segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Lindbergh comemora fracasso de ato por anistia em Brasília: 'democracia venceu'

Deputado afirma que mobilização reuniu pouco mais de 100 pessoas e reflete rejeição popular a tentativas de anular crimes contra a democracia

  Lindbergh Farias (Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados)

O deputado Lindbergh Farias afirmou, em publicação no X nesta segunda-feira (1), que o ato bolsonarista pela anistia realizado em Brasília evidenciou o isolamento político da pauta entre seus apoiadores.

O parlamentar ressaltou que pouco mais de cem pessoas participaram da mobilização, número que, em sua visão, confirma a falta de respaldo político para iniciativas que tentam anular crimes cometidos contra o Estado Democrático de Direito.


Lindbergh recorda que o país testemunhou ataques graves às instituições — da tentativa de deslegitimar o processo eleitoral ao ataque de 8 de janeiro, passando pelo Plano Punhal Verde e Amarelo e pela bomba no Aeroporto de Brasília —, episódios que ele afirma não poderem ser tratados como simples divergência política.

O deputado sustenta que qualquer anistia violaria princípios centrais da Constituição, além de interferir no Judiciário e beneficiar crimes que a Carta Magna considera intoleráveis. Ele afirma ainda que pesquisas de opinião têm mostrado crescente rejeição da população a essa proposta.

Fonte: Brasil 247

PL tem reunião de emergência para "enquadrar" Michelle após interferência em palanques estaduais

Reunião tenta conter crise após críticas da ex-primeira-dama à aliança com Ciro Gomes, no Ceará

Michelle Bolsonaro segura batom em ato pró-anistia em São Paulo-SP, 6 de abril de 2025 (Foto: Reprodução/YT)

O PL convocou uma reunião de emergência para tentar conter o desgaste causado pelas críticas de Michelle Bolsonaro à articulação da legenda no Ceará. De acordo com a jornalista Malu Gaspar, de O Globo, o encontro ocorrerá na tarde desta terça-feira (2), na sede nacional do PL, reunindo Michelle, o presidente Valdemar Costa Neto, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN). De acordo com um dirigente ouvido pela reportagem, o objetivo é conter a crise interna após o discurso da ex-primeira-dama no Ceará.

● Reação imediata após discurso no Ceará

Michelle participou, no domingo (30), do lançamento da pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo) ao governo do Ceará e criticou publicamente a aliança firmada por André Fernandes (PL-CE) com o ex-governador Ciro Gomes, hoje filiado ao PSDB.

No palco, ela afirmou que “adoro o André, passei em todos os estados falando dele, do [deputado estadual] Carmelo Neto e da esposa dele, que foi eleita. Tenho orgulho de vocês, mas fazer aliança com o homem que é contra o maior líder da direita, isso não dá. Nós vamos nos levantar e trabalhar para eleger o Girão”. “Essa aliança vocês se precipitaram em fazer”, disse ela mais à frente.

A fala provocou forte incômodo interno. Um integrante da sigla afirmou que Michelle “provocou uma hecatombe no partido e virou um agente de desestabilização”, acrescentando que o PL nacional apoia André Fernandes e está “de saco cheio das maluquices dela”.

● Mágoas antigas e disputas internas

Segundo André Fernandes, a aproximação com Ciro teve o aval de Jair Bolsonaro (PL). Michelle, porém, mantém ressentimentos do ex-governador, que, quando ainda era filiado ao PDT, apoiou a ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que levou Bolsonaro à condenação e à declaração de inelegibilidade por oito anos. À época, Ciro celebrou a decisão nas redes sociais, afirmando que “fez-se justiça! Quando nós do PDT pedimos providências ao TSE, queríamos proteger a democracia e punir o abuso de poder político praticado por Bolsonaro. Bolsonaro inelegível por império da lei”.

