quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Ex-presidente do INSS recebia propina mensal de R$ 250 mil, diz PF


O presidente afastado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Alessandro Stefanutto, durante entrevista à Folha. Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

A Polícia Federal informou nesta quinta-feira (13) que o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, recebia R$ 250 mil mensais enquanto comandava o órgão, em um esquema ligado a descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. Os valores constam na decisão do ministro André Mendonça, do STF, que autorizou a prisão do ex-gestor. O documento cita indícios de que Stefanutto utilizou sua posição institucional dentro do INSS em diferentes cargos para permitir a continuidade das práticas investigadas.

De acordo com a decisão, a PF atribui ao ex-presidente do INSS a atuação como facilitador do grupo envolvido nas irregularidades. A investigação afirma que a fraude gerou R$ 708 milhões em receita ilícita. O texto registra que o pagamento mensal ao ex-dirigente teria ocorrido principalmente entre junho de 2023 e setembro de 2024, com um repasse isolado registrado em outubro de 2022.

A apuração aponta também que Stefanutto analisava e aprovava convênios entre o INSS e a Conafer, mesmo após alertas técnicos sobre inconsistências nas listas de filiados e indicativos de falsificação de autorizações de desconto. Os investigadores afirmam que o ex-presidente autorizava o processamento de cadastros encaminhados pela entidade sem a verificação de manifestação de vontade dos beneficiários.

Fachada do edifício-sede do INSS em São Paulo (SP). Foto: Cristiane Gercina/Folhapress

Segundo a PF, os pagamentos mensais recebidos por Stefanutto eram feitos por empresas ligadas ao operador financeiro Cícero Marcelino de Souza Santos. Os repasses, conforme o relatório, eram registrados como honorários de consultoria ou assessoria técnica. A polícia afirma ainda que o ex-presidente mantinha influência institucional durante a execução dos atos investigados.

Stefanutto foi preso nesta quinta-feira (13) durante nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema nacional de descontos não autorizados em benefícios previdenciários. A operação é conduzida pela Polícia Federal em conjunto com a Controladoria-Geral da União. O inquérito menciona mais de 600 mil pessoas atingidas e milhares de ações administrativas e judiciais relacionadas às irregularidades.

A defesa do ex-presidente do INSS informou que ainda não teve acesso ao teor integral da decisão que embasou a prisão. Os advogados classificaram a detenção como ilegal e afirmaram que Stefanutto tem colaborado com as investigações desde o início. A defesa declarou que buscará os elementos usados na decisão para tomar medidas cabíveis e afirmou confiar que, ao final dos procedimentos, será possível comprovar a inocência do ex-gestor.

Fonte: DCM

Quadrilha tomou de assalto o INSS durante o governo Bolsonaro, diz Pimenta

Deputado diz que operação da PF e CGU mostra independência e promete punição a todos os envolvidos nas fraudes previdenciárias

      Deputado Paulo Pimenta (PT-RS) (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), afirmou nesta quinta-feira (13) que a nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), expõe a “independência das instituições” e desarticula uma “quadrilha que tomou de assalto o INSS” durante o governo de Jair Bolsonaro.

“Em primeiro lugar, demonstra a independência da PF e da CGU. Durante todo o período do governo Bolsonaro não teve nenhuma operação, e a partir do momento que tomamos conhecimento desta situação, um conjunto de decisões foram tomadas para desbaratar essa quadrilha que tomou de assalto o INSS”, declarou o deputado em entrevista a jornalistas.


Segundo Pimenta, as investigações atingem “entidades fantasmas” que se beneficiaram de mudanças estruturais feitas no INSS durante o governo Bolsonaro, as quais teriam permitido o desvio sistemático de recursos de aposentados e pensionistas.

“Hoje foram duas entidades o foco principal: a Conafer e a CBPA. Assim como poucos dias atrás, foram aquele conjunto de entidades que classificamos como 'Golden Boys'. O que eles têm em comum? Todas essas entidades só conseguiram os ACTs — boa parte delas, entidades fantasmas — por conta de mudanças que foram feitas dentro do INSS durante o governo Bolsonaro”, disse.

O parlamentar citou nomes de ex-dirigentes do órgão que, segundo ele, “tinham posições-chave dentro do governo Bolsonaro”. “Infelizmente, esses servidores tomaram de assalto o INSS e a previdência, e conseguiram estabelecer o conjunto de relações políticas que permitiram que esse roubo tomasse a dimensão que tomou”, afirmou.

Pimenta também mencionou José Carlos Oliveira (ex-ministro e ex-presidente do INSS, atualmente investigado), André Fidelis, Virgílio e Alessandro Stefanutto, preso nesta quinta-feira, como integrantes do grupo que teria permitido o funcionamento da fraude.

“Tudo isso que estamos assistindo hoje é uma ação determinada do governo federal de desbaratar completamente toda essa quadrilha, de garantir que o dinheiro roubado seja devolvido aos aposentados e pensionistas, e a nossa determinação de levar às últimas consequências, responsabilizando e botando na cadeia todos os envolvidos nessa fraude”, afirmou o deputado.

Operação Sem Desconto

A nova fase da operação foi deflagrada nesta manhã em 15 estados e no Distrito Federal, com 63 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão preventiva. Entre os alvos estão o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto, preso em Santa Catarina, e o ex-ministro do Trabalho e Previdência José Carlos Oliveira, além de dois parlamentares: o deputado federal Euclydes Pettersen Neto (Republicanos-MG) e o deputado estadual Edson Cunha de Araújo (PSB-MA).

A PF e a CGU investigam um esquema nacional de descontos ilegais em aposentadorias e pensões, por meio de associações fictícias que obtinham autorizações para cobrança direta nos benefícios. As fraudes envolvem indícios de corrupção ativa e passiva, estelionato previdenciário, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

De acordo com o presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), a operação atingiu “o núcleo principal da quadrilha que desviou recursos das aposentadorias brasileiras”.

Fonte: Brasil 247

“A Justiça Climática precisa ter rosto de mulher", defende Lenir de Assis na COP

Encontro discutiu a urgência de incorporar a perspectiva de gênero nas políticas de enfrentamento à crise climática

   Lenir de Assis e Márcia Lopes (Foto: ASCOM)

A deputada federal Lenir de Assis (PT-PR) participou, nesta quarta-feira (13), do evento “Clima, Mulher e Poder”, realizado durante a COP30, em Belém (PA). O encontro reuniu lideranças políticas, pesquisadoras e ativistas para discutir a urgência de incorporar a perspectiva de gênero nas políticas de enfrentamento à crise climática.

“A Justiça Climática precisa ter rosto de mulher. São as mulheres que lideram as soluções locais e cuidam do território. Também são as que mais sofrem com eventos climáticos extremos e as que menos têm voz nas decisões políticas. Nós vamos mudar isso”, afirmou Lenir de Assis.

O painel contou com a participação da ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, da ministra Cármen Lúcia, da ministra do Meio Ambiente Marina Silva, da ministra das Mulheres, Márcia Lopes, da primeira-dama Janja Lula da Silva, entre outras. Além de representantes de movimentos socioambientais e organizações feministas da América Latina.

O debate destacou a importância de integrar a perspectiva de gênero nas políticas climáticas, com foco no reconhecimento do papel das mulheres nas soluções locais, como na agroecologia, na gestão da água e em práticas comunitárias sustentáveis, na inclusão de metas e indicadores de equidade de gênero nos compromissos climáticos, na garantia de financiamento específico para iniciativas lideradas por mulheres e comunidades vulneráveis, e no fortalecimento da participação feminina nos espaços decisórios sobre clima e prevenção de desastres.

A deputada Lenir de Assis acompanhou os debates e se reuniu com diversas lideranças presentes, reafirmando seu compromisso com a Justiça Climática e a equidade de gênero. "Estamos há anos na luta pelas causas ambientais e pela justiça climática.

Quando vereadora em Londrina, foram aprovadas leis de minha autoria que mostram ser possível agir localmente pra enfrentar a crise climática: a Lei das Soluções Baseadas na Natureza e a Lei da Compostagem.

Trazemos esta experiência para a COP 30 e somamos com todos e todas que sabem da urgência de ações para o enfrentamento da crise climática."

Fonte: Brasil 247

Michelle se revolta com senadora ex-bolsonarista: “Não tô acreditando”


     Michelle bolsonaro e Soraya Thronicke. Foto: Divulgação

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro reagiu à senadora ex-bolsonarista Soraya Thronicke em tom crítico após declarações da parlamentar durante a sabatina do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Em suas redes sociais, ela compartilhou uma publicação que chamava a parlamentar de “senadora surfista da onda Bolsonaro” e a acusava de agir de forma contraditória ao pedir investigação contra advogados que atuam na defesa de presos pelos atos de 8 de janeiro.

