investigativa, esses auxiliares teriam utilizado uma empresa de locação de veículos, a Harue Locação de Veículos, para simular contratos de prestação de serviços, com o objetivo de desviar recursos públicos provenientes das cotas parlamentares.

Na decisão, Flávio Dino afirma que a chamada “narrativa fática” apresentada no inquérito demonstra a probabilidade de envolvimento direto de Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy no esquema investigado. Para o ministro, esse conjunto de elementos justifica a medida de afastamento do sigilo bancário, considerada necessária para o aprofundamento das apurações.

Além da quebra de sigilo, Dino autorizou o compartilhamento das informações obt representadas no inquérito com a Receita Federal. O objetivo é permitir a abertura de procedimentos fiscais relacionados às possíveis irregularidades identificadas ao longo da investigação conduzida pela Polícia Federal.

Fonte: Brasil 247

Provas em celulares e depoimentos de assessores colocaram Jordy e Sóstenes na mira da PF

Deputados do PL foram alvos de operação contra desvio de cota parlamentar

Brasília (DF) - 19-12-2024 - Deputado Sóstenes Cavalcante durante coletiva a imprensa no salão verde da Câmara dos Deputados (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

A Polícia Federal aprofundou uma investigação iniciada há um ano e, a partir da análise de mensagens de celular, depoimentos de assessores e medidas de quebra de sigilo, chegou aos deputados federais Carlos Jordy e Sóstenes Cavalcante, ambos do PL do Rio de Janeiro. As novas diligências resultaram no cumprimento de mandados de busca contra os parlamentares nesta sexta-feira (19), no âmbito da Operação Galho Fraco, que apura suspeitas de desvio de recursos da cota parlamentar. As informações são do G1.

Segundo a Polícia Federal, o ponto de partida da apuração atual foi uma operação deflagrada exatamente em 19 de dezembro do ano passado, quando assessores ligados aos dois deputados foram alvo de buscas e outras medidas investigativas.

De acordo com a PF, o material recolhido naquela primeira fase — incluindo conversas em aparelhos celulares, relatos colhidos em depoimentos e dados obtidos por meio de quebras de sigilo — permitiu identificar indícios que apontariam para a participação dos parlamentares como beneficiários ou articuladores do esquema investigado. A partir desse conjunto probatório, a corporação avançou sobre os chamados “chefes” da estrutura.

A investigação indica que o esquema envolvia agentes públicos e empresários que teriam estabelecido um acordo ilícito para desviar recursos públicos provenientes da cota parlamentar. Conforme apurado, o mecanismo utilizado para a suposta fraude incluía contratos falsos firmados com empresas locadoras de veículos, que serviriam para justificar gastos inexistentes ou superfaturados.

No ano passado, quando a apuração ainda estava concentrada nos assessores, a Polícia Federal solicitou autorização para realizar buscas diretamente contra os deputados. Na ocasião, o pedido foi negado pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, decisão que contou também com parecer contrário da Procuradoria-Geral da República.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Dino cita indícios de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro ao autorizar operação contra Sóstenes e Jordy

Decisão aponta uso de empresas de fachada, pagamentos “por fora” e desvio de recursos da cota parlamentar envolvendo assessores e familiares

   Flávio Dino (Foto: Antonio Augusto/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino autorizou uma ampla operação policial ao apontar indícios consistentes da prática dos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro em um esquema que envolve os deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ), além de assessores parlamentares e familiares. A decisão determinou buscas e apreensões, quebra de sigilos bancário, fiscal e telemático e o compartilhamento de provas com a Receita Federal.

A medida foi tomada com base em representação da Polícia Federal e parecer favorável da Procuradoria-Geral da República, conforme detalhado na decisão assinada por Dino em 11 de dezembro de 2025. Segundo o despacho, os elementos reunidos revelam um quadro robusto de indícios que justifica a adoção de medidas cautelares para aprofundar as investigações.

De acordo com a decisão, a Polícia Federal identificou movimentações financeiras milionárias realizadas por assessores ligados aos parlamentares, consideradas incompatíveis com a renda declarada. Em vários casos, grandes volumes de recursos circularam sem identificação clara de origem ou de destino, incluindo repasses a beneficiários classificados como “nome não identificado”, o que compromete a rastreabilidade dos fluxos financeiros.