● Flávio Bolsonaro expõe desconforto

O clima de tensão se agravou após Flávio Bolsonaro comentar o episódio em entrevista à coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles. O senador classificou a atitude de Michelle como "autoritária". “A Michelle atropelou o próprio presidente Bolsonaro, que havia autorizado o movimento do deputado André Fernandes no Ceará. E a forma com que ela se dirigiu a ele, que talvez seja nossa maior liderança local, foi autoritária e constrangedora”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo 

Caminhoneiros preparam paralisação nacional por melhores condições

Movimento reivindica remuneração justa, segurança nas rodovias e mudanças no marco regulatório do transporte de cargas

Caminhoneiros preparam paralisação nacional por melhores condições (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Caminhoneiros de diversas regiões do Brasil articulam uma paralisação nacional para a próxima quinta-feira (4), com atos previstos em vários estados. Lideranças da categoria afirmam que a mobilização não tem caráter partidário nem está ligada a qualquer sigla política, mas é impulsionada por reivindicações econômicas e trabalhistas diante do agravamento das condições de trabalho nas estradas.

De acordo com reportagem do portal Metrópoles, representantes de caminhoneiros voltam a tentar organizar um movimento de alcance nacional após uma tentativa frustrada de greve, na semana anterior, que tinha como mote a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e acabou esvaziada por falta de adesão. Agora, o discurso das lideranças se concentra em pautas específicas da categoria, como remuneração, segurança e regras para o transporte de cargas.

Um dos articuladores da nova mobilização é o caminhoneiro Daniel Souza, influenciador digital com quase 100 mil seguidores no TikTok e que teve atuação destacada na greve de 2018. Ele afirma que a classe vive uma situação de deterioração contínua. “O Brasil ficou parado por 3 anos por conta dessa situação e, como já acabou a questão do Bolsonaro, vamos voltar à realidade do país. A realidade dos caminhoneiros está precária: baixa remuneração, leis que não conseguimos cumprir por falta de estrutura, falta de segurança nas rodovias, o respeito com a nossa classe acabou”, enumera o caminhoneiro Daniel Souza.

Entre as principais demandas, as lideranças falam em estabilidade contratual para o caminhoneiro e garantia de cumprimento das leis que regulam a atividade. Também cobram a reestruturação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas e defendem uma aposentadoria especial após 25 anos de trabalho, comprovada por recolhimento previdenciário ou emissão de documento fiscal. Para os organizadores, essas medidas seriam fundamentais para reduzir a insegurança jurídica, melhorar o rendimento e dar condições mínimas de planejamento de vida à categoria.

No Sul do país, a mobilização também ganha eco. O presidente da Associação Catarinense dos Transportadores Rodoviários de Cargas (ACTRC), Janderson Maçaneiro, conhecido como Patrola, avalia que o movimento tem potencial para ganhar corpo. “Eu acredito muito no movimento forte porque tem muita gente envolvida e há muitos descontentes”, afirma, ao associar a força da paralisação ao crescente descontentamento com a situação nas estradas, nos contratos e na remuneração dos fretes.

Entidades representativas, porém, destacam que a decisão de cruzar os braços parte dos próprios motoristas. O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens (Sindicam) ressaltou que não é o responsável direto por convocar a greve, mas admite que pode dar suporte ao movimento caso haja adesão espontânea. Segundo a entidade, “quem faz a greve são os caminhoneiros, não é o sindicato quem faz greve, mas, se eles decidirem parar, serão apoiados”.

Apesar da movimentação em torno da data, não há consenso entre sindicatos, associações e cooperativas de caminhoneiros. Na Baixada Santista, em São Paulo, parte dos autônomos se coloca contra a paralisação, sob a avaliação de que haveria interesses políticos por trás do chamado. Marcelo Paz, presidente da Cooperativa dos Caminhoneiros Autônomos do Porto de Santos (CCAPS), uma das maiores da região, afirma que não houve qualquer deliberação formal para um ato no complexo portuário. “Não chamaram assembleia, não houve votação […] Para se ter uma movimentação dessas, precisa haver diálogo, assembleia e votação”, pontua.

A falta de alinhamento entre lideranças regionais e nacionais expõe divergências sobre a melhor estratégia de pressão e sobre o risco de desgaste com uma nova paralisação de grande porte. Enquanto parte da categoria quer aproveitar o momento para recolocar na agenda temas como remuneração do frete, segurança nas rodovias e aposentadoria especial, outros caminhoneiros temem que a greve seja capturada por disputas políticas e acabe sem resultados concretos.