A mensagem repostada dizia: “Agora, na sabatina do Gonet, pede investigação CONTRA os advogados das vítimas do 8 de janeiro. SURREAL!!! Sério, não tô acreditando!!!”.

A polêmica começou quando Soraya afirmou que alguns advogados estariam ajudando clientes a se esconderem da Justiça. “Todo mundo que pegou o primeiro ônibus, estava tendo uma excursão de graça, pegou o primeiro ônibus sozinho, não conhecia ninguém. A narrativa se repete com réus de Norte a Sul do país, assistidos por advogados de todos os lugares do Brasil. Parece-me que há alguém ou um conluio por trás deste tipo de comportamento”, declarou.

Fonte: DCM

Anthony Garotinho: “há uma epidemia de corrupção no governo Castro”

Ex-governador, em entrevista à TV 247, comenta a proximidade entre Castro e ex-deputado TH Joias, suspeito de envolvimento com o Comando Vermelho. Assista

     TH Joias e Cláudio Castro (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Gaortinho, expôs denúncias, em entrevista à TV 247, que poderiam implicar o governador Cláudio Castro. Ele comentou a proximidade entre Castro e o ex-deputado estadual Thiego Raimundo de Oliveira Santos, o TH Joias, indiciado pela Polícia Federal após acusações de envolvimento com facções criminosas no estado.

Segundo Garotinho, TH Joias estaria disposto a "contar tudo" sobre suas relações com Castro. Ele explicou as complexidades da corrupção no estado: "O caso do RJ é muito complexo e há quase uma epidemia de corrupção no governo. Ele fez um loteamento em áreas do governo estratégicas e periféricas, mantendo seu grupo na Alerj, e essas pessoas só sabem fazer negócio e muita corrupção. E o pior que ele poderia fazer, entregou a segurança pública a uma negociação. Essa operação é apenas mais um capítulo lamentável do loteamento da segurança pública do RJ".

Garotinho também defendeu que, para combater de forma eficaz as facções criminosas, é necessário discutir uma reforma no sistema penitenciário, de onde opera a facção Comando Vermelho. Assista na TV 247:
Fonte: Brasil 247

Soraya Thronicke pede investigação de advogados dos réus do 8/1: “Atuam para Bolsonaro”

    A senadora Soraya Thronicke

Durante a sabatina de Paulo Gonet na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta-feira (12), a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) pediu que seja aberta uma investigação sobre a conduta de advogados que atuam na defesa dos réus e condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.

Segundo Soraya, há indícios de que alguns desses profissionais estariam repetindo as mesmas narrativas nas defesas, utilizando os processos para autopromoção política e arrecadação de dinheiro nas redes sociais. A parlamentar afirmou ainda haver suspeitas de que certos advogados estariam “escondendo clientes foragidos”.

“Todo mundo que pegou o primeiro ônibus, estava tendo uma excursão de graça, pegou o primeiro ônibus sozinho, não conhecia ninguém. A narrativa se repete com réus de norte a sul do país, assistidos por advogados de todos os lugares do Brasil. Parece-me que há alguém ou um conluio por trás deste tipo de comportamento”, disse.

Thronicke também afirmou que parte dos defensores não estaria representando os interesses dos clientes, mas sim os de Jair Bolsonaro.

“A impressão que me dá é que não estão defendendo os seus clientes. Porque ninguém fala o nome Jair Bolsonaro. Estão na defesa de Jair Bolsonaro. Por isso é necessária uma investigação acurada”, declarou.

Ela informou ainda que o advogado e youtuber Victor Panchorra já enviou denúncia à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), solicitando apuração pelo Conselho de Ética.

“Estou fazendo publicamente essa denúncia e muito triste porque são meus colegas. Mas, do jeito que defendo a OAB na CPMI, aqui preciso destacar os profissionais que, na minha observação técnica, impõem um ponto de interrogação enorme”, concluiu Soraya.

Fonte: DCM

VÍDEO – “Diploma tem cada vez menos relevância”, afirma Tarcísio


    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Foto: Divulgação

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu que o “diploma tem cada vez menos relevância” e que o mercado de trabalho está priorizando cada vez mais as habilidades práticas dos candidatos.

Durante um evento sobre a ampliação do ensino médio técnico na rede estadual, ele afirmou que as escolas precisam entregar ferramentas reais para que os estudantes disputem vagas de emprego.

“A gente está dando uma coisa pra vocês que é fundamental: ferramenta. O mercado é cada vez mais exigente, mais seletivo e menos desapegado dos diplomas. Diploma cada vez tem menos relevância, a competência tem cada vez mais relevância. O mercado está cada vez mais interessado em saber o seguinte: quais são as suas habilidades e menos interessado em onde você se formou”, disse o governador.

Na avaliação de Tarcísio, as instituições de ensino da rede estadual já estão oferecendo conteúdos alinhados às demandas profissionais. Ele afirmou que os estudantes saem do ensino médio com condições melhores de competir por oportunidades, já que as escolas estariam “enchendo” os jovens das ferramentas necessárias para se desenvolverem com autonomia.

A Secretaria da Educação aproveitou o evento para apresentar a meta atualizada da modalidade. O plano é alcançar 230 mil alunos matriculados no ensino técnico em 2026, o que representaria um aumento de 85,48% em relação às 124 mil matrículas atuais.

Apesar da ampliação, o número ainda está distante da meta inicial anunciada no começo da gestão, que previa chegar ao fim do governo com metade dos estudantes do ensino médio matriculados em cursos profissionalizantes.

Com a soma dos alunos da rede estadual e das Escolas Técnicas (Etecs), o governo calcula que 321 mil jovens estarão no ensino profissionalizante, o que equivaleria a 40% dos estudantes do 2º e 3º ano do ensino médio.

Fonte: DCM

Assembleia Legislativa recebe recomendação para ampliar clareza em suas licitações


Sede da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep-PR), no bairro Centro Cívico, em Curitiba. Foto: Orlando Kissner/Alep-PR

O Tribunal de Contas recomendou à Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep-PR) que, em futuras licitações - e, principalmente, ao exigir a apresentação de declaração de inexistência de impedimentos legais e vínculo de parentesco de seus licitantes - especifique de forma clara, precisa e objetiva o alcance desta obrigação.

Segundo o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), a providência deve estabelecer, nos editais, até que nível da cadeia societária da licitante deve-se cumprir a exigência destas declarações e definir critérios objetivos e proporcionais "que assegurem o cumprimento da finalidade preventiva do nepotismo sem criar restrições indevidas ou insegurança jurídica, em observância aos princípios da clareza, segurança jurídica e isonomia".

A recomendação consta do Acórdão nº 3028/2025 - Tribunal Pleno, que julgou parcialmente procedente a Representação da Lei de Licitações formulada pela empresa Adservi - Administradora de Serviços Ltda. contra exigências impostas no Pregão Eletrônico nº 2/2025 da Alep-PR. No valor anual de R$ 19 milhões, a licitação é destinada a contratar empresa especializada na prestação de serviços contínuos de limpeza e conservação, com dedicação exclusiva de mão de obra.

Além da mão de obra, a contratada deve fornecer materiais de limpeza e equipamentos diversos. Entre os serviços contratados descritos no edital, estão desde a limpeza e conservação da sede do Poder Legislativo Estadual, localizado no bairro Centro Cívico, em Curitiba, até desinsetização, desratização, limpeza de caixas d'água e manutenção de sistemas de combate a incêndio.

Prevenção ao nepotismo

A irregularidade apontada pela representante consistiu na exigência de apresentação de declaração pessoal dos sócios (pessoas físicas) quanto às proibições legais e inexistência de grau de parentesco com agentes públicos. Segundo a licitante, a exigência é excessiva e problemática, especialmente para empresas que possuem entre seus sócios pessoas jurídicas, o que inviabiliza a apresentação da declaração.

Em defesa no processo, a Alep-PR argumentou que a apresentação de declaração relativa ao nepotismo como requisito obrigatório para habilitação em suas licitações decorre de ato da Comissão Executiva do Poder Legislativo e visa garantir a transparência, bem como impedir a participação de agentes públicos com interesses conflitantes, sendo aplicável, inclusive, a empresas cujos sócios se constituem em pessoas jurídicas. A defesa explicou que a medida se aplica também a sociedades compostas por holdings e outras entidades jurídicas, revelando-se um instrumento legítimo de compliance.

Análise

Seguindo os opinativos da Terceira Inspetoria de Controle Externo (3ª ICE) - unidade técnica do TCE-PR responsável pela fiscalização das áreas temáticas Legislativa e Jurídica da esfera estadual -; e do Ministério Público de Contas (MPC-PR), o relator do processo, conselheiro Augustinho Zucchi, considerou a Representação parcialmente procedente.

Em seu voto, o relator considerou como "legítima e louvável" a preocupação da Alep-PR ao implementar mecanismos efetivos para prevenir o nepotismo e outras formas de conflito de interesse, mas a discricionariedade administrativa não dispensa os deveres de transparência e segurança jurídica comuns aos processos licitatórios.

Zucchi reconheceu que o edital analisado não estabeleceu, de forma clara e objetiva, até que nível da cadeia societária se estenderia a obrigação quando a licitante é controlada por outras pessoas jurídicas. "Tal omissão viola o princípio da segurança jurídica, decorrente do Estado de Direito (artigo 1º da Constituição Federal - CF/88), e o princípio da publicidade e clareza dos editais, expressamente consagrado no artigo 8º, parágrafo 1º, da Lei nº 14.133/2021, que determina que "o edital conterá todos os elementos necessários e suficientes para a apresentação das propostas, com clareza, precisão e objetividade", pontuou Zucchi, ao citar a complexa cadeia de sócios da Adservi, composta inclusive por holding controladora estrangeira.

Embora a manutenção da regra tenha sido decidida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR), em processo movido pela representante em face do mesmo processo licitatório, o conselheiro considerou que houve falha técnica na elaboração do edital ao não graduar níveis de alcance da medida em redes societárias mais complexas.

Ao observar que a regra não prejudicou a competitividade do Pregão Eletrônico nº 2/2025, diante da participação de 36 licitantes, o conselheiro entendeu que não há materialidade que justifique a anulação de parte do certame, restando a necessidade de reconhecer a falha e a consequente expedição de correção para futuras licitações, "garantindo segurança jurídica e isonomia aos licitantes".

O voto do relator foi acompanhado por unanimidade pelos demais membros do colegiado, durante a Sessão de Plenário Virtual nº 20/25 do Tribunal Pleno, concluída em 23 de outubro. O Acórdão nº 3028/2025, no qual está assinalada a decisão, foi veiculado em 5 de novembro, na edição nº 3.562 do Diário Eletrônico do TCE-PR. Cabe recurso.


Serviço

Processo nº: 79758/25

Acórdão nº 3.028/2025 - Tribunal Pleno

Assunto: Representação da Lei de Licitações

Entidade: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Interessados: Aservi - Administradora de Serviços Ltda, Alexandre Maranhão Khury

Relator: Conselheiro Augustino Zucchi

Autor: Diretoria de Comunicação Social

Fonte: TCE/PR

Farra do INSS: quem é o ex-ministro de Bolsonaro alvo de operação da PF


O ex-presidente do INSS José Carlos Oliveira e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação/PR

José Carlos Oliveira, ex-presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), foi alvo da nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga desvios durante sua gestão. Além dele, Alessandro Stefanutto, que também presidiu o órgão, também foi alvo da ação e preso.

Ele foi presidente do INSS, ministro do Trabalho e da Previdência no governo Jair Bolsonaro e, em outubro deste ano, aposentou-se pelo próprio órgão. Antes de ser incluído nas investigações, passou a se apresentar como Ahmed Mohmad, mudança que chamou atenção de servidores e parlamentares.

A trajetória de Oliveira no serviço público começou como técnico do seguro social. Ele avançou para cargos de comando, chegando à Diretoria de Benefícios e à superintendência do INSS na Região Sudeste. Em maio de 2021, assumiu o cargo de diretor de benefícios e, poucos meses depois, foi nomeado presidente do instituto. Em março de 2022, Bolsonaro o escolheu para comandar o Ministério do Trabalho e da Previdência.

Na política, teve uma passagem curta como vereador da cidade de São Paulo entre outubro e dezembro de 2012. Ele era suplente do DEM, mas migrou para o PSD antes de assumir o mandato. No âmbito eleitoral e administrativo, era visto como próximo do ex-deputado Arnaldo Faria de Sá, conhecido por atuar em defesa de aposentados e pensionistas.

José Carlos Oliveira em depoimento à CPMI do INSS. Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Como gestor do INSS, Oliveira tomou decisões que agora compõem o núcleo das investigações da PF. Ele assinou três acordos de cooperação técnica com entidades que, segundo a Polícia Federal, arrecadaram ilegalmente 492 milhões de reais por meio de descontos indevidos em benefícios. Pareceres técnicos haviam recomendado cautela e apontado riscos, mas foram ignorados por ele.

Em depoimento à CPI do INSS em setembro, Oliveira afirmou que os acordos eram firmados de modo automático e que a autarquia não tinha estrutura para fiscalizá-los. A fala irritou parlamentares, que interpretaram a justificativa como tentativa de minimizar sua responsabilidade direta na assinatura dos atos.

Outro ponto crítico da investigação é o conflito de interesses. Oliveira aparecia como sócio de uma empresa de cobrança, o que contraria regras internas e coloca em xeque sua atuação enquanto dirigente responsável justamente pela área de benefícios. Durante sua gestão, também foi firmado o acordo com a Ambec, entidade hoje no centro da operação policial.

A Ambec tem ligações com empresários já presos, como Maurício Camisotti e Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS. A PF apura se a atuação de Oliveira contribuiu para o ambiente que permitiu que descontos ilegais se espalhassem pelo país.

Fonte: DCM

Lula pediu a ministros empenho na tramitação de projetos de segurança, diz Gleisi

De acordo com a ministra, a intenção da reunião era ouvir a experiência dos governos sobre o tema e sobre a tramitação dos projetos

Ministra-chefe da secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, em entrevista com a imprensa (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasi)

Andreia Verdélio, repórter da Agência Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu, nesta quinta-feira (13), seus ministros que já foram governadores para tratar dos projetos sobre segurança pública em tramitação na Câmara dos Deputados. Lula pediu empenho desses ministros na articulação política para a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, enviada pelo governo em abril, e do projeto de lei (PL) Antifacção, encaminhado no final de outubro.

“Os ministros, claro, foram governadores, têm relação com os deputados das suas bancadas, conversam. Então, acho que isso também nos ajuda muito na articulação lá dentro do Congresso”, disse a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, em entrevista à imprensa no Palácio do Planalto, após a reunião com Lula.

De acordo com a ministra, a intenção da reunião era ouvir a experiência de cada um deles sobre o tema e sobre a tramitação dos projetos.

"Foi uma reunião muito interessante e produtiva porque os nossos ministros ex-governadores reiteraram a importância da aprovação desses marcos legais”, acrescentou a ministra.

Entre os pontos principais da PEC da Segurança Pública, o governo defende a integração das forças federais com as estaduais e municipais para “combater efetivamente” o crime organizado. “Isso dá condições de integrar o trabalho das forças de segurança desde o planejamento à ação”, disse Gleisi.

Sobre o último relatório do PL Antifacção, apresentado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP), a ministra afirmou que ainda há questões que preocupam o governo, como a apreensão de bens apenas após o trânsito em julgado do processo e a tipificação penal. Segundo ela, o texto precisa deixar claro o tipo penal de facção criminosa - que é um conceito mais complexo de domínio territorial e econômico – diferente de organização criminosa.

Em meio a esse cenário de divergências, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, adiou para a próxima terça-feira (18), como pauta única, a discussão e votação do texto.

Para Gleisi, o governo tem um “acúmulo grande de discussão dessa matéria” e está preparado para fazer a defesa do projeto em plenário.

“O governo se dedicou por seis meses para elaborar esse projeto, esse projeto não nasceu em dois dias. Foi um projeto discutido com especialistas, com a universidade, com autoridades da área de segurança dos estados. Enfim, foi um projeto bastante robusto e bastante estudado. Então nós temos condições de fazer esse debate”, afirmou.

Os ministros que participaram da reunião foram Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente); Rui Costa (Casa Civil); Renan Filho (Transportes); Camilo Santana (Educação); Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome); e Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional).

Também estiveram presentes a ministra Gleisi e os ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e da Fazenda, Fernando Haddad.

Fonte: Brasil 247

Alvo da PF, deputado Euclydes Pettersen nega envolvimento em fraudes no INSS

Alvo da Operação Sem Desconto, parlamentar do Republicanos, afirma estar à disposição para esclarecimentos às autoridades

Deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos - MG) (Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados)

A Polícia Federal cumpriu, nesta quinta-feira (13/11), mandados de busca e apreensão contra o deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos-MG), no âmbito das investigações sobre um esquema de descontos irregulares em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O parlamentar nega as acusações. As informações são do Metrópoles.

A ofensiva faz parte da Operação Sem Desconto, que apura supostas fraudes cometidas por entidades ligadas a aposentados e pensionistas. As autoridades investigam se parlamentares e dirigentes de entidades teriam se beneficiado financeiramente do esquema ou usado influência política para nomeações em setores estratégicos do instituto.

● Reação às acusações

Após ser alvo da operação, o deputado divulgou nota pública negando qualquer envolvimento com o esquema e afirmando que recebe a ação das autoridades com tranquilidade.

“Recebo a ação com serenidade e respeito às instituições. Reitero que nunca tive qualquer vínculo com o INSS, seus dirigentes ou decisões administrativas. Sobre a CONAFER, reafirmo o que já disse em plenário: não tenho relação ilícita com a entidade e nunca participei de sua gestão. Defendo investigações rigorosas e confio plenamente na Polícia Federal, no MPF e no STF. Estou à disposição para todos os esclarecimentos e certo de que a verdade prevalecerá”, disse o parlamentar em nota, de acordo com a reportagem.

O parlamentar também nega ter qualquer relação ilegal com a Conafer, uma das entidades mencionadas nas investigações.

● Suspeitas contra o parlamentar

Segundo a reportagem, o nome de Euclydes Pettersen entrou na mira da PF após ao menos dois depoentes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) citarem o deputado. A comissão apura os descontos não autorizados aplicados em benefícios previdenciários e tenta identificar quem se beneficiou da cobrança irregular.

As investigações avaliam também se o deputado teria indicado aliados para posições-chave ligadas ao INSS. Em depoimento recente à CPMI, o ex-diretor de Governança do órgão, Alexandre Guimarães, afirmou que sua nomeação teria sido indicação de Pettersen, com quem manteria algum vínculo, sem detalhar a natureza da relação.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lula liga para Gonet e parabeniza recondução ao cargo de procurador-geral da República

Com a aprovação, Gonet mantém sua posição como uma das principais figuras do sistema de Justiça brasileiro

      Luiz Inácio Lula da Silva e Paulo Gonet (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou na noite de quarta-feira (12/11) para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, logo após sua recondução ao cargo ser aprovada pelo Senado Federal. A informação foi publicada pela Coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

De acordo com a apuração, Lula fez a ligação pessoalmente para parabenizar Gonet pela aprovação. O procurador-geral foi sabatinado e recebeu o aval dos senadores por 45 votos a 26, resultado que consolidou sua permanência à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) por mais um mandato.A votação ocorreu em um clima de tensão política. Gonet vinha sendo alvo de críticas de setores da direita após apresentar denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no chamado “inquérito do golpe”, que apura tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Mesmo com a resistência de aliados do ex-presidente, a maioria do Senado confirmou o nome do procurador.

Com a aprovação, Gonet mantém sua posição como uma das principais figuras do sistema de Justiça brasileiro, responsável por conduzir investigações e ações penais de relevância nacional, inclusive as que envolvem autoridades com foro privilegiado.A recondução também foi interpretada como um gesto de estabilidade institucional, em um momento em que o governo busca equilibrar suas relações com o Ministério Público e o Congresso Nacional.

O Palácio do Planalto não divulgou nota oficial sobre o teor da conversa entre Lula e Gonet, mas interlocutores do presidente afirmam que a ligação teve tom cordial e de reconhecimento pelo trabalho do procurador à frente da PGR.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Derrite é visto com extrema “soberba” e postura irrita até aliados do centrão

Deputado enfrentou forte reação após tentativa de limitar poderes da Polícia Federal; votação do projeto foi adiada por pressão política e governadores

     Guilherme Derrite (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

Lideranças do centrão se irritaram com a postura do deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP) na condução do projeto de lei antifacção, uma das principais apostas do governo Lula (PT) para a área de segurança pública. A informação é da Folha de S.Paulo.

Segundo integrantes do grupo, Derrite demonstrou “soberba” ao apresentar o relatório sem consultar previamente aliados, o que teria levado a desgastes desnecessários dentro e fora da base parlamentar.

O texto inicial do parlamentar tentou reduzir as atribuições da Polícia Federal (PF) no combate ao crime organizado — medida que foi amplamente criticada e posteriormente retirada.Com a repercussão negativa, Derrite recuou sucessivas vezes até acatar diversas sugestões do Executivo. Ainda assim, o desconforto foi generalizado tanto entre governistas quanto na oposição. A pressão de governadores e líderes partidários fez o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), adiar a votação do projeto para a próxima terça-feira (18).

Nos bastidores, parlamentares avaliam que a condução do caso enfraqueceu a imagem de unidade do centrão e deu fôlego à esquerda, que passou a associar a proposta de Derrite à PEC da Blindagem — medida criticada por reduzir a transparência e dificultar investigações contra políticos.

O episódio também ocorre em um momento sensível para o governo Lula na área de segurança. Em outubro, o presidente foi alvo de críticas após afirmar que traficantes também seriam “vítimas de usuários”, e, depois, classificar como “matança” e “ação desastrosa” a operação policial contra o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos — a mais letal da história do país.

Para líderes do centrão, Derrite ignorou o impacto político que alterações em temas sensíveis poderiam causar. Deputados afirmaram à Folha que, em pautas de alto risco, é prática comum submeter as propostas a uma leitura prévia coletiva, o que o relator teria dispensado por confiar em sua própria experiência.
“Ele é um dos que mais entendem de segurança pública, mas achou que não precisava dividir o texto antes de apresentar. O resultado foi um erro político que poderia ter sido evitado”, avaliou um integrante do grupo sob reserva.

A tensão também atinge o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de quem Derrite é aliado próximo e atual secretário de Segurança Pública licenciado. Parte das lideranças teme que o desgaste respingue no projeto político do governador, apontado como um dos possíveis candidatos à Presidência em 2026.Hugo Motta, responsável por escolher Derrite como relator, também passou a ser cobrado por colegas sobre as estratégias e orientações adotadas. Apesar do revés, o centrão tenta agora realinhar a articulação para evitar novas crises internas antes da votação da proposta.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Defesa de ex-presidente do INSS diz que 'prisão é completamente ilegal'

Alessandro Stefanutto foi preso preventivamente nesta quinta-feira no âmbito da nova fase da Operação Sem Desconto, que apura fraudes no INSS

      Alessandro Stefanutto (Foto: ABR)

A prisão do ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, desencadeou forte reação de sua defesa, que classificou a detenção como ilegal e sem justificativa adequada. Stefanutto foi preso pela Polícia Federal no âmbito da nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada nesta quinta-feira (13), que investiga fraudes bilionárias por meio de descontos indevidos em benefícios do INSS.

Segundo o UOL, a defesa de Stefanutto afirmou manter plena confiança no resultado do processo. Em nota, os representantes legais declararam que “segue confiante, diante dos fatos, de que comprovará a inocência dele ao final dos procedimentos relacionados ao caso”.

● Nova fase da Operação Sem Desconto

A prisão preventiva de Stefanutto ocorreu na manhã desta quinta-feira durante mais uma fase da investigação conduzida pela Polícia Federal. A operação apura suspeitas de descontos associativos indevidos aplicados em aposentadorias e pensões, esquema que teria atuado em diversas regiões do país.

Segundo a equipe de Stefanutto, o ex-dirigente do instituto “segue confiante, diante dos fatos, de que comprovará a inocência dele ao final dos procedimentos relacionados ao caso”. O posicionamento ocorre após a Polícia Federal prendê-lo nas primeiras horas da manhã, como parte das investigações que apuram supostos descontos associativos irregulares em aposentadorias e pensões.

● Outros alvos

O avanço da operação também atingiu outros nomes de destaque na política nacional. Entre os alvos de mandados de busca está José Carlos Oliveira, ex-ministro do Trabalho e Previdência no governo de Jair Bolsonaro (PL). Além dele, foram alvos o deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) e o deputado estadual Edson Araújo (PSB-MA). As defesas dos citados ainda não haviam se manifestado até o fechamento desta reportagem.

● Mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva

A Polícia Federal cumpre 63 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva. As ações se estendem por 14 estados — Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins — além do Distrito Federal. Nem todos os nomes envolvidos foram divulgados oficialmente.

● Crimes investigados

A lista de suspeitas investigadas pela PF inclui inserção de dados falsos em sistemas públicos, formação de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de possíveis atos de ocultação e dilapidação de patrimônio.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL