quinta-feira, 26 de junho de 2025

Paraná aplicou 3 milhões de vacinas contra a gripe; cobertura no grupo prioritário é de 48,06%

Segundo o Ministério da Saúde foram registradas 3.101.900 doses aplicadas no Estado, com cobertura vacinal de 48,06% do grupo prioritário que inclui gestantes, crianças e idosos. Desde o início da campanha o Estado distribuiu 4.308.000 doses. Confira os municípios com maior e os com menor cobertura vacinal.

Paraná aplicou 3 milhões de vacinas contra a gripe; cobertura no grupo prioritário é de 48,06%
Foto: Geraldo Bubniak/AEN


O Paraná já aplicou mais de 3 milhões de vacinas contra a gripe e é atualmente o terceiro estado com a maior cobertura do país. Segundo o Vacinômetro Nacional do Ministério da Saúde, até esta quinta-feira (26), foram registradas 3.101.900 doses aplicadas no Estado, com cobertura vacinal de 48,06% do grupo prioritário que inclui gestantes, crianças e idosos, atrás somente do Mato Grosso do Sul com 48,32% e Piauí com 51,51%.

Desde o início da campanha de vacinação, em abril, o Paraná já recebeu e distribuiu para os 399 municípios um total de 4.308.000 doses. Em números absolutos de aplicações, o Estado fica em 4º lugar, atrás do Rio Grande do Sul com 3.206.055 doses, Minas Gerais com 5.750.166 e São Paulo com 9.815.326. Em todo o país, o número de vacinas aplicadas é de 40.867.847, com cobertura geral de 41,28%.

“Já aplicamos 3 milhões de doses da vacina contra a Influenza e falta mais de 1 milhão. Vamos fazer chegar, tenho certeza que com o apoio dos municípios em uma grande corrente de ciência e saúde, vamos combater a gripe e as demais Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Dentro do grupo prioritário da vacinação, os idosos foram os que mais se vacinaram, com um total de 1.037.158 doses aplicadas e 51.56% de cobertura; seguido por crianças, com 325.102 doses aplicadas e 40,54% de cobertura, e gestantes, com 40.404 doses aplicadas e 38,51% de cobertura. A meta do Ministério da Saúde é atingir pelo menos 90% de cobertura em cada um dos grupos.

Do total, 1.407.448 vacinas foram aplicadas no público em geral, fora do grupo prioritário. Destes, a maioria tem entre 9 a 19 anos (311.447 doses aplicadas), seguida por pessoas com 50 a 59 anos (305.901), 40 a 49 anos (263.703), 30 a 39 anos (231.594), 20 a 29 anos (173.653) e menores de 9 anos (121.150).

◉ CIDADES – Os municípios com a maior cobertura vacinal são: Anahy, com 89,47%; Conselheiro Mairinck (88,22%), Uniflor (85,40%), São Pedro do Paraná (85,29%), Nova Aliança do Ivaí (85,20%), Paranapoema (84,09%), Honório Serpa (82,15%), Esperança Nova (82,12%), Diamante do Sul (78,48%) e Pinhalão, com 76,29%.

Já as menores coberturas foram registradas em Pérola, com 4,05%, Mandirituba (19,79%), Foz do Iguaçu (20,58%), Nova Cantu (21,66%), Teixeira Soares (24,73%), Capanema (25,80%), Toledo (26,45%), Maripá (27,09%), Floresta (27,67%) e Guarapuava (28,37%).

Os municípios com o maior número de doses aplicadas em números absolutos são: Curitiba com 225.937 doses, Londrina (74.107), Maringá (56.085), Cascavel (39.878), Ponta Grossa (33.932), São José dos Pinhais (33.348), Colombo (26.658), Araucária (17.284). Pinhais (17.073) e Apucarana (16.748).

Com o menor número de doses são Pérola, com 147; Jardim Olinda, com 221; Boa Esperança do Iguaçu, com 300; Nova Aliança do Ivaí, com 307; Santa Inês, com 329; Miraselva, com 353; Guaporema, com 367; Iracema do Oeste, com 383; Inajá, com 392, e Iguatu com 401.

◉ CENÁRIO – A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta semana o novo Informe Epidemiológico com dados atualizados sobre os vírus respiratórios que circulam no Paraná. O informe mostra um aumento de 1.228 novos casos de SRAG (9%) e 58 óbitos (8%) em comparação ao informe anterior, que registrava 13.408 casos e 683 mortes. Entre os 741 óbitos, 194 (26,2%) foram confirmados para Influenza, 83 (11%) para Covid-19, 78 (10,5%) para outros vírus respiratórios, 17 (2%) para outros agentes etiológicos, e 355 (48%) foram registrados como SRAG não especificada.

Fonte: AEN

Advogados de Bolsonaro vão depor à PF ao mesmo tempo; entenda

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro e Paulo Bueno, um de seus advogados. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
A Polícia Federal agendou para a próxima terça (1º) os depoimentos dos advogados investigados por possível obstrução de justiça no julgamento da trama golpista. Paulo Bueno e Fabio Wajngarten, que representam o ex-presidente Jair Bolsonaro, e Eduardo Kuntz, advogado de Marcelo Câmara, ex-assessor presidencial, serão ouvidos na Superintendência da PF em São Paulo, todos no mesmo horário.

Segundo a coluna de Bela Megale no jornal O Globo, a estratégia foi adotada pela Polícia Federal para evitar que os depoentes combinem versões entre si, garantindo maior integridade ao depoimento. A oitivas foram agendadas a pedido de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ordem foi dada após Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, dizer à PF que advogados e membros de seu círculo próximo tentaram coletar dados de sua delação, o que configuraria uma tentativa de obstrução da justiça.

“Fábio Wajngarten, Paulo Bueno e Luiz Eduardo de Almeida Santos Kuntz tentaram convencer familiares do declarante para que trocasse de defesa técnica”, afirmou Cid à PF, na terça (24). Aliados de Bolsonaro relataram surpresa com o fato de os casos só serem revelados dois anos depois.

Paulo Bueno e Fabio Wajngarten, advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

Gabriela Ribeiro Cid, esposa do tenente-coronel, prestou depoimento à PF e revelou que chegou a gravar uma conversa com Wajngarten entre agosto e setembro de 2023, mas apagou o arquivo posteriormente. Segundo ela, os ex-chefe da Secom tentava fazer o marido trocar de advogado.

“Resolvi apagar por sentir que não estava fazendo o correto entregando uma pessoa que, inicialmente, estava querendo ajudar. Pensei que estaria agindo de má fé com a gravação”, alegou.

A mãe de Cid, Agnes, também revelou à PF que foi procurada pelo advogado Eduardo Kuntz três vezes entre agosto e dezembro de 2023. Ela descreveu essas abordagens como “constrangedoras”, sugerindo que havia uma pressão para que seu filho trocasse de advogado e concentrasse todas as teses dos defensores na mesma linha.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Marrocos entra na disputa com Brasil e Espanha para sediar a Copa do Mundo de Clubes de 2029

Federação marroquina oficializou candidatura em reunião com Gianni Infantino, presidente da Fifa, realizada em Miami

Fãs do Wydad Casablanca, clube marroquino (Foto: Lee Smith/REUTERS)

A edição de 2029 da Copa do Mundo de Clubes pode ter como palco o Marrocos. Segundo informações divulgadas originalmente pelo colunista Danilo Lavieri, do UOL, o país africano formalizou sua intenção de sediar o torneio durante uma reunião com o presidente da Fifa, Gianni Infantino, realizada em Miami, nos Estados Unidos.

Além dos marroquinos, Brasil e Espanha também demonstraram interesse em abrigar a competição, cada um apresentando sua proposta de forma individualizada a Infantino. O movimento dos três países mostra o crescente apetite por organizar o torneio, que tem sido encarado pela Fifa como um êxito diante das dúvidas iniciais que cercaram sua criação.

Importante frisar que a candidatura marroquina foi feita de maneira independente, sem qualquer ligação com o projeto conjunto com Espanha e Portugal para sediar a Copa do Mundo de seleções de 2030. A proposta atual diz respeito exclusivamente ao torneio de clubes.

A entrada de Marrocos no páreo reforça o peso simbólico e estratégico da competição no cenário internacional. Para a Fifa, o surgimento de múltiplas candidaturas reforça a percepção de que a nova formatação do torneio vem ganhando legitimidade e projeção global.

Ainda não há data definida para a escolha da sede, mas o envolvimento de países de diferentes continentes sinaliza uma disputa geopolítica relevante nos bastidores do futebol mundial.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Queda no preço do arroz é resultado direto de políticas do governo Lula, diz Gleisi Hoffmann

Ministra citou ações como o Plano Safra e os Contratos de Opção de Venda (COVs)

       Gleisi Hoffmann e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), divulgado nesta quinta-feira (26) pelo IBGE, referente a junho, foi de 0,26%. Ele é 0,10 ponto percentual menor do que os 0,36% registrados em maio.

Os preços dos alimentos, aliás, têm se acomodado desde abril. Naquele mês, o IPCA-15 apontou que eles subiram 1,14%. Em maio, 0,39%. Agora, veio a queda, de 0,02%.

Contribuíram para esse resultado as quedas do tomate (-7,24%), do ovo de galinha (-6,95%), do arroz (-3,44%) e das frutas (-2,47%). Por outro lado, subiram a cebola (9,54%) e o café moído (2,86%)–este um dos produtos que mais aumentou de preço em um ano.

Segundo a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o preço do arroz caiu e isso não por acaso: "é resultado de um esforço do governo federal para garantir comida mais acessível no prato dos brasileiros", escreveu a ministra nas redes sociais.

"Com ações como o Plano Safra e os Contratos de Opção de Venda (COVs), além das boas condições climáticas, a produção nacional de arroz cresceu e agora o alimento está chegando com preço justo à mesa das famílias", complementou na postagem.

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, também destacou a queda nos preços de alimentos e afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva supera seu antecessor, Jair Bolsonaro, no combate à inflação.

"Faz o L! A inflação dos alimentos atualmente é cerca da metade da que foi no governo Bolsonaro. Comida na mesa é prioridade no governo Lula!", escreveu o parlamentar.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Ingratidão: Eduardo Cunha é chamado de “ladrão” e “traidor” por bolsonaristas

 

Eduardo Cunha sendo xingado por bolsonaristas. Foto: reprodução
O ex-deputado federal Eduardo Cunha foi recebido com vaias e gritos de “ladrão” e “traidor” por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte nesta quinta-feira (26). Apesar de terem chegado em intervalo de minutos, não há confirmação de agenda conjunta entre Cunha e Bolsonaro, que participa de encontro do PL na região da Pampulha.

Cunha, figura central no impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e um dos principais alvos da Lava Jato, tenta viabilizar sua candidatura por Minas Gerais em 2026 após fracassar na disputa por São Paulo em 2022, quando obteve apenas 5 mil votos pelo PTB. Entre as possíveis legendas para sua nova empreitada política está justamente o PL de Bolsonaro.


Presidente da Câmara dos Deputados entre 2015 e 2016, Cunha teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar após ser acusado de mentir à CPI da Petrobras sobre contas no exterior. Ficou preso de outubro de 2016 a abril de 2021 por condenações na Lava Jato, mas teve três sentenças anuladas pelo STF entre 2021 e 2023, incluindo uma do então juiz Sergio Moro.

Em seu último pedido de candidatura, declarou patrimônio de R$ 14,1 milhões, 420% superior ao de oito anos antes, com 90% proveniente de valores repatriados da Suíça para pagamento de reparações judiciais.

Enquanto tenta retomar a carreira política, sua filha, Danielle Cunha, foi eleita deputada federal pelo União Brasil-RJ em 2022 com 75,8 mil votos.

◉ Alinhamento de Bolsonaro e Cunha

A relação de Cunha e Bolsonaro é marcada pela atuação em frentes semelhantes no Congresso, especialmente no campo conservador e evangélico. Enquanto o ex-deputado foi o principal articulador do golpe contra a Dilma, Bolsonaro se aproveitou do momento despontando como o rosto da extrema-direita naquele período.

Em 2022, Cunha declarou apoio à reeleição de Bolsonaro, afirmando que, se estivesse em condições de disputar, representaria a mesma luta contra o PT. Essa manifestação pública de apoio refletia uma tentativa de reabilitação política por parte de Cunha e de fortalecimento simbólico do campo bolsonarista.

Nos bastidores, a conexão foi mais direta. Em maio de 2025, Eduardo Cunha recorreu ao tenente-coronel Mauro Cid para que intercedesse junto a Bolsonaro com o objetivo de evitar que a Advocacia-Geral da União recorresse da decisão judicial que o autorizava a disputar eleições.

Fonte: DCM

Quem é o bolsonarista foragido do 8/1 preso ao voltar da Argentina

 

O bolsonarista Paulo Augusto Bufarah, foragido do 8 de janeiro preso nesta quarta (25) em Campo Grande (MS). Foto: Reprodução
O bolsonarista preso nesta quarta (25) pela Polícia Civil após voltar da Argentina foi identificado como Paulo Augusto Bufarah, de 55 anos. Condenado a 17 anos de prisão por participação no ataque golpista de 8 de janeiro de 2023, ele era considerado foragido.