A memória da greve de 2018 segue presente nas discussões. Naquele ano, caminhoneiros de todo o país paralisaram as estradas em um movimento que durou dez dias, com foco nos reajustes constantes dos combustíveis, em especial do óleo diesel. A paralisação provocou desabastecimento de combustíveis e alimentos em várias regiões e pressionou o governo federal. O movimento só foi encerrado após o acolhimento de parte das reivindicações apresentadas pela categoria, o que consolidou o peso político dos caminhoneiros na agenda nacional.

Agora, diante da convocação para 4 de dezembro, líderes e entidades do setor voltam a medir forças e a testar o grau de insatisfação da categoria. A adesão efetiva dos motoristas nas estradas e nos principais corredores de escoamento de cargas deve definir se o novo chamado resultará em uma paralisação de grande impacto ou se ficará restrito a pontos isolados de mobilização pelo país.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Ex-chefe da Receita é demitido pela CGU após tentativa de liberar joias de Bolsonaro

O órgão aplicou a penalidade máxima após analisar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que apontou graves violações funcionais

    Jair Bolsonaro e Julio Cesar Vieira Gomes (Foto: Reuters | Reprodução)

A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou, nesta segunda-feira (1º/12), a demissão de Julio Cesar Vieira Gomes, ex-chefe da Receita Federal, após concluir que ele tentou interferir na liberação das joias sauditas apreendidas no fim do governo Jair Bolsonaro (PL). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.

O órgão aplicou a penalidade máxima após analisar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que apontou graves violações funcionais cometidas por Gomes enquanto comandava a Receita. Ele já era alvo de outro procedimento interno e teve mensagens interceptadas pela Polícia Federal (PF) em 2024, que fortaleceram as suspeitas de atuação indevida para favorecer o ex-presidente.

Segundo as investigações, Gomes tentou liberar ilegalmente o conjunto de joias trazidas por representantes sauditas e retidas no aeroporto de Guarulhos. Em dezembro de 2022, ele enviou mensagem ao então ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, questionando: “Avisou o presidente que vamos recuperar os bens?”. Cid respondeu: “Avisei!”.

A CGU concluiu que o ex-chefe da Receita violou o “art. 117, inciso IX” e desrespeitou deveres previstos no “art. 116, incisos II e III, da Lei nº 8.112/1990”. Por isso, determinou a demissão e também aplicou punição adicional: ele está proibido de assumir cargos públicos federais pelos próximos cinco anos, conforme o art. 137 da mesma lei, conforme registrado no DOU.

As comunicações interceptadas pela PF revelam novas tentativas de atuar para liberar as joias mesmo após a mudança de governo. Em fevereiro de 2023, já durante a gestão Lula, Gomes voltou a procurar Cid: “Vai precisar de procuração do Bento Albuquerque. É viável?”. Cid respondeu: “Acho que sim”.

O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque também foi indiciado pela PF sob suspeita de envolvimento no esquema, já que recebeu uma das joias para repassar ao então presidente. O relatório da Polícia Federal atribuiu a Bolsonaro e a outros 11 investigados crimes como peculato, lavagem de dinheiro, advocacia administrativa e associação criminosa.

Gomes chegou a pedir demissão da carreira de auditor fiscal em 2023, mas o desligamento foi suspenso quando a CGU identificou que havia investigação preliminar aberta contra ele.

O caso das joias sauditas se tornou um dos principais inquéritos envolvendo o ex-presidente Bolsonaro, com revelações de que itens de alto valor teriam sido vendidos no exterior e que parte dos recursos retornava ao Brasil em espécie.

A CGU afirma que o processo disciplinar contra Gomes reforça a necessidade de preservar a integridade das instituições de controle, especialmente diante de tentativas de interferência política em procedimentos legais.

Fonte: Brasil 247

Ramagem, Zambelli e Eduardo têm salários suspensos, mas gabinetes seguem ativos e somam R$ 400 mil por mês

Os cerca de R$ 400 mil mensais são destinados exclusivamente à folha de pagamento de servidores,

   Hugo Motta e Guilherme Derrite (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Mesmo com salários e cotas parlamentares suspensos, os deputados Alexandre Ramagem (PL-RJ), Carla Zambelli (PL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) continuam com seus gabinetes em funcionamento na Câmara dos Deputados, acumulando cerca de R$ 400 mil mensais em gastos com pessoal. As informações foram divulgadas pela CNN Brasil.

Segundo a Câmara, cada deputado pode contratar até 25 funcionários, com orçamento mensal de R$ 133.170,54 para pagar salários que podem chegar a R$ 18.179,88. No total, Ramagem, Zambelli e Eduardo mantêm 27 servidores ativos, mesmo sem receber os próprios vencimentos.Salários e cotas cortados, mas despesas seguem
O último salário de Alexandre Ramagem registrado no sistema da Câmara foi pago em setembro, no valor de R$ 46.366,19. Mesmo após a condenação a 16 anos e um mês de prisão pela Primeira Turma do STF, o deputado ainda recebeu verba de cota parlamentar em outubro (R$ 20.848,29) e em novembro (R$ 230). A cota cobre despesas típicas da atividade legislativa: aluguel de escritório político, passagens aéreas, alimentação, transporte e combustível.Carla Zambelli, por sua vez, teve salários pagos até maio.

A deputada foi presa na Itália após fugir pelos Estados Unidos e teve a prisão definitiva decretada pelo STF em junho pelos crimes de falsidade ideológica e invasão do sistema do CNJ. Desde então, o gabinete segue ativo, apesar de a parlamentar não desempenhar suas funções.Já Eduardo Bolsonaro recebeu salário até julho. Neste ano, ele só recebeu vencimento integral até março, pois ficou licenciado por 120 dias — período que terminou em 20 de julho. A partir daí, os valores da cota parlamentar recebidos foram residuais: R$ 0,03 em julho e R$ 1 em agosto. Embora não seja condenado, Eduardo tornou-se réu no STF na última semana, acusado de articular sanções internacionais contra o Brasil e autoridades brasileiras.

◉ Mandatos continuam até limite de faltas

Apesar da situação judicial e das ausências, os três parlamentares só devem perder o mandato caso atinjam o limite de faltas estabelecido pelo regimento. Eles precisam comparecer a pelo menos 1/3 das sessões do plenário, o que só deve ser verificado com maior clareza ao longo de 2026.Esse tipo de perda automática ocorreu no caso do deputado Chiquinho Brazão, cassado em abril após atingir o limite de ausências.
A Câmara costuma seguir o rito previsto na Constituição, diferente do entendimento do Supremo. Nesse modelo, a perda de mandato exige análise prévia da CCJ e aprovação do plenário — o que tende a tornar o processo mais demorado.

◉ Custo permanece elevado

Enquanto decisões judiciais e procedimentos internos avançam lentamente, os gabinetes de Ramagem, Zambelli e Eduardo Bolsonaro seguem produzindo despesas significativas. Os cerca de R$ 400 mil mensais são destinados exclusivamente à folha de pagamento de servidores, reforçando o debate sobre controle, transparência e critérios para manutenção de estruturas parlamentares em casos de afastamento ou ausência prolongada.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Bolsonarista que tentou explodir bomba em aeroporto de Brasília pede absolvição

George Washington pede absolvição ao STF alegando que bomba não tinha capacidade de explosão segundo laudo pericial: “crime impossível”

     George Washington de Oliveira Sousa (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Acusado de instalar um artefato explosivo em um caminhão-tanque estacionado próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em dezembro de 2022, George Washington de Oliveira Sousa busca no Supremo Tribunal Federal (STF) a absolvição das acusações que pesam contra ele. A defesa sustenta que o episódio se enquadra na tese de “crime impossível”, pois o dispositivo seria incapaz de provocar explosão. As informações são da coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

No documento encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, os advogados afirmam que o artefato descrito na denúncia — composto por emulsão explosiva, fios, iniciador e garrafas plásticas — não possuía condições técnicas de detonar.

⊛ Artefato "ineficaz"

A defesa cita trecho do laudo que apontou “ineficácia para acionamento/ativação da carga explosiva”, reforçando que não haveria risco concreto e, por consequência, não se configuraria tentativa de crime. O argumento central é que a incapacidade funcional do dispositivo tornaria impossível qualquer resultado danoso.

⊛ Defesa nega alvo no aeroporto

Os advogados sustentam ainda que George Washington não pretendia atingir o aeroporto. Segundo a petição, ele teria considerado derrubar um poste de iluminação pública, mas acabou desistindo. Para a defesa, não houve intenção de atacar instalações aeroportuárias nem de atentar contra a aviação civil.

⊛ Contestação das acusações mais graves

Ainda de acordo com a reportagem, a peça da defesa também rejeita imputações de tentativa de golpe de Estado ou de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Os advogados argumentam que não existe qualquer elemento que indique participação do réu em articulações com esse objetivo. Para eles, a narrativa da denúncia “é dissociada da realidade fática” e não demonstra formação de associação criminosa entre os investigados.

⊛ Armas registradas e pedido de restituição

Quanto às armas apreendidas na residência do acusado, a defesa afirma que todas estavam legalmente registradas e solicita sua restituição. Paralelamente, pede que eventuais imputações relacionadas ao artefato explosivo sejam desclassificadas para tipos penais menos graves, como posse ou transporte.

⊛ Pedidos de oitiva e novos esclarecimentos

A defesa arrolou delegados, um agente de polícia e o motorista do caminhão-tanque como testemunhas. Também solicitou a oitiva do perito responsável pelo laudo técnico, buscando reforçar — de forma presencial — que o artefato não apresentava condições reais de explosão.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Patrícia Abravanel abaixa as calças ao vivo no SBT


     Patrícia Abravanel abaixa as calças durante programa no SBT. Foto: Reprodução

Patrícia Abravanel surpreendeu o público ao abaixar as calças durante a edição do Programa Silvio Santos exibida no domingo (30). A apresentadora participou de uma brincadeira no quadro Show de Calouros ao lado do convidado Lord Vinheteiro, que tocava piano sem usar as mãos.

Ao se aproximar do pianista, Patrícia disse que precisava entender como ele executava a performance. Em tom bem-humorado, afirmou estarcom medo” e, logo depois, imitou o convidado, tirando as calças diante da plateia.

“Com todo o respeito, mas eu preciso ver como ele está tocando. (…) Assim eu também toco. Vou tirar até as calças”, brincou. A cena gerou risos no estúdio e repercussão nas redes sociais.

Fonte: DCM

Michelle peita aliança do PL com Ciro, irrita filhos de Bolsonaro e expõe ruptura na família


O ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

A investida de Michelle Bolsonaro contra a articulação do PL cearense com Ciro Gomes detonou uma crise aberta entre ela e os três filhos mais velhos de Jair Bolsonaro. A ex-primeira-dama foi ao Ceará depois de um pedido direto do ex-presidente para marcar presença no lançamento da pré-candidatura de Eduardo Girão ao governo estadual. No palco, porém, ela confrontou o acordo costurado pelo deputado André Fernandes, responsável por aproximar o PL local de Ciro.

Fontes próximas a Michelle afirmam que ela foi ao evento para atender a Bolsonaro. Alegam ainda que a crítica expressa por ela não tinha o objetivo de enfraquecer o ex-presidente. Mesmo assim, a fala caiu como uma afronta para Flávio, Eduardo e Carlos, que entenderam o discurso como intromissão numa negociação que, segundo eles, já tinha sido chancelada pelo próprio pai.

No evento, Michelle disparou: “É sobre essa aliança que vocês precipitaram a fazer. Fazer aliança com quem ataca o maior líder da direita não dá. A pessoa continua dizendo que a família é de ladrão, de bandido. Compara o presidente Bolsonaro a ladrão de galinha. Então, não tem como”.

Flávio Bolsonaro foi o primeiro a reagir. Disse ao Metrópoles que Michelle “atropelou” a orientação do pai e acusou a postura dela de ser “autoritária” e “constrangedora”. Eduardo Bolsonaro reforçou a crítica e afirmou nas redes sociais que o acordo com Ciro foi definido por Bolsonaro. Carlos seguiu os irmãos e cobrou respeito às decisões do ex-presidente.

A rusga trouxe à tona tensões acumuladas desde a prisão de Jair Bolsonaro. Com o ex-presidente distante do comando diário, aliados relatam desgaste crescente entre Michelle e os filhos, especialmente Flávio, que assumiu o papel de voz principal da família e diverge da ex-primeira-dama sobre as articulações para 2026.

Michelle Bolsonaro e Flávio Bolsonaro. Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

Centrão reage com irritação

Integrantes do centrão classificaram a atitude de Michelle como “erro gravíssimo”. Para esse grupo, ela atacou publicamente um movimento que já estava costurado e que contava com aval de Bolsonaro. Pesquisas internas sustentavam o gesto: Ciro aparece à frente no estado, enquanto Girão não demonstra força eleitoral — em Fortaleza, na disputa municipal passada, teve pouco mais de 1%.

A confusão ampliou a percepção de que, sem Bolsonaro atuando diretamente, os atritos internos deixaram de ser abafados e se tornaram recorrentes.

Fonte: DCM

As 100 melhores comidas do Brasil; veja o ranking


Picanha cortada. Foto: Divulgação

Agora existe uma lista completa para quem gosta de comida brasileira, graças a um levantamento divulgado pelo TesteAtlas. Conhecida como “enciclopédia dos sabores”, a plataforma reuniu as 100 melhores comidas do Brasil a partir de avaliações feitas por usuários de vários países.

O ranking mostra pratos de todas as regiões, da picanha campeã ao tacacá amazônico, passando pelo cuscuz nordestino, o barreado do Sul e o virado à paulista. Chamou atenção a feijoada aparecer apenas em 21º lugar. A picanha não só lidera entre as comidas brasileiras como também ficou em terceiro lugar no ranking mundial, reforçando o peso cultural do churrasco e dos encontros de fim de semana que ele representa.

Os doces também tiveram espaço garantido. Aparecem nomes que atravessam gerações, como doce de leite, pudim, pavê, brigadeiro, quindim e baba de moça. Segundo o TesteAtlas, a variedade reflete a combinação de influências indígenas, africanas e europeias que moldaram a doçaria brasileira.

Na parte salgada, o levantamento valorizou pratos típicos como moqueca baiana, acarajé, tambaqui na brasa, baião de dois, arroz carreteiro, galinhada, barreado e pato no tucupi, reforçando a diversidade culinária do país.

Confira a lista:

1. Picanha
2. Bife à parmegiana
3. Pão de queijo
4. Costela
5. Contrafilé
6. Doce de leite
7. Pudim de leite condensado
8. Coxinha
9. Escondidinho
10. Pastel
11. Mousse de maracujá
12. Feijão tropeiro
13. Bobó de camarão
14. Vaca atolada
15. Queijo coalho
16. Filé mignon
17. Pavê
18. Tacacá
19. Moqueca baiana
20. Queijo canastra
21. Feijoada
22. Bolo de brigadeiro
23. Beijinho
24. Brigadeiro
25. Queijo minas
26. Baião de dois
27. Estrogonofe
28. Arrumadinho
29. Bombocado
30. Tutu de feijão
31. Tambaqui na brasa
32. Acarajé
33. Bolo de rolo
34. Açaí na tigela
35. Vatapá
36. Cartola
37. Farofa
38. Carne de sol
39. Arroz carreteiro
40. Cachorro-quente
41. Romeu e Julieta
42. Casquinhas de siri
43. Carne de sol
44. Cuscuz nordestino
45. Abará
46. Filé de costela
47. Filé Oswaldo Aranha
48. Rabanada
49. Bolinho de bacalhau
50. Quindim
51. Galinhada
52. Pirão
53. Bolinho de chuva
54. Bauru
55. Creme de papaia
56. Beirute
57. Pamonha
58. Curau
59. Virado paulista
60. Barreado
61. Baba de moça
62. X-tudo
63. Canjica
64. Cajuzinho
65. Caruru
66. Casadinho
67. Coxão mole
68. Patinho
69. Biscoito de polvilho
70. Salpicão de frango
71. Queijo prato
72. Sanduíche de mortadela
73. Bolo formigueiro
74. Quibebe
75. Salada de maionese
76. Peito
77. Paleta
78. Músculo
79. Sequilhos
80. Mocotó
81. Sagu
82. Tareco
83. Lagarto
84. Acém
85. Pato no tucupi
86. Maria mole
87. Arroz com pequi
88. Cuscuz paulista
89. Bolo de bruxa
90. Bolo de mandioca
91. Chambari
92. Sopa Leão Veloso
93. Panelada
94. Aba de filé
95. Capa de filé
96. Ponta de agulha
97. Olho de sogra
98. Caldo de piranha
99. Acaçá
100. Baixaria

Fonte: DCM

Aulas em autoescola deixam de ser obrigatórias para tirar CNH

 

Autoescola. Foto: Lia de Paula/Agência Senado
O Contran aprovou (Conselho Nacional de Trânsito) nesta segunda (1º) uma resolução que acaba com a obrigatoriedade das aulas em autoescola para quem deseja tirar a carteira de motorista. A decisão foi unânime e passará a valer assim que for publicada no Diário Oficial da União.

Mesmo com a mudança, continuam exigidas as provas teórica e prática para a obtenção da CNH. A medida atende ao plano do ministro dos Transportes, Renan Filho, que defende a simplificação do processo de habilitação.

Segundo ele, o atual modelo é caro e burocrático, o que afasta milhões de brasileiros do sistema formal. Dados da Senatran mostram que 20 milhões de pessoas dirigem sem habilitação, e outros 30 milhões têm idade para tirar a CNH, mas não o fazem por causa dos custos elevados.

O ministro afirmou nas redes sociais que a resolução “moderniza o processo de obtenção da CNH”. Ele destacou que a retirada da obrigatoriedade de passar por uma autoescola pode reduzir em até 80% o custo da carteira, já que o candidato poderá estudar e se preparar por conta própria.

Renan Filho diz que a mudança amplia as formas de preparação e beneficia brasileiros excluídos pelo preço e pela burocracia.

O Ministro dos Transportes, Renan Filho. Foto: Reprodução
A resolução prevê um curso teórico gratuito e digital, disponível para quem optar por não utilizar os serviços das autoescolas. As aulas teóricas passam a ser flexibilizadas, permitindo que o candidato escolha como deseja se preparar antes das provas oficiais. O modelo tradicional, oferecido pelas autoescolas, continua disponível para quem preferir manter a metodologia atual.

A ideia de retirar a obrigatoriedade das autoescolas havia sido antecipada por Renan Filho em entrevista dada em julho. Segundo ele, o objetivo é tornar o processo mais acessível sem comprometer os critérios técnicos das avaliações. O ministro defende que o Estado concentre sua fiscalização na prova prática e na capacitação real do motorista, e não na exigência de intermediários.

Fonte: DCM

Moraes determina que PF faça perícia sobre estado de saúde de Augusto Heleno

Decisão responde a dúvidas sobre o diagnóstico de Alzheimer apresentado pela defesa após prisão do general no âmbito da trama golpista

        Augusto Heleno (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputadas)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal realize uma perícia médica completa para avaliar o estado de saúde do general Augusto Heleno, após o início de um impasse sobre as informações prestadas pela defesa do militar. A determinação ocorre após os advogados afirmarem que Heleno foi diagnosticado com Alzheimer, argumento utilizado em um pedido de prisão domiciliar apresentado logo após sua detenção.

◉ Perícia da PF deverá confirmar diagnóstico de Alzheimer

O despacho do ministro determina que a avaliação seja concluída em até 15 dias, incluindo histórico médico, exames laboratoriais — como função tireoidiana e níveis de vitamina B12 —, além de análises neurológicas e neuropsicológicas. Também estão autorizados exames de imagem, como ressonância magnética e PET, bem como outros procedimentos que auxiliem na verificação da memória, de funções cognitivas e de eventuais limitações funcionais. A exigência surge após divergências nas informações prestadas pelos advogados do general.

◉ Defesa altera informações e cita demência mista

A defesa afirmou inicialmente que Heleno, de 78 anos, era acompanhado por psiquiatras desde 2018 e havia recebido diagnóstico de Alzheimer. Após questionamentos de Moraes, os advogados corrigiram a versão, esclarecendo que a identificação da doença ocorreu apenas em 2025.

Relatórios anexados ao processo indicam que, desde dezembro de 2024, o quadro passou a ser acompanhado de forma mais rigorosa, resultando no diagnóstico de demência mista, incluindo Alzheimer em estágio inicial. Os documentos mencionam ainda histórico de transtorno depressivo e transtorno de ansiedade. Os advogados alegam que a permanência do general em regime fechado representaria risco à saúde e à vida do condenado.

◉ PGR apoia prisão domiciliar para Augusto Heleno

Na sexta-feira (28), a Procuradoria-Geral da República manifestou-se favoravelmente ao pedido de prisão domiciliar, classificando a medida como excepcional e proporcional diante da idade avançada de Heleno e da gravidade de seu quadro clínico.

◉ Condenação e rotina do general antes da prisão

Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de prisão por envolvimento na tentativa de golpe de Estado e está preso desde terça-feira (25), quando o processo transitou em julgado. Ele foi levado ao Comando Militar do Planalto, onde permanece preso. Antes da prisão, o general aguardava o final do processo em liberdade e mantinha atividades físicas regulares.

Fonte: Brasil 247

Câmara bloqueia salário e cota parlamentar de Alexandre Ramagem, que fugiu para os EUA

Câmara cumpre decisão do STF e corta salário do parlamentar bolsonarista enquanto discute rito de cassação

     Alexandre Ramagem (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
 
A Câmara dos Deputados suspendeu o salário e a cota parlamentar de Alexandre Ramagem (PL-RJ) após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que determinou a execução imediata da pena imposta ao parlamentar, condenado a 16 anos de prisão por participar de uma tentativa de golpe de Estado. As medidas atingem diretamente os benefícios financeiros do deputado, que fugiu para os Estados Unidos.

Decisões semelhantes já haviam sido aplicadas anteriormente a Carla Zambelli (PL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Segundo o G1, a Câmara afirmou que cumpre integralmente as ordens judiciais e informou que o caso de Ramagem está sob segredo de justiça.

⊛ Bloqueio de salário e cota parlamentar

O salário mensal de um deputado federal é de R$ 46.366,19. O bloqueio dos vencimentos de Zambelli ocorreu em junho e, no mês seguinte, o de Eduardo Bolsonaro. A suspensão aplicada a Ramagem foi oficializada em novembro.

Além do salário, a Câmara bloqueou a cota parlamentar utilizada para custear despesas ligadas ao exercício do mandato. Ramagem também teve seus gastos suspensos por completo após a decisão do Supremo Tribunal Federal. Mesmo com os bloqueios, os gabinetes dos três parlamentares continuam funcionando e mantêm equipes ativas.

Ao determinar o fim dos recursos e a execução imediata da pena, o ministro Alexandre de Moraes classificou Ramagem como “foragido” e ordenou que a Polícia Federal adote as medidas necessárias para efetuar sua prisão.

⊛ Impasse sobre eventual cassação

A decisão reacendeu divergências dentro da Câmara sobre o rito adequado para avaliar a perda do mandato de Alexandre Ramagem. Uma ala da Casa defende que toda cassação, mesmo após condenação definitiva, deve ser votada pelos colegas em plenário. Esse grupo rejeita a interpretação do STF, que entende que o cumprimento de pena em regime fechado impede o exercício do mandato, levando ao acúmulo de faltas acima do limite constitucional.

Segundo esse entendimento, caberia apenas à cúpula da Câmara declarar a perda do mandato, sem votação. A Primeira Turma do STF segue essa mesma linha.

No entanto, quando decisão semelhante foi tomada contra Carla Zambelli, que deixou o Brasil e pode ser extraditada da Itália, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ignorou a ordem direta de Moraes e seguiu o rito tradicional: análise inicial pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e votação final no plenário.

Até agora, Motta não informou qual caminho adotará para o caso de Ramagem, mantendo em aberto uma definição que pode aprofundar as tensões entre os Poderes.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1