O ministro destaca ainda indícios da prática de lavagem de dinheiro por meio do fracionamento de depósitos e saques em valores inferiores a R$ 10 mil, mecanismo conhecido como “smurfing”, utilizado para dificultar o controle por órgãos de fiscalização. As transações, segundo a decisão, apresentam padrão reiterado e elevado grau de opacidade.

Outro ponto central do despacho é o suposto uso irregular da cota parlamentar. As investigações apontam que recursos públicos teriam sido direcionados ao pagamento de despesas inexistentes ou irregulares, especialmente contratos de locação de veículos. Parte desses contratos envolveria empresas com indícios de serem de fachada, formalmente registradas em nome de terceiros, mas controladas de fato por assessores parlamentares e integrantes de seus núcleos familiares.

Conversas extraídas de aplicativos de mensagens reforçam as suspeitas. Segundo a decisão, os diálogos sugerem a existência de pagamentos “por fora”, inclusive com menções explícitas a valores destinados a parlamentares, além de cobranças paralelas e ajustes informais fora dos contratos oficialmente declarados.

Com base nesses elementos, Flávio Dino afirma haver indícios de participação voluntária e consciente dos deputados Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy no esquema investigado, por meio da atuação de servidores comissionados. O ministro ressalta que, nesta fase do inquérito, o padrão probatório exigido é o da preponderância de indícios, e não de prova definitiva.

A decisão autoriza buscas domiciliares, pessoais e veiculares, apreensão de documentos e dispositivos eletrônicos, acesso a dados armazenados em nuvem e a quebra de sigilos bancário e fiscal no período de 2018 a 2024. Dino também determinou que as medidas sejam executadas de forma coordenada, com prazo de 45 dias para sua efetivação.

Por fim, o ministro autorizou o compartilhamento das provas obtidas com a Receita Federal do Brasil, para apuração de eventuais irregularidades fiscais, mas negou, neste momento, o envio do material à Advocacia-Geral da União. Segundo ele, a preservação da unidade investigativa no âmbito do STF é necessária para evitar conclusões prematuras enquanto as apurações ainda estão em curso.

Fonte: Brasil 247

Sóstenes e Jordy usavam locadora para desviar cota parlamentar, aponta PF

Investigação começou com ação contra assessores por suspeita de contratos fictícios com locadora de veículos

Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados | Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A operação deflagrada nesta sexta-feira (19) pela Polícia Federal contra o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado federal Carlos Jordy teve origem em uma investigação iniciada cerca de um ano antes, quando agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão contra assessores parlamentares. O aprofundamento das apurações levou à identificação de um suposto esquema de desvio de recursos públicos vinculados à cota parlamentar, explica o jornal O Globo.

O foco dos investigadores é a suspeita de uso irregular da cota parlamentar por meio de contratos considerados falsos com empresas de locação de veículos, mecanismo que teria sido utilizado para justificar despesas e viabilizar pagamentos indevidos.

Na etapa inicial da investigação, realizada no ano passado, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, Tocantins e no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Federal, há indícios de que agentes públicos e empresários tenham estabelecido um “acordo ilícito para o desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares”, o que motivou a apuração por crimes como peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

À época, o O Globo apontou que os gastos declarados por Sóstenes Cavalcante com aluguel de veículos chamaram a atenção dos investigadores. Os valores registrados pelo parlamentar superaram R$ 137,9 mil ao longo do ano, quase o dobro da média verificada entre outros deputados federais, que ficou em torno de R$ 76,8 mil, segundo dados do Portal da Transparência da Câmara dos Deputados.

Sóstenes Cavalcante, que já presidiu a Frente Parlamentar Evangélica e atualmente ocupa a liderança do PL — maior bancada da Câmara —, reagiu às investigações afirmando não temer a apuração e levantando a hipótese de motivação política. “Não ter nada a esconder” e a possibilidade de “perseguição” foram mencionadas pelo deputado ao comentar o caso. Em declaração, afirmou: “Tenho nada a esconder, podem revirar o que quiserem, não quero acreditar que seja mais um capítulo de perseguição contra parlamentares de direita”.

Carlos Jordy, também alvo da operação, é deputado federal pelo Rio de Janeiro e disputou a Prefeitura de Niterói nas eleições municipais do ano passado. A Polícia Federal segue analisando documentos e materiais apreendidos para esclarecer o alcance do suposto esquema e a participação de cada investigado.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Alvo da PF, Carlos Jordy se diz vítima de perseguição

Parlamentar do PL afirma ser alvo de perseguição após mandados de busca em investigação sobre uso irregular de recursos da Câmara

           Carlos Jordy (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) foi alvo nesta sexta-feira (19) de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal no âmbito de uma investigação que apura suposto desvio de recursos da cota parlamentar. A operação também atingiu o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), por determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A apuração aponta a suspeita de que parlamentares teriam utilizado empresas de fachada para justificar gastos da cota parlamentar, incluindo uma locadora de veículos. As diligências fazem parte de um inquérito que busca esclarecer se houve uso indevido de verbas públicas destinadas ao exercício do mandato.

Após a operação, Carlos Jordy se manifestou publicamente e classificou a ação como perseguição. O deputado relatou que a operação ocorreu em uma data sensível para sua família. "Hoje, novamente aniversário da minha filha estão fazendo novamente essa perseguição covarde alegando que eu teria desviado recursos de cota parlamentar usando uma empresa de aluguel de veículos de fachada", afirmou.

O parlamentar também contestou os fundamentos da investigação e disse que a empresa citada é utilizada regularmente por ele e por Sóstenes Cavalcante desde o início de seus mandatos. Segundo Jordy, a suspeita levantada pelos investigadores estaria relacionada ao tamanho da frota da locadora. "Eles dizem que chama muita a atenção o número de veículos dessa empresa, dizendo que as outras empresas tem mais de 20 veículos na sua frota, e que a empresa de veículos que usamos tem apenas cinco, por isso, seria uma empresa de fachada", declarou.

A investigação segue em andamento no Supremo Tribunal Federal, sob relatoria de Flávio Dino, e a Polícia Federal continua analisando o material apreendido para aprofundar a apuração sobre o possível desvio de recursos públicos por meio da cota parlamentar.

Fonte: Brasil 247

Empresas suspeitas de lavar dinheiro do PCC mantêm contratos com prefeituras em São Paulo

Grupo investigado pela Polícia Civil firmou dezenas de contratos municipais em SP que somam R$ 584,6 milhões

                     Viatura da Polícia Civil de São Paulo (Foto: PCSP/Divulgação)

Um conjunto de 13 empresas investigadas por suspeita de integrar um esquema de lavagem de dinheiro associado ao PCC (Primeiro Comando da Capital) firmou, nos últimos quatro anos, ao menos 66 contratos com 11 prefeituras do estado de São Paulo. Somados a 57 termos aditivos que estenderam prazos de fornecimento e serviços, esses acordos representam R$ 584,6 milhões repassados pelos cofres municipais às companhias citadas na apuração, informa a Folha de São Paulo.

O levantamento dos valores foi feito a partir de publicações no Diário Oficial do Estado, e aparece no contexto da Operação Falso Mercúrio, conduzida pela Polícia Civil paulista, que resultou no bloqueio de R$ 6 bilhões, incluindo 49 imóveis, e na apreensão de 257 veículos.

De acordo com a investigação, as contratações municipais abrangem uma ampla gama de itens e serviços, como softwares educacionais e conteúdo pedagógico, cursos profissionalizantes, locação de centenas de veículos oficiais e de impressoras, além de compras de materiais de limpeza e higiene, alimentos, móveis, uniformes para campeonatos de várzea e artigos de papelaria.

Procuradas, as prefeituras citadas sustentaram que os procedimentos obedeceram às exigências legais, com contratos formalizados por processos administrativos e licitatórios e execução considerada regular. As administrações também afirmaram, em diferentes graus, que não haviam sido acionadas por autoridades policiais sobre o caso.

No núcleo das suspeitas descritas no documento investigativo, a Polícia Civil aponta o uso da chamada “mescla patrimonial”, mecanismo no qual valores oriundos do crime são misturados a receitas aparentemente lícitas nas contas bancárias das empresas, dificultando o rastreamento pelos órgãos de controle.

A apuração policial afirma ter reconstituído o fluxo do dinheiro, desde a coleta atribuída a suspeitos ligados ao PCC — incluindo investigados associados à exploração de uma rede de caça-níqueis e um condenado por tráfico de drogas — passando por intermediários até chegar aos beneficiários finais. O relatório também menciona investigados sob suspeita de estelionato e extorsão.

Entre os nomes citados como beneficiários finais estão Eduardo Moreno Lopes (o Tio) e Thiago Telles Batista de Souza (apelido Tom Cruise). A investigação relata que documentos obtidos em celulares apreendidos indicariam transferências bancárias entre empresas ligadas aos responsáveis pela coleta do dinheiro e firmas relacionadas ao destino final dos recursos.

Segundo as informações descritas, Lopes aparece como sócio de duas empresas — Kompre Limp e Stoka, ambas distribuidoras de materiais — que teriam fechado contratos com prefeituras da região metropolitana de São Paulo. Ele também teria familiares como sócios da Center Lopes, do ramo de locação de veículos, que assinou contratos de ao menos R$ 15,5 milhões com a Prefeitura de Barueri desde 2022. Além disso, em outras oito empresas, Lopes é citado como “operador” dos valores movimentados, com base em comprovantes encontrados nos aparelhos apreendidos.

Já Thiago Telles é apontado como operador de três empresas que, conforme a investigação, integraram o esquema e mantinham contratos públicos.

No recorte de valores identificados no Diário Oficial desde janeiro de 2022, a Prefeitura de Barueri concentra a maior parte: 69% do total, ou R$ 359,4 milhões. Cotia aparece na sequência, com R$ 72,3 milhões, cerca de 14% do montante.

A investigação também descreve diálogos obtidos em celulares dos suspeitos. Em um deles, datado de dezembro de 2024, Lopes teria indicado a necessidade de receber pagamento da Prefeitura de Cotia para viabilizar a compra de um imóvel. No dia seguinte, ele informa que havia almoçado com o prefeito de então, Rogério Cardoso Franco (PSD), e recebido promessa de pagamento. O relato ocorre no contexto de um contrato de R$ 45 milhões para locação de veículos firmado com a gestão municipal havia menos de um mês, e aponta que a empresa seguiu assinando novos contratos ao longo de 2025.

O material investigativo ainda menciona a circulação de dinheiro em espécie, entregue por motoboys, e tratativas para transferências bancárias feitas por intermediários ligados à empresa Key Car. Em outro trecho descrito, a polícia diz ter identificado cinco pagamentos somando R$ 312 mil feitos pela Assinco Informática para a conta de uma casa de pôquer no bairro da Liberdade, no centro de São Paulo, em uma transação relacionada ao esquema.

O que dizem as empresas e as prefeituras

Em posicionamentos encaminhados à reportagem, empresas citadas afirmaram estar cientes da investigação, mas alegaram não ter acesso aos autos por se tratar de processo sob segredo de Justiça, o que as impediria de comentar detalhes. A Center Lopes, a Kompre Limp e a Stoka declararam que suas atividades ocorrem de forma regular e repudiaram associações com ilícitos: “de forma veemente qualquer tentativa de associação de seu nome ou de seu sócio a práticas ilícitas”, reforçando o compromisso com a legalidade.

A Arco & Flecha Distribuidora também rejeitou vínculos com irregularidades: “qualquer tentativa de associação a práticas ilícitas ou a organizações criminosas”, e disse estar “à disposição para colaborar com a Justiça e com as autoridades”.

A Assinco Informática e a Micro Ka Informática informaram que aguardam permissão para acessar os autos e que acreditam “não ser alvo da investigação”. Já a Gifi Comércio e a Nova SS Pães e Doces disseram que não tiveram acesso aos documentos e tentam entender o contexto em que seus nomes foram citados, afirmando cumprir “rigorosamente todas as obrigações assumidas nos contratos firmados com o poder público.”

Do lado das prefeituras, Barueri afirmou que os contratos foram firmados em “estrita observância” das regras, com procedimentos regulares, e declarou que não há decisão judicial para suspendê-los. Cotia ressaltou que o contrato com a Center Lopes foi assinado pela gestão anterior e informou que “acompanha os desdobramentos da Operação Falso Mercúrio e reafirma que está à disposição das autoridades competentes.” Osasco declarou que “não há como saber a origem das empresas que participam das licitações” e que, cumpridos os requisitos legais, não haveria como impedi-las de disputar certames; a prefeitura também disse aprovar a Operação Falso Mercúrio.

As administrações de Embu das Artes, Santana de Parnaíba, Itapevi, Iracemápolis e Sorocaba afirmaram que os processos seguiram a lei e que os serviços foram prestados. Já Araçariguama, Mairiporã, Mauá, Pindamonhangaba, Pirapora do Bom Jesus e Poá não responderam aos contatos. As empresas Suzupaper Comércio de Papelaria e ASX Participações e Tecnologia não responderam. Os investigados Eduardo Lopes e Thiago Telles também foram procurados por email e não responderam.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

PM prende militante negra por panfletar em Florianópolis contra fim das cotas raciais (vídeo)

Ação na Praça XV terminou em censura, apreensão de material e condução de ativista à delegacia

Militante é presa em panfletagem contra fim das cotas raciais após intervenção de deputada e vice-prefeita em Florianópolis (Foto: Reprodução)

Uma militante foi detida na noite desta quinta-feira (18) durante uma ação de panfletagem contra o fim das cotas raciais na Praça XV de Novembro, no centro de Florianópolis. A informação foi publicada inicialmente pela fonte original fornecida pelo usuário. O ato, organizado por representantes de diferentes movimentos sociais, buscava alertar a população sobre os impactos da decisão da Assembleia Legislativa que votou pelo fim das cotas raciais nas universidades do estado. As informações são do jornalista Thiago Suman e do vereador em Florianópolis Leonel Camasão (PSOL).

Segundo relatos de participantes do protesto, a deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PL) e a vice-prefeita de Florianópolis, Maryanne Mattos (PL), compareceram ao local e atuaram para impedir que os panfletos fossem distribuídos.

A situação se agravou quando a deputada Campagnolo discutiu com a ativista Vanessa Brasil, coordenadora estadual do Movimento VAT (Vida Além do Trabalho). Testemunhas afirmam que o bate-boca deu início à confusão que culminou na prisão da ativista. A abordagem policial foi registrada em vídeo pela própria Vanessa.

A militante foi conduzida à delegacia, e os panfletos utilizados na mobilização foram apreendidos pelos agentes. Informações obtidas no local apontam que a diligência teria sido acompanhada de perto pela deputada bolsonarista Campagnolo, enquanto a também bolsonarista Maryanne Mattos teria atuado como testemunha da intervenção. Até o momento, não houve manifestação oficial da Polícia Militar sobre os fundamentos da detenção, nem esclarecimento sobre eventual acusação formal contra a ativista.

De acordo com postagem do vereador Leonel Camasão, sua equipe jurídica está prestando apoio à militante, que foi liberada às 23 horas desta quinta-feira.

Movimentos sociais envolvidos classificaram a ação como um episódio de censura e afirmam que seguirão mobilizados diante do avanço de medidas que consideram prejudiciais à igualdade racial no estado. A militante detida permanece aguardando os desdobramentos do caso.

Fonte: Brasil 247

Saúde de Apucarana recebe seis novos veículos para reforçar o atendimento à população

Com investimento de quase R$ 1,5 milhão, a entrega inclui quatro ambulâncias, um veículo leve e um utilitário


A Prefeitura de Apucarana realizou, na manhã desta quinta-feira (18/12), a entrega de seis veículos zero quilômetro à Autarquia Municipal de Saúde (AMS). O pacote inclui quatro ambulâncias, uma picape Fiat Strada e um Citroën C3, que chegam para modernizar a frota e garantir agilidade nos serviços prestados aos cidadãos.

O investimento total soma R$ 1.486.096,00. Deste montante, R$ 1.165.000,00 são provenientes de recursos do Governo do Estado do Paraná, viabilizados através de emendas do deputado estadual Delegado Jacovós (PL), com uma contrapartida do município no valor de R$ 321.096,00.

O prefeito Rodolfo Mota destacou a importância da renovação da frota. “É uma alegria poder entregar seis novos veículos para a saúde, sendo que quatro são ambulâncias. No início da gestão, encontramos uma frota extremamente antiga e sucateada. Ao longo deste ano, assumimos o desafio de mudar essa realidade. Com o apoio do deputado Jacovós, estamos garantindo melhores condições de trabalho aos servidores e, acima de tudo, um atendimento mais seguro e digno para quem precisa da saúde de Apucarana”, afirmou.

Segundo o deputado estadual Delegado Jacovós, a viabilização dos veículos foi possível graças ao resgate de emendas que estavam paradas. “O prefeito Rodolfo Mota foi buscar recursos que eu havia disponibilizado para a gestão anterior, mas que não foram utilizados e continuavam depositados. Ele conseguiu resgatar e executar as licitações. Fico muito feliz em ver que agora o recurso se transformou em benefício direto para a população nessa área prioritária, que é a saúde”, pontuou o parlamentar.

O secretário municipal de Saúde, Dr. Guilherme de Paula, acrescentou que os novos veículos trazem tecnologia de ponta e reduzirão os custos com manutenção mecânica. “Temos ambulâncias de 2015 que ainda rodam, mas que exigem reparos constantes. Estes novos carros serão utilizados no transporte de pacientes para a realização de exames e consultas especializadas, dentro do próprio município ou em outras cidades, oferecendo muito mais conforto e segurança”, explicou o secretário.

A solenidade de entrega contou com a presença do vice-prefeito Marcos da Vila Reis, da primeira-dama Karine Mota, dos vereadores Tiago Cordeiro de Lima e Gabriel Caldeira, do vereador licenciado José Airton Deco de Araújo, do ex-vereador Gilberto Cordeiro de Lima, além de diversos secretários municipais e servidores da Autarquia de Saúde.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

Prefeitura de Apucarana reforça Idepplan com repasse de caminhão adaptado para serviços em alturas e destina veículo zero quilômetro ao Lar Sagrada Família

Equipamentos somam mais de R$230 mil em investimentos e reforçam segurança dos servidores e ampliam atendimento social


O prefeito Rodolfo Mota entregou nesta quinta-feira (18/12), em ato realizado em frente à Prefeitura de Apucarana, um caminhão adaptado ao Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) e um automóvel zero quilômetro ao Lar Sagrada Família. As entregas reforçam a estrutura da administração municipal, ampliam a segurança dos servidores e fortalecem o atendimento a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

O caminhão, ano 2008, com apenas 20 mil quilômetros rodados, já integrava a frota municipal, estava subutilizado e passou por revisão e adaptação. O veículo recebeu a instalação de um cesto aéreo isolado para até 46 kV, projetado e certificado para proteger o trabalhador contra choque elétrico em redes energizadas de até 46 mil volts. O equipamento será utilizado em serviços como troca de lâmpadas em prédios públicos, manutenção elétrica, poda de árvores e outras atividades em altura. O investimento na adaptação foi de aproximadamente R$ 115 mil, com recursos da Cosip (Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública).

No mesmo ato, a Prefeitura também entregou um automóvel zero quilômetro ao Lar Sagrada Família, instituição sem fins lucrativos que acolhe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. O veículo foi adquirido por meio de emenda parlamentar do senador Sérgio Moro, via Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, com investimento de R$ 117.887,00. Participaram da solenidade o vice-prefeito Marcos da Vila Reis, a secretária municipal da Assistência Social, Fabíola Carrero, o diretor-presidente do Idepplan, engenheiro eletricista Nilton Fornaciari Júnior, o vereador Pablo da Segurança e a vice-presidente do Lar Sagrada Família, empresária Aída Assunção, representando o presidente Maurício Rawski de Paula.


“Hoje é um dia de entregas importantes para Apucarana. Pela manhã entregamos ambulâncias e agora estamos destinando um veículo zero quilômetro ao Lar Sagrada Família, que presta um trabalho essencial no acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Esse automóvel vai dar mais estrutura ao atendimento e melhores condições de trabalho aos profissionais da instituição. Agradeço ao senador Sérgio Moro pela emenda parlamentar que viabilizou essa conquista”, destacou o prefeito Rodolfo Mota.

Ao comentar a recuperação e adaptação do caminhão para o Idepplan, o prefeito ressaltou que o equipamento vai garantir mais segurança aos servidores e ampliar a capacidade de execução de serviços em altura. “Antes, muitas dessas atividades eram realizadas com risco. Agora, temos tecnologia, segurança e eficiência. Estamos mostrando na prática o que acontece quando se aplica com responsabilidade cada recurso público. Quando o investimento é bem planejado e executado com seriedade, o resultado aparece na qualidade dos serviços e no dia a dia da cidade”, afirmou.

A vice-presidente do Lar Sagrada Família, empresária Aída Assunção, destacou a importância da conquista. “Atualmente, atendemos 27 crianças e, diariamente, surgem novas demandas que exigem estrutura e apoio. Esse veículo chega em um momento extremamente oportuno e vai fortalecer o nosso trabalho”, afirmou. Ela lembrou que a destinação da emenda foi articulada ainda antes do período eleitoral. “O senador Sérgio Moro visitou o Lar, acompanhou a realidade da instituição e viabilizou essa conquista, que hoje se concretiza. Em nome do presidente do Lar Sagrada Família, Maurício Rawski de Paula, e de toda a diretoria, agradeço ao senador, ao prefeito, ao vice-prefeito, à secretária Fabíola, aos vereadores e a todos que contribuíram para que esse automóvel moderno, com maior capacidade, chegasse até a instituição”, concluiu.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Feira Verde fecha o ano com 260 toneladas de recicláveis recolhidos e trocados por alimentos

Iniciativa beneficia diretamente cerca de 12 mil famílias, além de gerar renda para produtores rurais e cooperados da Cocap


Com a realização de quatro edições nesta quinta-feira (18/12), o Programa Feira Verde está finalizando as atividades de 2025. Ao todo, foram realizadas 292 edições ao longo do ano, com mais de 260 toneladas de recicláveis recolhidos e trocados por alimentos, beneficiando diretamente cerca de 12 mil famílias.

O prefeito Rodolfo Mota afirma que os resultados do programa vão muito além dos números. “Significam dignidade, inclusão social, segurança alimentar e respeito ao meio ambiente. É um modelo de sustentabilidade que transforma recicláveis em alimentos frescos, gerando benefícios para toda a comunidade e impactando positivamente a vida de milhares de famílias”, ressaltou, acrescentando que o programa é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Agricultura e foi idealizado pelo ex-vereador Rodrigo Lievore (Recife), que atualmente é secretário da Cultura.

Na manhã desta quinta-feira o programa instalou os pontos de troca no Núcleo Habitacional Vale Verde e no Jardim Ponta Grossa. À tarde, de acordo com o cronograma, a equipe estará nas regiões da Vila Feliz, no período das 14h30 às 15h30, e do Jardim Casagrande, entre as 15h45 e 16h30. Depois, o programa entrará em recesso e retornará no dia 6 de fevereiro.

Willian Siqueira, coordenador do Feira Verde, afirma que a cada semana o programa está numa região da cidade, contando com a parceria da Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Apucarana (Cocap). “As famílias fazem a separação em casa e levam até os pontos de troca do material, que é pesado e colocado no caminhão da Cocap. Em contrapartida, as famílias recebem cestas de frutas e verduras, que garantem uma alimentação mais saudável para as famílias”, explicou, lembrando que o reciclável posteriormente gera renda para os cooperados da Cocap.

Além de fazer a reciclagem em casa, muitas famílias recolhem materiais – como papel, plástico, papelão e garrafas PET – nas ruas e em terrenos não edificados. “Isso amplia o alcance da ação. O bairro fica mais limpo, contribuindo com a saúde pública especialmente no combate da dengue e aumentando a consciência ambiental”, avalia Siqueira.

Para os agricultores, o Feira Verde representa mais uma opção segura de compra dos seus produtos e de valorização da atividade, contribuindo ainda com a fixação das famílias no campo. “Nosso agradecimento especial aos agricultores, que com dedicação levam alimentos de qualidade à população e à Cooperativa dos Cafeicultores do Pirapó (Coocapi), outra parceira fundamental para o sucesso do programa”, finalizou Willian.

Fonte: Prefeitura de Apucarana