Segundo a coluna de Mirelle Pinheiro no Metrópoles, o bolsonarista fugiu após romper sua tornozeleira eletrônica e tomou a decisão de voltar ao Brasil por conta própria.

Paulo Augusto foi condenado por golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e associação criminosa, além de Leis de Crimes Ambientais, que tratam de destruição, inutilização ou deterioração de bens protegidos por lei, como arquivos, registros, museus, entre outros.

A prisão foi realizada com base em um mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O homem foi encontrado quando chegou ao Distrito Federal, vindo de Campo Grande (MS) em um ônibus, e a operação de captura foi realizada imediatamente.

Após a detenção, ele foi encaminhado ao sistema prisional do Distrito Federal. Veja o momento da prisão:

Além de envolvimento no 8 de janeiro, Paulo Augusto também está numa lista de golpistas acusados de violência contra mulheres. Um levantamento do jornal O Globo mostrou que ele e outros seis são réus ou já foram condenados com base na Lei Maria da Penha.

Ao menos 61 foragidos do 8 de janeiro fugiram para a Argentina. No ano passado, a Justiça do país emitiu mandados de prisão contra eles, após pedido de autoridades brasileiras.

O julgamento para decidir sobre a extradição ou não de cinco brasileiros condenados que fugiram na Argentina foi marcado para a última semana, mas adiado após pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) para ter representação legal na audiência.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

STF decide que redes sociais devem ser responsabilizadas por posts de usuários

 

Kassio Nunes Marques, ministro do STF. Foto: reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou, nesta quinta-feira (26), o longo julgamento sobre a responsabilidade das plataformas digitais por conteúdos de terceiros, consolidando uma maioria de 8 votos a 3 pela ampliação das obrigações das big techs. O ministro Kassio Nunes Marques foi o último a votar, posicionando-se a favor da manutenção da responsabilização apenas após ordem judicial, em linha com o artigo 19 do Marco Civil da Internet.

O caso, que ocupou 11 sessões desde novembro do ano passado, discutia os limites da atuação das plataformas digitais frente a conteúdos considerados ofensivos ou ilegais. A decisão final só foi possível após um longo almoço entre os ministros, que durou das 13h às 16h30, para negociar os termos do acórdão.

Em seu voto, Nunes Marques defendeu a liberdade de expressão como valor fundamental. “Quando há dissenso de ideias que a garantia da liberdade de expressão se faz mais necessária. É justamente por meio desse livre debate de ideias que a sociedade tende a se desenvolver”, afirmou.

Os 11 ministros do STF e Paulo Gonet, PGR. Foto: Fellipe Sampaio/STF
O ministro conduzido ao cargo por Jair Bolsonaro (PL) sugeriu que o Congresso Nacional deveria ser o principal fórum para discutir o tema, posição que ecoou observações anteriores do presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

“O tribunal aguardou por um período bastante razoável a sobrevinda de legislação por parte do Legislativo e, não ocorrendo, chegou a hora de decidirmos esta matéria”, disse Barroso em sessões anteriores.

O presidente do Google no Brasil, Fábio Coelho, em declarações à Folha de S.Paulo, manifestou apoio a propostas moderadas de alteração do Marco Civil da Internet, especialmente para casos envolvendo crimes graves como exploração infantil e terrorismo.

No entanto, alertou para os riscos de mudanças amplas: “Dependendo de como for essa atualização do artigo 19, isso pode nos tornar um pouco menos partícipes de todas as discussões que ocorrem no Brasil e nos levar a remover mais conteúdo no país”.

Fonte: DCM

Em ÁUDIO vazado, Ciro Nogueira sugere tirar Lula da Presidência

 

O senador Ciro Nogueira (PP-PI). Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Em áudio vazado, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) sugere que quer sabotar o governo Lula. O conteúdo foi gravado durante uma reunião na Faria Lima em abril deste ano, divulgado pelo site ICL Notícias e voltou a viralizar nas redes nesta quinta (26).

Na ocasião, ele estava em um encontro fechado com investidores promovido pela Legend Investimentos, no auditório do BTG. Ele citou o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e revelou que não conseguiria fazer o mesmo com Lula.

“É muito semelhante ao que aconteceu com o governo Dilma. Quando nosso partido saiu, desencadeou todo o processo de impeachment”, disse Nogueira. O senador afirmou que as situações da ex-presidente e do atual mandatário são diferentes.

“Eu costumo dizer que quem faz impeachment do presidente não é o Congresso, é a população. A Dilma foi tirada porque tinha 7% [de aprovação]. O Lula tem o peso de 30, então vai cair não.. Um presidente com 30 não, não tem como decretar o impeachment. E eu acho que seria muito traumático para esse momento econômico”, disse o senador.

Ouça o áudio:


O senador disse que o Legislativo faria um papel de “contenção” até 2026, ano das eleições presidenciais, e disse que os parlamentares não buscariam um “rompimento institucional” com o Palácio do Planalto.

A conversa completa tem mais de duas horas e o ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro ainda diz que o presidente está enfraquecido e “não tem mais capacidade de dialogar com as pessoas”. Sobre 2026, Nogueira avaliou que eleitores “estão prontos para migrar [de candidato]”.

Fonte: DCM

Com revés no IOF, Planalto mira Congresso e acena com cortes em emendas

Ministros alertam que bloqueios podem chegar a R$ 41 bilhões e atingir Auxílio Gás, Minha Casa, Minha Vida e emendas parlamentares

         Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acendeu o sinal de alerta após a Câmara dos Deputados aprovar, por ampla maioria, a revogação do decreto que previa o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A matéria, publicada originalmente pela Folha de S.Paulo, detalha os impactos dessa decisão para o equilíbrio fiscal e para programas sociais, e escancara a crise entre Executivo e Congresso.

Aprovado por 383 votos favoráveis e apenas 98 contrários, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que anula o aumento do IOF causou surpresa ao Palácio do Planalto. Segundo a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, a medida compromete R$ 10 bilhões da arrecadação prevista para 2025 e dificulta a meta fiscal de 2026 em cerca de R$ 30 bilhões. "O bloqueio terá que ser elevado para R$ 41 bilhões, resultando em risco de paralisação de programas como Auxílio Gás, Assistência Social, Minha Casa, Minha Vida, Pé-de-Meia, entre outros", alertou a ministra.

◉ Choque político e risco fiscal

O Planalto foi pego de surpresa com a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de pautar o PDL. Integrantes do governo apostavam num acordo para que a votação só ocorresse após o envio de uma nova proposta que tratasse da reestruturação dos benefícios fiscais. Com o fracasso do entendimento, o Executivo se vê agora obrigado a ampliar o contingenciamento do orçamento para 2025 e 2026.

Na avaliação de Gleisi, a revogação do decreto pressiona diretamente os gastos com políticas públicas e atinge também os interesses do próprio Legislativo. A ministra advertiu que as emendas parlamentares sofrerão novo corte de R$ 2,7 bilhões no ano que vem, somando-se aos R$ 7,1 bilhões já congelados. Em 2026, o impacto negativo para as emendas será de outros R$ 7,1 bilhões.

◉ Tentativa de reação

Diante do revés, o governo se articula para tentar reverter o cenário no Senado, mas a missão é considerada improvável. Na votação do regime de urgência da proposta, em 16 de junho, a base governista já havia sido derrotada por 346 votos a 97 — uma diferença que sinalizou a fragilidade do governo mesmo entre partidos aliados. A proposta foi encaminhada ao Senado, onde o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), designou Izalci Lucas (PL-DF) como relator.

Internamente, aliados já reconhecem que há pouco espaço para reverter a derrota. "É um estrangulamento do governo Lula. Vai cortar da saúde, da educação, do Minha Casa, Minha Vida", declarou o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), em entrevista à GloboNews.

O presidente Lula, incomodado com o episódio, reforçou seu apoio ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e fez um apelo público por unidade: "A gente tem que deixar os nossos interesses individuais de lado e pensar um pouco neste país".

◉ Ameaça de judicialização

Sem perspectivas de vitória no Congresso, setores do Executivo passaram a defender a judicialização do tema. No entanto, a proposta divide a base: há o temor de que uma ação no Judiciário possa aprofundar a crise institucional entre os Poderes e ampliar o desgaste do governo junto ao Legislativo. Nesta quarta-feira, Lula se reuniu com lideranças do Congresso e ministros palacianos em busca de alternativas. Participaram do encontro Gleisi Hoffmann, José Guimarães (PT-CE), Jaques Wagner (PT-BA), Antônio Brito (PSD-BA), Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad.

Em paralelo, o governo tenta convencer senadores a barrar a proposta, destacando os danos concretos para áreas sensíveis como habitação, educação e assistência social. A avaliação no Planalto é que a decisão da Câmara inaugurou um embate político com consequências fiscais diretas — e pode dificultar ainda mais a execução de políticas públicas em pleno ano pré-eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

16ª Regional de Saúde obtém índice de cobertura vacinal superior ao do Paraná

 

  Foto: Divulgação 


A 16ª Regional de Saúde, com seus 17 municípios, tem uma cobertura vacinal de 49,84%, que supera a do Paraná, que atingiu 48,06% até agora.

O município de Apucarana é no momento, o décimo colocado no Paraná, em números absolutos, tendo vacinado 16.748 pessoas contra a influenza.

“Nossas ações, visando vacinar o maior número de pessoas possível dos grupos prioritários – gestantes, crianças e idoso -, segue avançando, graças ao empenho das secretários municipais de saúde. Todos municípios estão adotando novas estratégias, com a busca ativa do público-alvo”, avalia o diretor da 16ª RS, Lucas Leugi, parabenizando o trabalho realizado pelos secretários com apoio dos respectivos prefeitos.

Segundo o Ministério da Saúde, foram registradas 3.101.900 doses aplicadas no Paraná, com cobertura vacinal de 48,06% dos grupos prioritários. O Paraná é atualmente o terceiro estado com a maior cobertura do país.

O secretário de estado da saúde, Beto Preto, diz que o Paraná já aplicou pouco mais de 3 milhões de doses da vacina contra a gripe influenza e falta mais um milhão de doses a serem aplicadas. “Tenho convicção de que iremos alcançar essa meta com o apoio dos municípios. Precisamos combater a influenza e as demais Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG)”, assinala Beto Preto.

Segundo o vacinômetro nacional do Ministério da Saúde, com as 3.101.900 doses aplicadas no estado, a cobertura vacinal é de 48,06% dos grupos prioritários. O paraná fica atrás apenas de Mato Grosso do Sul com 48,32%, e do Piauí com 51,51%.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Gilmar Mendes diz que STF aguarda encaminhamentos sobre judicialização da alta do IOF

O Congresso derrubou um decreto de Lula sobre o tema; ministro defende saída na campo político

                 Gilmar Mendes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta quinta-feira (26), em entrevista à CNN Brasil, que ainda é cedo para antecipar a judicialização sobre a derrubada do decreto do presidente Lula (PT) que propõe o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Segundo ele, o ideal seria uma solução política para a questão, evitando que o tema seja decidido nos tribunais.

“Vamos aguardar os encaminhamentos. Deve estar ocorrendo muitas conversas nesse momento em Brasília, para que saibamos se o último passo será a judicialização”, declarou o decano do Supremo.

Gilmar Mendes reconheceu que o tema tem gerado intenso debate nos bastidores políticos e jurídicos. Para ele, embora haja precedentes que permitam a contestação judicial de decretos legislativos que ultrapassem os limites constitucionais, ainda não há elementos suficientes para uma análise concreta.

“A questão é inerente a política, temos visto por semanas esse debate. Mas é possível, tem até precedentes em caso que decreto legislativo exorbite os limites constitucionais que isso sejam questionados, mas eu não tenho elementos para fazer esse juízo”, ponderou o ministro.

O magistrado destacou ainda que uma saída construída no campo político seria preferível, e apontou para a possibilidade de um entendimento que inclua ajustes em projetos legislativos já em tramitação. “O ideal é que houvesse uma composição no campo político e que houvesse um encaminhamento como estava a prenunciar com a possibilidade até de uma mina reforma fiscal. Com alterações daquele projeto de lei que está sob relatoria do ex-presidente Arthur Lira”, afirmou.

Segundo o ministro, é inevitável questões políticas cheguem ao STF e criticou as acusações de que a corte se intromete em assuntos da política. "O ruim ou negativo nesse contexto é sempre depois as reclamações, as questões não são resolvidas no campo político são trazidas para o STF e depois um lado ou outro imputa ao supremo ter decidido e eventualmente usam expressões mais fortes, como ter se intrometido em uma questão política", disse o magistrado.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Governo central tem déficit primário de R$ 40,6 bi em maio, diz Tesouro

Desempenho do mês foi decorrente de um aumento real de 2,8% na receita líquida; e uma queda real de 7,6% nas despesas totais

            Notas de reais (Foto: José Cruz / Agência Brasil)

SÃO PAULO (Reuters) - O governo central registrou déficit primário de R$40,6 bilhões em maio, ante um saldo negativo de R$60,4 bilhões no mesmo mês de 2024, informou o Tesouro Nacional nesta quinta-feira.

O resultado, que compreende as contas de Tesouro, Banco Central e Previdência Social, veio quase em linha com o esperado pelo mercado, conforme pesquisa da Reuters, que apontava para um déficit de R$41,1 bilhões no mês.

O desempenho do mês foi decorrente de um aumento real de 2,8% na receita líquida--que exclui transferências para governos regionais--e uma queda real de 7,6% nas despesas totais em comparação com maio de 2024.

(Por Fabrício de Castro)

IBGE lança publicação inédita com dados econômicos de 2024 e destaca impacto do trabalho e dos serviços

Documento reúne dados de 12 pesquisas e mostra como o mercado de trabalho sustentou crescimento de 3,4% do PIB, apesar das incertezas climáticas e externas

      (Foto: CNI/Miguel Ângelo)



Em publicação inédita lançada nesta quinta-feira (26), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou um informativo que consolida, em um único documento, os principais indicadores econômicos conjunturais de 2024. A iniciativa busca facilitar a compreensão do cenário econômico do país por meio da sistematização dos dados colhidos pelas principais pesquisas do órgão.

Intitulada “Indicadores Econômicos do Brasil – 2024”, a publicação concentra resultados de doze levantamentos que abrangem desde o mercado de trabalho até a produção agropecuária, industrial, comercial e de serviços, além dos índices de preços e custos. “Além de ampliar a visibilidade das pesquisas conjunturais do IBGE no campo da economia, este novo produto pode contribuir para o planejamento de políticas econômicas. Ele é também um convite para as pessoas acessarem com mais profundidade as publicações do Instituto”, afirmou João Hallak, da Diretoria de Pesquisas do IBGE. Ele também destacou que a ideia é repetir a publicação anualmente.

O informativo compila dados da PNAD Contínua, LSPA, PTAA, PTL, PTC, POG, PIM-PF, PMC, PMS, SNIPC, SINAPI e IPP. Esses estudos cobrem temas como ocupação, produção agroindustrial e inflação. A elaboração do boletim envolveu, segundo Hallak, a integração de profissionais de diferentes setores: “Foi um desafio realizar reuniões periódicas com pessoas de diferentes perfis e selecionar o que faria parte da publicação. Ficamos satisfeitos com o resultado e pretendemos aprimorá-lo para os próximos anos”.

O ano de 2024 foi impactado por fatores externos e internos que afetaram a economia. No cenário internacional, conflitos prolongados na Europa e no Oriente Médio, a disputa eleitoral nos Estados Unidos — onde o presidente Donald Trump busca a reeleição — e a desaceleração da economia chinesa geraram instabilidade. Internamente, as expectativas fiscais, a inflação, a desvalorização do real frente ao dólar e o aquecimento do mercado de trabalho moldaram os principais indicadores econômicos do período.

O Produto Interno Bruto (PIB) registrou crescimento de 3,4% em relação a 2023, acumulando alta de 6,7% no biênio. O desempenho positivo foi sustentado, principalmente, pelo mercado de trabalho, que apresentou recordes na quantidade de pessoas ocupadas, as menores taxas de desocupação da série histórica e o maior volume de remuneração real anual. Esses fatores impulsionaram tanto o consumo quanto a produção.

Apesar da retração na agropecuária — consequência de adversidades climáticas que reduziram a colheita de grãos —, os setores industrial e de serviços registraram expansão. Na pecuária, o abate de animais atingiu recordes históricos, o volume de leite adquirido pelas indústrias foi o segundo maior já registrado, e a produção de ovos de galinha também bateu recorde.

A indústria apresentou crescimento nas quatro grandes categorias econômicas e em 20 dos 25 ramos pesquisados, abrangendo 63,1% dos 789 produtos analisados. O comércio varejista e ampliado manteve-se próximo ao seu nível mais elevado da série histórica, enquanto o setor de serviços atingiu o maior volume desde 2011.

Entre os índices de preços ao consumidor, o grupo Alimentação e bebidas exerceu o maior impacto sobre o resultado acumulado de 2024. Já entre os preços ao produtor, as maiores variações foram observadas nas atividades de metalurgia, fumo, equipamentos de transporte e madeira.

A publicação completa está disponível para acesso no site do IBGE e, segundo o instituto, servirá como base para análises mais integradas da economia brasileira e para o aprimoramento de políticas públicas nos próximos anos.

Fonte: Brasil 247

Após nove meses de alta, preço da comida cai e prévia mostra inflação menor em junho

Contribuíram para esse resultado as quedas do tomate, do ovo de galinha, arroz e das frutas

Queda dos preços dos alimentos e dos ítens de educação contribuiu para desaceleração do IPCA-15 - Tânia Rego/Agência Brasil

O preço da comida no Brasil, finalmente, dá sinais de que vai cair. A prévia da inflação do mês de junho divulgada nesta quinta-feira (26) registrou uma queda de 0,02% no custo dos alimentos, algo que não acontecia há nove meses.

A prévia da inflação é calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por meio do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), o IBGE apura a variação de preços dos produtos mais consumidos no país de meados de um mês para meados do outro. Em junho, por exemplo, ele comparou preços da segunda quinzena de maio com preços da primeira quinzena de junho.

O IPCA-15 de junho foi de 0,26%. Ele é 0,10 ponto menor do que os 0,36% de maio.

A redução tem a ver, principalmente, com a queda nos preços dos produtos de alimentação e também da educação, que também baixaram 0,02%.

Os preços dos alimentos, aliás, têm se acomodado desde abril. Naquele mês, o IPCA-15 apontou que eles subiram 1,14%. Em maio, 0,39%. Agora, veio a queda de 0,02%.

Contribuíram para esse resultado as quedas do tomate (-7,24%), do ovo de galinha (-6,95%), do arroz (-3,44%) e das frutas (-2,47%). Por outro lado, subiram a cebola (9,54%) e o café moído (2,86%) – este um dos produtos que mais aumentou de preço em um ano.

O aumento de preços registrado na prévia da inflação acabou sendo puxado por itens de habitação, que subiram 1,08%. Segundo o IBGE, isso tem a ver com a alta na energia elétrica residencial relacionada à bandeira tarifária vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100kwh consumidos, que passou a vigorar em junho e também a reajustes periódicos da tarifa da conta de luz.

Também subiram os preços dos itens de vestuário: 0,51%. Destacaram-se as altas nas roupas femininas (0,66%) e nos calçados e acessórios (0,49%).

Já os itens de saúde aumentaram 0,29% em junho, influenciados por aumentos no custo dos planos de saúde (0,57%).

Nos últimos doze meses, o IPCA-15 acumula alta de 5,27%. Isso é menos do que os 5,40% observados nos 12 meses encerrados em maio. No entanto, segue acima da meta de até 4,50% definida pelo governo para o ano.

Editado por: Nathallia Fonseca
Fonte: Brasil de Fato

Por justiça social e fiscal, Lula decide não ceder ao Congresso e governo deve acionar o STF após votação do IOF

Presidente vê articulação do Congresso com setores econômicos para desidratar seu governo e empurrá-lo para a derrota eleitoral em 2026

          Supremo Tribunal Federal e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação I Ueslei Marcelino / Reuters)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) optou por não ceder às pressões do Congresso Nacional em relação às medidas que classifica como de justiça social, mesmo após a derrota sofrida na quarta-feira (25). A avaliação do governo é de que a derrubada de suas propostas representa uma estratégia coordenada de grupos econômicos com influência parlamentar para retirar recursos da administração federal e comprometer suas chances eleitorais em 2026.

Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, contrariando expectativas de que poderia adotar uma postura mais defensiva, o presidente autorizou estudos para que o governo recorra ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a derrubada do decreto que elevava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O Ministério da Fazenda ainda analisa os aspectos jurídicos da medida.

Pessoas que mantiveram contato com Lula nas últimas horas relatam que o presidente permaneceu tranquilo e demonstrou bom humor mesmo diante do revés legislativo. O mandatário sinalizou que a administração federal não adotará uma posição defensiva.

Ainda conforme a reportagem, o presidente manifestou a percepção de que a derrota parlamentar pode se transformar em uma oportunidade para o governo expandir o debate nacional sobre distribuição de renda, desigualdade social e a resistência dos setores mais abastados em contribuir com maior carga tributária.

Na visão de Lula, essa discussão beneficia tanto o Partido dos Trabalhadores quanto as legendas que integram a base governista, criando um cenário político favorável para a sustentação de suas políticas sociais.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo