sexta-feira, 2 de maio de 2025

Francisco estancou sangria católica no Brasil e 42% querem outro papa progressista, diz Atlas Intel

 

Papa Francisco em sua visita ao Brasil em 2013
Pesquisa feita pela consultoria Atlas Intel avaliou a popularidade do Papa Francisco com os brasileiros. Morto em 21 de abril em decorrência de problemas respiratórios, Francisco conquistou o coração do Brasil: 66% avaliaram o pontificado do argentino como ótimo ou bom. Apenas 15,2% consideraram seu mandato no Vaticano como ruim ou péssimo.

O pontificado de Francisco teve duas outras consequências: os brasileiros querem outro papa progressista e sua gestão à frente da Igreja Católica ajudou a estancar a sangria da perda de fieis pela instituição para as igrejas evangélicas no Brasil.

De acordo com 42% dos entrevistados, o próximo chefe da igreja de Roma deve ser progressista. Para 31%, o sucessor de Francisco deve ser conservador; para 18%, ele deve ter um postura intermediária e outros 9% não souberam responder.

Também por conta do primeiro pontífice sul-americano, a Igreja Católica percebeu queda no ritmo de perda de fieis. Com o crescimento das igrejas evangélicas a partir de 1980, a Igreja Católica perdia 1% dos fieis a cada ano. Nos 12 anos de pontificado de Francisco, essa queda foi de apenas 0,5% ao ano.

Papa Francisco beijando a imagem de Nossa Senhora da Aparecida, padroeira do Brasil, em 2013. Reprodução
Essa perda de espaço é sentida pelos fieis: 57% acham que a Igreja Católica perdeu influência no Brasil nos últimos anos e 18% acham que a entidade ganhou espaço no país. Já para 19%, a influência da Igreja Católica permaneceu inalterada em nosso país.

Conforme 50% dos entrevistados pela Atlas Intel, a religião, independente de qual seja, não deve influenciar as decisões políticas no país. 24% dizem que as decisões devem ser influenciadas pela religião e outros 25% acreditam que isso depende do contexto do tema a ser discutido.

Quando o assunto é a religiosidade em si, 42% acham que o Brasil ficou menos religioso. Outros 35% acham que há mais religiosidade no pais e 17% acham que o cenário permaneceu inalterado. Já 5% dos entrevistados não opinaram.

Fonte: DCM

Saiba quem é Wolney Queiroz, o novo ministro da Previdência

O novo titular da pasta foi parlamentar por vários mandatos consecutivos

Wolney Queiroz (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados)

Novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz Maciel é o atual secretário-executivo da pasta. O dirigente, que ocupará o lugar de Carlos Lupi no ministério, nasceu no município de Caruaru, Agreste de Pernambuco.

Filiado ao PDT, Queiroz exerceu seis mandatos consecutivos como deputado federal por Pernambuco desde 1995. O novo ministro também foi vereador por Caruaru.

Em 2022, Queiroz assumiu a liderança da oposição ao governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Na época, ele representava um bloco formado por vários partidos de esquerda. No mesmo ano, ele disputou a reeleição, mas não conseguiu votos suficientes para um novo mandato.

Fonte: Brasil 247

AGU e INSS adotam medidas para responsabilização das entidades investigadas pela PF

A Advocacia-Geral da União determinou à Procuradoria-Geral Federal a instauração de procedimentos preparatórios para ajuizamento de ações de improbidade

Jorge Messias (ao centro, na foto) com outras lideranças (Foto: Renato Menezes/AscomAGU)

 A Advocacia-Geral da União (AGU) realizou nesta sexta-feira (02) mais uma reunião do Grupo Especial de combate às Fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Comandada por Jorge Messias, a AGU determinou à Procuradoria-Geral Federal (PGF) a instauração de procedimentos preparatórios para ajuizamento de ações de improbidade administrativa.

De acordo com as investigações, pelo menos R$ 6,3 bilhões foram desviados por meio de descontos não autorizados. Entidades de classe, como associações e sindicatos, faziam acordos em que mensalidades eram descontadas diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS, sem a autorização dos beneficiários. O INSS estima que mais de quatro milhões de pessoas foram prejudicadas. Pelo menos 11 instituições foram alvos da operação da Polícia Federal.

Durante o encontro, o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, anunciou a decisão do instituto de abrir Procedimentos Administrativos de Responsabilização de Pessoas Jurídicas (PAR), com base na Lei nº12.846/2013 (Lei Anticorrupção – LAC), contra as entidades investigadas com indícios de pagamento de propina a agentes públicos, bem como as entidades classificadas na investigação como de fachada.

Os Procedimentos de Instrução Prévia (PIP) investigarão as condutas dos agentes públicos e das pessoas jurídicas objeto de apuração na Operação Sem Desconto com vistas à plena responsabilização administrativa dos envolvidos.

O INSS, com apoio do Grupo Especial da AGU e da Dataprev, avançou na construção de proposta de Plano de Ressarcimento Excepcional para os aposentados e pensionistas que foram vítimas das entidades que praticaram os descontos indevidos.

A proposta está em fase final de elaboração e, após a conclusão, será submetida no início da próxima semana à Casa Civil da Presidência da República, para posterior apresentação ao Conselho Nacional de Justiça, ao Ministério Público Federal e à Defensoria Pública da União.

Fonte: Brasil 247

“Uma honra”, diz Wolney Queiroz, o novo ministro da Previdência

'Que Deus nos abençoe', afirmou o novo titular da pasta

            Gleisi Hoffmann, Wolney Queiroz e Lula (Foto: Ricado Stuckert / PR)

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois de ser empossado como o novo titular da pasta, no lugar de Carlos Lupi, que deixa o ministério em um contexto de investigações da Polícia Federal sobre fraudes no INSS.

“Uma honra ser empossado pelo presidente Lula como novo Ministro da Previdência Social do Brasil. Que Deus nos abençoe nessa missão”, publicou Wolney Queiroz em postagem no Instagram.

Além do ministro e do presidente Lula, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, também participou do encontro que empossou Queiroz na pasta da Previdência.

A troca de ministro ocorreu por causa das investigações sobre fraudes no INSS. De acordo com a PF, os desvios de até R$ 6,3 bilhões aconteceram por meio de descontos não autorizados pelos beneficiários. Pelo menos 11 entidades são alvos da operação policial. O INSS estima que mais de quatro milhões de pessoas foram prejudicadas com o esquema ilegal. Carlos Lupi não é formalmente investigado.
Fonte: Brasil 247

Lula aceita demissão de Lupi e nomeia Wolney Queiroz para o cargo


Secretário-executivo da Previdência assumirá o Ministério da Previdência Social

           Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou, nesta sexta-feira, 2 de maio, o pedido de demissão do agora ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. A decisão foi formalizada durante audiência no Palácio do Planalto. A informação foi divulgada em nota oficial.

A substituição foi imediata. Lula convidou o atual secretário-executivo da pasta, o ex-deputado federal Wolney Queiroz (PDT-PE), para assumir o comando do Ministério da Previdência Social. As mudanças serão oficializadas ainda hoje por meio de edição extra do Diário Oficial da União.

Leia, abaixo, a íntegra da nota do Palácio do Planalto:

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na tarde desta sexta-feira, 2 de maio, o pedido de demissão do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, durante audiência no Palácio do Planalto.
O presidente convidou o ex-deputado federal Wolney Queiroz, atual secretário-executivo da Previdência, para ocupar o cargo de ministro.
A exoneração de Lupi e a nomeação de Wolney serão publicadas ainda hoje em edição extra do Diário Oficial da União.”

A mudança marca uma reorganização interna no governo. Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, ocupava o ministério desde o início do terceiro mandato de Lula. Sua saída já vinha sendo especulada há semanas em meio a críticas sobre a condução de temas sensíveis, como a fila do INSS e a reforma administrativa do órgão. Ainda assim, o Palácio do Planalto manteve tom respeitoso e cordial na comunicação de sua saída.

Fonte: Brasil 247

Lupi confirma pedido de demissão após escândalo do INSS

A dúvida agora é se o PDT seguirá na base de apoio do governo Lula

Carlos Lupi (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, pediu demissão do cargo por conta das investigações da Polícia Federal sobre fraudes no INSS. Com a decisão de Lupi, a dúvida é se o PDT continuará na base do governo Lula. Uma ala do partido defende a postura de independência em relação à gestão do presidente.

"Entrego, na tarde desta sexta-feira (02), a função de Ministro da Previdência Social ao Presidente Lula, a quem agradeço pela confiança e pela oportunidade", anunciou o ministro em uma rede social.

Conforme investigadores, de 2019 a 2024, entidades vinculadas ao Instituto Nacional do Seguro Social desviaram R$ 6,3 bilhões em descontos não autorizados. Lupi não é formalmente investigado na operação da PF.
Fonte: Brasil 247

Fraudes no INSS: agente da PF diz que US$ 199 mil em sua casa eram favor a amigo

Phillipe Coutinho foi alvo de uma operação policial que desmantelou um esquema ilegal no instituto

    Fila do INSS (Foto: Antônio Cruz/ABr)


O agente da Polícia Federal (PF) Phillipe Coutinho disse nesta sexta-feira (2) que os US$ 199,6 mil apreendidos em sua casa durante a operação contra o esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) eram de um amigo para o qual prestava um favor. De acordo com a Polícia Federal, pelo menos R$ 6,3 bilhões foram desviados por meio de vários descontos não autorizados por aposentados.

“O cara é meu amigo, me pediu [ajuda] porque a conta dele está bloqueada por causa de um monte de dívida passada. Ele já quebrou no passado. Ele converteu o dinheiro em dólar para proteger o pagamento de uma importação que ele está fazendo, que tem contrato, que tem tudo, entendeu?”, disse Coutinho ao jornal Metropoles.

Na entrevista, o agente afirmou que só deu uma “carona dentro da área restrita [do aeroporto] para uma pessoa [Danilo Trento]” que conhece há sete anos “para não perder o voo”. “E acabaram com minha vida por causa disso”. “Sou amigo do Danilo Trento há mais de uma década, fazemos parte de um mesmo clube do vinho”, diz.

Entidades de classe, como associações e sindicatos, faziam Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o INSS e permitiam descontos de mensalidades associativas diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS, sem a autorização dos beneficiários. Conforme a Controladoria-Geral da União, 97% dos beneficiários entrevistados não autorizaram o desconto.

O desconto na folha de pagamentos do INSS em favor de entidades é previsto em lei desde 1991. Mas a mensalidade só pode ser cobrada com autorização dos segurados. Caso concordem com o desconto, eles podem ter acesso a benefícios como auxílio funerário, assistência odontológica e psicológica, consultoria jurídica e academia.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Mais de 4 milhões de pessoas foram vítimas das fraudes no INSS, estima instituto

Os beneficiários têm contratos associativos ativos com as 11 entidades investigadas pelo esquema ilegal

       (Foto: Marcello Casal Jr./Ag. Brasil)

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estimou que cerca de 4,1 milhões de beneficiários podem ter sido prejudicados por descontos não autorizados em aposentadorias e pensões. Os desvios chegam a R$ 6,3 bilhões, de acordo com as investigações da Polícia Federal.

Os mais de 4 milhões representam os usuários que têm contratos associativos ativos com as 11 entidades investigadas por fraudes. Conforme a Controladoria-Geral da União (CGU), 97,6% dos beneficiários ouvidos não autorizaram os descontos mensais que foram aplicados diretamente no contracheque.

O novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, e o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, ainda anunciarão como será feito o ressarcimento às vítimas do esquema.

O desconto na folha de pagamentos do INSS em favor de entidades é previsto em lei desde 1991. A mensalidade pode ser cobrada somente com autorização dos segurados. Caso concordem com o desconto, eles podem ter acesso a benefícios como auxílio funerário, assistência odontológica e psicológica, consultoria jurídica e academia.

Fonte: Brasil 247

Quem eram as irmãs influencers assassinadas no Ceará

 

As duas irmãs eram criadoras de mininovelas na rede social Kwai. Foto: Reprodução

Na noite de quinta-feira, (1), as irmãs influenciadoras Maria Beatriz dos Santos, de 20 anos, e Bianca dos Santos, de 15, foram assassinadas a tiros na Barra do Ceará, em Fortaleza. Elas eram conhecidas por sua atuação nas redes sociais, com vídeos curtos no Kwai, Instagram e TikTok.

Os vídeos das irmãs atingiram mais de 10 milhões de visualizações na plataforma. Ambas também estavam presentes no Instagram, promovendo plataformas de jogos de azar, como o polêmico “jogo do tigrinho”.

Bianca, além de sua popularidade nas redes sociais, era companheira do influenciador Antônio Victor de Araújo, conhecido como Moscow, que tem mais de 200 mil seguidores. Após a morte de Bianca, Moscow revelou que a jovem estava grávida de dois meses.

As irmãs foram baleadas enquanto estavam com um grupo de amigos em um espigão na Vila do Mar, local bastante frequentado pela comunidade. Suspeitos chegaram ao local em uma moto aquática e um barco a motor, disparando contra as vítimas. Maria Beatriz faleceu no local, e Bianca, socorrida, não resistiu aos ferimentos e faleceu posteriormente.

Mais de 3,4 mil venezuelanos já voltaram ao país desde o começo do governo Trump

Em pouco mais de 3 meses, 3.472 venezuelanos voltaram ao país. Ao todo, mais de 139 mil pessoas já foram deportadas

Deportados venezuelanos dos EUA chegam a El Salvador (Foto: Secretaria de Imprensa da Presidência de El Salvador/Divulgação via REUTERS)

Por Lorenzo Santiago, Brasil de Fato (Caracas) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou posse em 20 de janeiro e iniciou um processo de deportação massiva de migrantes que viviam em território estadunidense. Um dos principais países afetados foi a Venezuela. Em pouco mais de 3 meses, 3.472 venezuelanos voltaram ao país por conta de Trump. Ao todo, mais de 139 mil pessoas já foram deportadas.

A última leva de venezuelanos chegou nesta sexta-feira (2). Um voo da estatal venezuelana Conviasa trouxe 172 pessoas. O próximo avião chegará no começo da tarde com mais 200 cidadãos, o que aumentará para 3.672 o número de venezuelanos deportados desde o início do governo Trump.

Além dos deportados que voltaram à Venezuela, um outro grupo de 252 venezuelanos foi preso e enviado ao presídio de segurança máxima em El Salvador, o Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot). Eles são acusados de fazer parte do grupo criminoso Trem de Aragua. O governo estadunidense, no entanto, não apresentou provas para isso.

“Tsunami de viado”: moradora de Copacabana viraliza com ÁUDIO sobre fãs de Lady Gaga


A cantora Lady Gaga na sacada de hotel em Ipanema, no Rio de Janeiro, em 2012. Foto: Reprodução

Uma moradora de Copacabana, no Rio de Janeiro, viralizou nas redes após reclamar da quantidade de fãs de Lady Gaga que aguardam o show na região. A cantora americana vai se apresentar neste sábado (3) na praia.

“Copacabana tá uma loucura. Tem viado em qualquer esquina. Avenida Atlântica, viado. Nossa Senhora de Copacabana, viado. Não tem por onde andar, tá sitiada. É muito. Dessa vez não tá nem chovendo, tá caindo granizo, tá caindo temporal de viado, tá demais”, afirma a mulher.

Ela, que não se identifica na gravação, ainda compara os show de Lady Gaga aos de Madonna, que se apresentou no mesmo local no ano passado. “Os viados da Madonna tem um estilo mais clássico, são as bichas mais velhas, e a da Lady Gaga são as bicha mais violentas. Tem outro estilo, elas são mais jovens. Tanto as bichas quanto as lésbicas”, prossegue.

Diversos fãs de Lady Gaga estão acampados em frente ao Copacabana Palace, onde a artista está hospedada. Ouça o áudio:

Fonte: DCM

Deputado bolsonarista entra com fuzil e pistola em gabinete da Câmara

 

O deputado federal bolsonarista Delegado Caveira (PL-PA) e o vereador Zezinho Lima (PL), de Belém (PA), armados na Câmara. Foto: Reprodução
O deputado federal bolsonarista Delegado Caveira (PL-PA), do mesmo partido que o ex-presidente Jair Bolsonaro, entrou em seu gabinete na Câmara com um fuzil e uma pistola. Ele apareceu em fotos ao lado do vereador bolsonarista Zezinho Lima (PL), de Belém (PA).

“Somos armamentistas. Defendemos o porte de arma para o cidadão de bem. Ele, no Congresso Nacional, e eu, na Câmara Municipal de Belém”, escreveu o vereador. Zezinho aparece segurando um fuzil, enquanto o deputado usa uma pistola.

O vereador afirmou que as armas que aparecem na foto são verdadeiras. “São de propriedade do deputado federal delegado Caveira”, disse à coluna Radar na Veja. Segundo a publicação, o sistema de detectores de metal da Câmara não funcionou no caso do parlamentar.

A Câmara tem regras rígidas de segurança para evitar a entrada de armas no Congresso Nacional. Policiais civis têm direito de portar arma de foto da corporação fora do serviço, mas as regras preveem que ela não deve ser ostentada em locais com aglomeração de pessoas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Delegado Caveira. Foto: Reprodução

Não há qualquer registro de parlamentar que entrou no Congresso com um arsenal do tipo. Caveira é membro da Bancada de Bala e ficou conhecido por defender medidas inconstitucionais nas redes sociais, como a pena de morte.

Ex-cabo do Exército e ex-policial militar em Goiás, ele foi aprovado no concurso da Polícia Civil do Pará em 2011 em Redenção, mas anos depois iniciou sua carreia política em São Félix do Xingu. Além de deputado federal, ele foi vereador e deputado estadual no Pará.

Zezinho Lima defende as mesmas pautas nas redes e é formado em Administração de Empresas e Gestão de Órgãos Públicos.

Fonte: DCM

Pós-Bolsonaro, Brasil sobe 47 posições em ranking de liberdade de expressão no mundo

 

Liberdade de imprensa atinge nível mais baixo globalmente, mas Brasil melhora após Bolsonaro. Foto: Divulgação


O Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa 2025, divulgado nesta sexta-feira (2) pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), aponta que a liberdade de imprensa global atingiu o pior nível da história. Pela primeira vez, a pontuação média dos países caiu para abaixo de 55, limite que caracteriza um cenário “difícil” para o jornalismo.

Mais de 60% dos países avaliados tiveram queda em seus indicadores. A principal causa, segundo a RSF, é o agravamento das restrições econômicas, que comprometem a viabilidade financeira dos veículos de comunicação.

“As pressões econômicas mais insidiosas também representam um obstáculo significativo”, alerta o relatório, ao lado das agressões físicas e da censura direta.

Em contraste com o cenário mundial, o Brasil subiu 19 posições em relação ao ranking anterior, chegando à 63ª colocação. Desde 2022, o país avançou 47 posições.

Segundo o diretor da RSF na América Latina, Artur Romeu, a melhora se deve ao fim do governo Jair Bolsonaro (2019–2022), marcado por ataques sistemáticos à imprensa. “Houve uma mudança de paradigma na relação entre governo e imprensa”, disse.

O relatório indica que o país vive um “clima menos hostil ao jornalismo” e é um dos poucos a apresentar avanço no indicador econômico, apesar de ainda estar em uma zona classificada como “problemática” para o exercício do jornalismo.

A RSF destaca que o enfraquecimento financeiro dos veículos jornalísticos tornou-se o maior entrave à liberdade de imprensa em 2025. Entre os cinco critérios avaliados (econômico, segurança, legislativo, político e social), o econômico é o que mais contribuiu para a piora geral.

“Quando os meios de comunicação estão empobrecidos, eles se tornam presas fáceis de oligarcas ou governos que exploram sua fragilidade”, afirmou Anne Bocandé, diretora editorial da RSF. O único indicador que demonstrou melhora contínua foi o de segurança, ainda que com limitações regionais.

Presidente Lula. Foto: Divulgação

Irmãs influencers de 15 e 20 anos são assassinadas em Fortaleza

 

Maria Beatriz e Bianca foram assassinadas a tiros no Bairro Barra do Ceará, em Fortaleza. Foto: Reprodução
Duas irmãs que faziam sucesso nas redes sociais foram assassinadas a tiros na noite de quinta-feira (1), no bairro Barra do Ceará, em Fortaleza. As vítimas, Maria Beatriz dos Santos, de 20 anos, e Bianca dos Santos, de 15, ficaram conhecidas na internet por produzirem mininovelas que retratavam o cotidiano da periferia.

Segundo testemunhas, os disparos partiram de homens armados que chegaram ao local por meio de uma moto aquática e um barco a motor. As jovens estavam em um espigão na Vila do Mar acompanhadas de amigos quando foram surpreendidas pelos criminosos.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Polícia Militar foram acionadas para investigar o caso. Maria Beatriz morreu no local, enquanto Bianca foi socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cristo Redentor, mas não resistiu aos ferimentos.

A Polícia encontrou um revólver calibre 38 com uma munição deflagrada próximo à cena do crime. A 8ª Delegacia do DHPP e o 33º DP do Ceará são responsáveis pela investigação, que busca identificar e prender os suspeitos do duplo homicídio. Segundo o órgão, os trabalhos seguem em andamento com apoio de testemunhas e coleta de provas técnicas.

Fonte: DCM

Novo presidente do INSS se reúne com AGU para discutir ressarcimento a vítimas de fraudes em benefícios

Ministro Jorge Messias, da AGU, também participará da reunião para definir o ressarcimento dos beneficiários prejudicados por descontos irregulares

       Gilberto Waller Júnior (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior, tem seu primeiro grande desafio nesta sexta-feira (2): reunir-se com um grupo de trabalho da Advocacia-Geral da União (AGU) para definir um plano de ressarcimento aos aposentados e pensionistas prejudicados por descontos irregulares em seus benefícios. Segundo a coluna da jornalista Jussara Soares, da CNN Brasil, o advogado-geral da União, ministro Jorge Messias, também participará da reunião.

Com dificuldades para mensurar o total desviado, o governo federal quer acelerar o processo de indenização, especialmente após os desdobramentos da investigação que apontam um rombo potencial de até R$ 6,3 bilhões entre os anos de 2019 e 2024. Parte desse montante, no entanto, ainda está sob análise, já que nem todos os descontos identificados foram necessariamente irregulares – alguns beneficiários teriam autorizado as cobranças.

A chegada de Waller à presidência do INSS tem como missão central destravar o avanço do plano de compensação e reforçar a resposta do governo diante da gravidade do escândalo. Sua nomeação, feita horas antes do pronunciamento presidencial no Dia do Trabalhador (30), foi chancelada pelos ministros Jorge Messias (AGU) e Vinícius Marques de Carvalho (Controladoria-Geral da União - CGU). O titular da Previdência, Carlos Lupi, ficou fora da decisão em meio à pressão por resultados e responsabilização.

No pronunciamento nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou publicamente o caso pela primeira vez. Em tom firme, afirmou que os responsáveis pelos descontos ilegais devem ser levados à Justiça.

“Na última semana, o nosso governo, por meio da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal, desmontou um esquema criminoso de cobrança indevida contra aposentados e pensionistas, que vinha operando desde 2019. Determinei à Advocacia-Geral da União que as associações que praticaram cobranças ilegais sejam processadas e obrigadas a ressarcir as pessoas que foram lesadas”, declarou Lula.

Segundo fontes do Palácio do Planalto ouvidas pela reportagem, a escolha de Waller buscou sinalizar prioridade e ação imediata diante do escândalo. O presidente procurava alguém com “capacidade de resolver o problema emergencial” e alinhar a resposta administrativa com a estratégia política de enfrentamento à corrupção.

A ordem no núcleo do governo é reforçar que o esquema foi revelado graças à atuação de órgãos federais de controle, como a CGU e a Polícia Federal, e que o Executivo está empenhado em responsabilizar os envolvidos. A mensagem central é que o governo não compactua com práticas ilegais e age de forma enérgica para proteger os direitos dos beneficiários da Previdência Social.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Dino contesta resposta de Sóstenes Cavalcante e aponta "graves zonas de incerteza" no Orçamento

Ministro do STF rejeitou argumento de imunidade parlamentar e cobra explicações sobre acordo de divisão das emendas de comissão

       Flávio Dino (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, rebateu nesta semana a justificativa apresentada pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, a respeito de declarações sobre a partilha de emendas de comissão. No domingo (27), Dino havia determinado que o parlamentar prestasse esclarecimentos sobre uma declaração em que mencionava um suposto acordo político que prevê a divisão das emendas entre os partidos, com ameaças de ruptura caso a proposta de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro não fosse votada pela Casa. As informações são do jornal O Globo.

Na resposta oficial encaminhada ao STF na quinta-feira (1), Sóstenes afirmou estar amparado pela imunidade parlamentar prevista no artigo 53 da Constituição Federal. “Amparado no disposto no art. 53 da Constituição Federal, consigno que fico eximido de apresentar quaisquer explicações sobre o conteúdo da referida entrevista concedida exclusivamente no âmbito do exercício do mandato parlamentar”, escreveu o deputado no documento.

No entanto, o ministro do Supremo rejeitou a aplicação do dispositivo constitucional ao caso. Relembrando sua experiência como ex-deputado e ex-senador, Flávio Dino afirmou compreender “os contornos das relevantes imunidades parlamentares materiais, que não se estendem a possíveis crimes contra o patrimônio público”. Para o magistrado, a resposta enviada possui “teor vago” e não dissipa as dúvidas em torno da transparência na destinação de recursos do Orçamento.

Dino acrescentou ainda que as declarações do deputado contribuíram para a criação de “graves zonas de incerteza quanto ao cumprimento do arcabouço normativo aprovado pelo Congresso Nacional” e determinou que as partes envolvidas no processo se manifestem em até cinco dias.

Em entrevista anterior, Sóstenes revelou que o acordo prevê a distribuição de 30% das emendas de comissão ao partido que comanda o colegiado correspondente, enquanto os 70% restantes seriam entregues ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para redistribuição entre outras siglas. O parlamentar disse considerar a possibilidade de romper o entendimento como “medida extrema”, caso não haja avanço na votação da proposta de anistia aos golpistas do 8 de janeiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Fraude no INSS começou no governo Bolsonaro e só foi combatida por Lula, afirma Gleisi

Gleisi destacou que o governo atual está empenhado em aprofundar as investigações e responsabilizar os envolvidos

        Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/Ascom-SRI)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), voltou a afirmar nesta sexta-feira (2) que o esquema de fraudes no INSS só começou a ser combatido no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a ministra, a Polícia Federal já realizou 10 operações no âmbito da Previdência apenas em 2025, diferente do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que nunca investigou a situação.

“Diferente do governo anterior, que nunca investigou as fraudes nem as quadrilhas que já estavam roubando os aposentados e pensionistas, a Polícia Federal já fez pelo menos 10 grandes operações só este ano no âmbito da Previdência, além da atuação contundente da CGU e da AGU contra os fraudadores de descontos”, disse.

A operação, realizada no dia 23 de abril, revelou que entidades descontavam mensalidades diretamente dos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS sem autorização. Segundo a PF, o esquema desviou cerca de R$ 6,3 bilhões. Diante da repercussão, o presidente Lula exonerou o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

Gleisi destacou que o governo atual está empenhado em aprofundar as investigações e responsabilizar os envolvidos. “O inquérito da operação Sem Desconto será aprofundado para chegarmos às raízes desse crime, que começou no governo Bolsonaro, mas só está sendo combatido no governo do presidente Lula”, afirmou.

A ministra também cobrou esclarecimentos dos gestores responsáveis pelos acordos firmados com as entidades investigadas durante a gestão anterior. “Os ex-dirigentes da Previdência daquele período, responsáveis pela maior parte dos acordos com as associações investigadas, devem muitas explicações ao país”, declarou.

 

Fonte: Brasil 247

Gleisi agradece representação da Câmara contra Gilvan da Federal por ofensas em comissão

Ministra elogia reação da Mesa Diretora e afirma que debate no Parlamento deve se basear em argumentos, não em agressões e insultos

       Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/SRI)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), agradeceu publicamente, nesta quinta-feira (1º), à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, ao colégio de líderes e ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), pela representação encaminhada ao Conselho de Ética contra o deputado Gilvan da Federal (PL-ES). A ação foi motivada por declarações ofensivas do parlamentar durante uma audiência da Comissão de Segurança Pública, na qual ele fez insinuações de cunho sexual contra Gleisi.

“Quero agradecer ao presidente @HugoMottaPB, ao colégio de líderes e à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados pela representação ao Conselho de Ética contra o deputado Gilvan da Federal. Além de reagir prontamente às atitudes ofensivas do deputado, que ferem o decoro parlamentar, a representação sinaliza uma atitude rigorosa da Câmara diante de comportamentos abusivos que infelizmente têm acontecido”, escreveu a ministra em uma rede social.

Para Gleisi, o episódio extrapola os limites da liberdade de expressão e agride a institucionalidade democrática. “O Parlamento é a casa da democracia e do debate, que se faz por meio de argumentos, não de ofensas. É assim que se respeita a representação popular”, afirmou.