quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Tarcísio Meira estava vacinado; imunizados são só 3,7% de mortos por Covid

 O ator estava internado desde o dia 6 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, junto com a esposa, a atriz Glória Menezes, 86, também infectada

(Foto: Reprodução/Instagram)

247 - Vítima do novo Coronavírus, o ator Tarcísio Meira, 85, engrossa as estatísticas dos mortos pela covid-19 que receberam as duas doses do imunizante. Embora apenas 3,7% que morreram pela doença no Brasil já tivessem passado pelo ciclo completo de vacinação, esse percentual chega a 8,8% entre maiores de 70 anos. A informação é do portal UOL.

O ator estava internado desde o dia 6 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, junto com a esposa, a atriz Glória Menezes, 86, também infectada pelo vírus. Enquanto ela se recupera em um quarto, o marido estava intubado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), passando por "diálise contínua" por problemas nos rins.

A reportagem ainda informa que aproximadamente 9.878 brasileiros que morreram por covid-19 no Brasil já haviam tomado as duas doses ou a aplicação única do imunizante da Janssen, segundo pesquisa da Info Tracker, plataforma de monitoramento da pandemia das universidades estaduais USP e Unesp.

O levantamento usou dados no Ministério da Saúde e analisou os casos ocorridos entre 28 de fevereiro, quando as primeiras pessoas no Brasil concluíram a janela de imunização, e 27 de julho. Outras 28.660 pessoas vacinadas foram internadas no período, quase 3% dos mais de um milhão de casos registrados.

Alessandro Vieira acusa Barros por evolução patrimonial de R$ 4 milhões nos dois anos como ministro de Temer

 O líder do governo foi confrontado com seu enriquecimento durante o tempo em que foi ministro da Saúde

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Leopoldo Silva/Agência Senado)

247 - O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) acusou nesta quinta-feira (12), durante sessão da CPI, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) de evolução patrimonial de R$4 milhões durante os dois anos em que foi ministro da Saúde do governo Temer.

"O senhor mostrou 55 slides mas não informou que teve evolução patrimonial de R$ 4 milhões quando foi ministro”, questionou Vieira.

Barros questionou a pergunta do senador e disse que a sua vida de ministro não estava em questão, mas que tinha “resposta para tudo”.

Na abertura da sessão,  o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que Ricardo Barros tentou intimidá-lo, após mover uma ação extrajudicial contra o senador depois de apontar o deputado como suspeito de participar de um esquema de corrupção envolvendo o imunizante indiano Covaxin em uma matéria da TV Globo.

"É uma tentativa fracassada de intimidação. Reafirmo, olhando nos olhos, que tudo o que disse ao programa, aliás, o dito lá ainda está incompleto e será completado na minha inquirição a este depoente", disse Randolfe, dirigindo-se a Barros.

"Diante do que foi dito à esta comissão, quero acreditar que tanto o depoente como a douta banca de advogados que o assessora que deve ter conhecimento total do art. 53 da Constituição sobre a garantia de imunidade de opinião, palavras e votos, garantida inclusive aos membros do parlamento para que não possam sofrer em nenhum momento de nenhum dos poderosos deste país qualquer tipo de intimidação", afirmou.

A compra do imunizante indiano foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

Ricardo Barros inicia bate-boca na CPI e toma bronca de Aziz: 'não dê uma de tucunaré aqui não'

 A sessão teve de ser suspensa por conta da confusão

Ricardo Barros e Omar Aziz (Foto: Agência Senado)

247 - A sessão desta quinta-feira (12) da CPI da Covid começou tumultuada. O deputado Ricardo Barros (PP-PR), que presta depoimento, se exaltou após ser questionado pelos senadores sobre seu envolvimento no esquema de corrupção no Ministério da Saúde.

Barros negou que o deputado Luis Miranda (DEM-DF) tenha afirmado seu envolvimento direto nas irregularidades na compra de vacinas contra a Covid-19. O relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), pediu para que o vídeo do depoimento do deputado Miranda fosse exibido. 

“Ele não disse. O presidente não afirmou que eu estava envolvido no caso Covaxin. O deputado Luis Miranda não afirmou em nenhuma entrevista nem à PF”, disse Barros. 

Um bate-boca se sucedeu. As falas dos senadores ficaram inaudíveis. 

“Deputado, responda às perguntas. Seus comentários sobre a CPI, você fale daquela porta pra fora. Aqui não. No meu estado o caboclo é sábio, aquele cara que morre pela boca é chamado de tucunaré. Não dê uma de tucunaré. Devagar com o andor que o santo é de barro”, cobrou o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM).

Aziz afirmou, ainda, que Jair Bolsonaro jamais desmentiu o depoimento de Miranda: “O senhor respeite a comissão. Não criamos versões, são fatos. Aqui o deputado Luis Miranda disse que a pessoa que se referia era o senhor. Se eu fosse o líder eu não pedia não, eu exigia que o presidente se retratasse em todas as lives que ele nunca citou seu nome. Ele nunca disse isso”.

"Não vamos permitir que faça tumulto, bate-boca. Não vamos permitir que manipule a verdade", reforçou Calheiros.

A sessão teve de ser suspensa por conta da confusão. 

Randolfe confronta Ricardo Barros na abertura da CPI e diz que ele tenta calá-lo judicialmente

 "É uma tentativa fracassada de intimidação", afirmou o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em referência a Ricardo Barros (PP-PR), após o líder do governo na Câmara dos Deputados mover uma ação judicial contra o senador por apontar o envolvimento do parlamentar no escândalo de corrupção envolvendo o imunizante Covaxin

Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, e o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou nesta quinta-feira (12) na abertura da sessão da comissão, que o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), tentou intimidá-lo, após mover uma ação extrajudicial contra o senador depois de apontar o deputado como suspeito de participar de um esquema de corrupção envolvendo o imunizante indiano Covaxin em uma matéria da TV Globo.

"É uma tentativa fracassada de intimidação. Reafirmo, olhando nos olhos, que tudo o que disse ao programa, aliás, o dito lá ainda está incompleto e será completado na minha inquirição a este depoente", disse Randolfe, dirigindo-se a Barros.

"Diante do que foi dito à esta comissão, quero acreditar que tanto o depoente como a douta banca de advogados que o assessora que deve ter conhecimento total do art. 53 da Constituição sobre a garantia de imunidade de opinião, palavras e votos, garantida inclusive aos membros do parlamento para que não possam sofrer em nenhum momento de nenhum dos poderosos deste país qualquer tipo de intimidação", afirmou.

A compra do imunizante indiano foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

Morre o ator Tarcísio Meira, de Covid-19, aos 85 anos

 Ele e a esposa, a atriz Glória Menezes, de 86, foram internados no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, diagnosticados com Covid-19. Ator deixa um grande legado para a teledramaturgia brasileira. Veja a trajetória da sua obra

Tarcísio Meira (Foto: Reprodução/TV Globo)

247 - Morreu nesta quinta-feira (12) o ator Tarcísio Meira, aos 85 anos. Ele e a esposa, a atriz Glória Menezes, de 86, foram internados no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, diagnosticados com Covid-19. Glória apresentou sintomas leves, enquanto o ator precisou ser intubado.

O ator engrossa as estatísticas dos mortos pela covid-19 que receberam as duas doses do imunizante. Embora apenas 3,7% que morreram pela doença no Brasil já tivessem passado pelo ciclo completo de vacinação, esse percentual chega a 8,8% entre maiores de 70 anos.

Glória se recupera bem

De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital na quarta (11), a atriz Glória Menezes está se recuperando bem e recebe auxílio de oxigênio via nasal. Ela está internada em um apartamento.

Arte perde um grande nome

Um dos mais reconhecidos nomes da atuação no Brasil, Tarcísio Meira tinha um currículo de mais de 60 trabalhos na televisão, entre novelas, seriados, minisséries, teleteatros e telefilmes, numa carreira que começou em 1961, na extinta TV Tupi.

Também participou de 22 longas-metragens, dirigidos por cineastas como Glauber Rocha, Walter Hugo Khouri, Anselmo Duarte e Bruno Barreto, além de 31 peças de teatro.

Entre os títulos mais marcantes estão Saramandaia (1976), Roque Santeiro (1985), Araponga (1990), Fera Ferida (1993), O Rei do Gado (1996), Hilda Furacão (1998), O Beijo do Vampiro (2002), A Favorita (2008), e Velho Chico (2016). Seu último trabalho na TV foi a novela global Orgulho e Paixão (2018), na pele de um industrial inglês.

Em setembro de 2020, Glória e Tarcísio foram dispensados da Rede Globo,  emissora na qual estavam desde 1967.

Omar Aziz diz que Barros foi chamado à CPI porque Bolsonaro não desmentiu Luis Miranda

 "Na presença do deputado [Ricardo Barros] aqui, baseado, o presidente poderia ter evitado esse constrangimento para o seu líder – se tivesse desmentido o deputado Luis Miranda. Não desmentiu", afirmou o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM)

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, e o deputado Ricardo Barros (Foto: Pedro França/Agência Senado | ABr)

247 - O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta quinta-feira (11) que o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), foi chamado porque o Jair Bolsonaro não desmentiu o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) - o

"Até hoje a CPI, vamos deixar claro aqui, as acusações feitas contra o deputado Ricardo Barros foram feitas pelo deputado Luis Miranda. Não desmentidas pelo presidente da República", disse o parlamentar. 

"Na presença do deputado [Ricardo Barros] aqui, baseado, o presidente poderia ter evitado esse constrangimento para o seu líder – se tivesse desmentido o deputado Luis Miranda. Não desmentiu. Por isso a presença do deputado Ricardo Barros aqui, por isso que ele foi convocado. E eu troquei a convocação por convite", acrescentou.

O deputado Luís Miranda afirmou ter enviado a um secretário de Bolsonaro mensagens com os alertas de uma possível corrupção no ministério.

A compra do imunizante foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

Ricardo Barros diz que Bolsonaro nunca afirmou seu envolvimento no caso Covaxin, e sim perguntou

 Em coletiva de imprensa antes de prestar depoimento à CPI da Covid, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, negou envolvimento no escândalo de corrupção para a distribuição da vacina indiana Covaxin. O parlamentar também se manifestou no Twitter. "Vou provar que o presidente nunc afirmou meu envolvimento no caso Covaxin. Ele perguntou", escreveu

Deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - Com depoimento marcado para esta quinta-feira (12) na CPI da Covid, o líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), negou envolvimento no escândalo de corrupção nas negociações envolvendo a aquisição da vacina indiana Covaxin.

"Bolsonaro nunca afirmou que eu estava envolvido no caso Covaxin. Em todas as narrativas de Luís Miranda... eles mostraram minha foto ao presidente e o presidente perguntou se eu estava envolvido no caso", disse Barros em coletiva de imprensa antes do seu depoimento. 

"Não houve afirmação do presidente, se é que ele falou no meu nome. Tudo será esclarecido. Criou-se essa narrativa. Era importante para a CPI ter alguma coisa para se pegar. Vamos explicar esse mal entendido. A verdade nos libertará", acrescentou. 

A compra do imunizante indiano foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante


Barros nega que emenda apresentada por ele tenha beneficiado a Covaxin

 Líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, que presta depoimento à CPI da Covid-19 nesta quinta-feira, foi o autor da emenda que possibilitou a importação da vacina indiana Covaxin, da farmacêutica Bharat Biotech

Ricardo Barros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), autor da emenda que possibilitou a importação da vacina indiana Covaxin e também acusado de ser o mandante de um esquema de superfaturamento através da aquisição dos imunizantes, negou em depoimento concedido à CPI da Covid-19 nesta quinta-feira (12) que tenha usado a emenda para benefício pessoal. 

Indagado pelo relator da CPI,  Renan Calheiros (MDB-AL), sobre o motivo da emenda, Barros, que também é líder do governo Bolsonaro, respondeu que “não sabia nessa época que a Covaxin estava oferecendo vacinas ao Ministério da Saúde”.

 “Vocês já ouviram todas as pessoas, vão quebrar os meus sigilos, não vão achar nenhuma possibilidade de ligação minha com esse assunto da Covaxin. Não é adequado este raciocínio de que eu estava interessado em favorecer especificamente a vacina da Índia. A Índia é a maior fabricante de vacinas do mundo”, disse Barros. 

Na sequência, Randolfe Rodrigues (REDE-AP), vice-presidente da CPI, fez o uso da palavra para rebater o argumento de Barros. “O senhor não fez nenhum tipo de emenda para outras vacinas, só para a Covaxin. Ontem, o senhor estava defendendo imunidade de rebanho e a gente já estava defendendo a vacina. Nossa diferença é gigantesca, é abissal”. 

Barros também negou que tenha atuado no Ministério da Saúde para que o processo de compra da Covaxin fosse consumado. "Em nenhum momento, ninguém ligado a esta empresa (Precisa), a este laboratório Covaxin me procurou neste período. Não tive nenhum contato com nenhuma das pessoas envolvidas nisso, nunca me procuraram para auxiliar na venda de vacinas para o Brasil". 

Ex-diretor da Saúde, Roberto Dias tomou chope com lobista para comemorar contrato da Covaxin

 Ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias assinou um contrato para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. Depois foi a um restaurante em um shopping de Brasília, para se encontrar com o lobista José Ricardo Santana, da Precisa Medicamentos

Roberto Ferreira Dias na CPI da Covid (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - Uma hora após assinar o contrato de compra da vacina Covaxin, o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias tomou um chope com o lobista José Ricardo Santana, da Precisa Medicamentos, para comemorar o negócio. A informação foi publicada pela CBN.

O jantar comemorativo foi realizado em 25 de fevereiro deste ano. Dias assinou o contrato às 16h30 para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana, ao custo de R$ 1,6 bilhão. Depois foi ao restaurante Vasto, em um shopping de Brasília (DF), para se encontrar com o lobista.

Santana trabalhou na Anvisa em 2019 e 2020 e se associou ao dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, e seu sócio Danilo Trento.

De acordo com investigadores do Ministério Público Federal do Pará, conversas mantidas entre Santana e um outro lobista, chamado Marconny Albernaz, revelaram uma "tentativa de interferência em processo de chamamento público, com a ajuda de Roberto Dias, para beneficiar a empresa Precisa Medicamentos".

General Luna e Silva mantém política de preços do golpe de 2016 e Petrobrás volta a aumentar a gasolina nesta quinta-feira

 Reajuste será de 3,3% e revela que os militares seguem subordinados à política implantada por Pedro Parente, após o golpe de 2016

         General Joaquim Silva e Luna (Foto: Isac Nóbrega/Palácio do Planalto)

247 – A troca de comando na Petrobrás, quando o general Joaquim Luna e Silva substituiu Roberto Castelo Branco, não foi capaz de alterar a política de preços implantada por Pedro Parente, do PSDB, na estatal, após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016. Prova disso é o novo aumento da gasolina, que passa a vigorar nesta quinta-feira, pressionando ainda mais a inflação e favorecendo os acionistas privados da companhia.

"A Petrobras vai aumentar os preços praticados em suas refinarias para a gasolina em R$ 0,0945 por litro a partir desta quinta-feira. Com a alta, o preço médio do combustível passará a ser de R$ 2,78 por litro, alta de 3,5%. O último reajuste praticado pela estatal para a gasolina havia ocorrido em 6 de julho, quando o combustível passou a ser vendido ao preço médio de R$ 2,69 por litro", aponta reportagem de Gabriela Ruddy e André Ramalho, publicada no Valor Econômico.

"Este é o segundo aumento no preço da gasolina na gestão Joaquim Silva e Luna. O general da reserva assumiu a presidência da petroleira em abril.

Em nota, a estatal informou que, após o reajuste, a parcela da companhia nos preços praticados nas bombas dos postos de combustíveis passará a ser de R$ 2,03 por litro em média", informam ainda os repórteres.

Barroso e deputado Jhonatan de Jesus desmentem nova fake news espalhada por Bolsonaro

 Ministro do TSE divulgou vídeo do deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) para desmentir uma nova mentira espalhada por bolsonaristas sobre o sistema eleitoral brasileiro

Luís Roberto Barroso (Foto: Reuters/Leonardo Benassatto)

247 – "No Brasil de hoje não passa um dia sem que seja necessário desmentir alguma notícia falsa ou manipulação dos fatos. Abaixo, vídeo do Deputado Jhonatan de Jesus restabelecendo a verdade acerca de vídeo que circulou na internet com comentário meu sobre a eleição em Roraima", postou o ministro Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral, após ser alvo de novas mentiras espalhadas pelo bolsonarismo, a respeito do sistema eleitoral brasileiro. Confira:


Câmara rejeita "distritão" e aprova texto-base da PEC eleitoral com a volta das coligações

 Câmara aprovou destaque do Psol e retirou da PEC da reforma eleitoral o sistema "distritão" nas eleições de 2022 para deputados. Foram 423 votos contra 35

                                  (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 com Agência Câmara - A Câmara dos Deputados aprovou, por 339 votos a 123, o texto-base da PEC da reforma eleitoral (Proposta de Emenda à Constituição 125/11). Entre outras medidas, a PEC aprovada prevê a volta das coligações para eleições proporcionais e o fim do segundo turno para presidente da República.

A Câmara também aprovou destaque do Psol e retirou da PEC da reforma eleitoral o sistema "distritão" nas eleições de 2022 para deputados. PT, Novo e PL apresentaram destaques no mesmo sentido. Foram 423 votos contra 35.

A votação foi viabilizada após acordo entre a maioria dos partidos sobre pontos polêmicos do texto aprovado na comissão que analisou a PEC, sob relatoria da deputada Renata Abreu (Podemos-SP).

A PEC ainda tem de ser analisada em um segundo turno de votação. Uma vez aprovada por completo na Câmara, a PEC segue para o Senado. 

Aprovado nesta semana pela comissão especial, o substitutivo da relatora previa o voto majoritário para cargos do Legislativo nas primeiras eleições a se realizarem depois da sua promulgação como emenda.

Líder de Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros depõe à CPI da Covid sobre Covaxin

 De acordo com depoimento do deputado Luís Miranda (DEM-DF), Jair Bolsonaro teria dito a ele "isso é coisa de um fulano", após ser alertado de sobre o escândalo de corrupção na aquisição da vacina indiana Covaxin. Testemunhas declararam à comissão que se tratava do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros. Ele depõe nesta quinta-feira (12) na CPI da Covid

Ricardo Barros (Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

247 - O líder do governo Jair Bolsonaro, Ricardo Barros (PP-PR), vai depor nesta quinta-feira (12), a partir das 9h30, na CPI da Covid sobre o escândalo de corrupção na aquisição da vacina indiana Covaxin. 

De acordo com o depoimento do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, o Bolsonaro teria dito a eles "isso é coisa de um fulano", após ser alertado de problemas contratuais no processo de aquisição do imunizante indiano. As testemunhas declararam à Comissão Parlamentar de Inquérito  que se tratava de Barros.

O acordo foi assinado em fevereiro deste ano ao custo de R$ 1,6 bilhão, mas nenhum imunizante foi entregue. O governo federal suspendeu o contrato após indícios de irregularidades.

A compra da vacina foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante. Barros negou ter participado das negociações.

Lula lança Memorial da Verdade para detalhar a perseguição que sofreu e suas vitórias judiciais

 Ex-presidente, que foi preso político para que o fascismo chegasse ao poder no Brasil, lança livro e plataforma digital para explicar o que aconteceu em cada um de seus processos

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, transformado em preso político pelo ex-juiz Sérgio Moro, recentemente declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, para que Jair Bolsonaro, de quem Moro foi ministro, pudesse chegar ao poder no Brasil, lança nesta quinta-feira, às 10h30, o Memorial da Verdade, que consiste num livro e numa plataforma digital, para demonstrar o que aconteceu em cada um de seus processos judiciais, que foram armadas justamente para permitir a ascensão de um governo neofascista no Brasil. 

Confira, abaixo, a nota divulgada pelo ex-presidente:

Vítima da maior farsa e perseguição judicial da história do Brasil, o presidente Lula provou definitivamente sua inocência entre março e junho de 2021, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) não só anulou as quatro ações ilegais movidas pela Lava Jato contra ele como também declarou o ex-juiz Sergio Moro parcial e suspeito. Além desses processos, Lula foi absolvido ou teve as denúncias arquivadas, porque não tinham justa causa nem base em fatos, em outros 11 casos já julgados fora da Vara que Moro comandava.

A história de como Lula conquistou suas vitórias na Justiça, provou sua inocência, recuperou seus direitos e voltou a ser a esperança do povo na reconstrução do Brasil está contada em Memorial da Verdade, livro e plataforma de internet que serão lançados nesta quinta-feira (12), em São Paulo.

O evento ocorre na Casa de Portugal, às 10h30, com presenças confirmadas da presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann; dos advogados que defenderam Lula durante toda a luta pela verdade, Cristiano Zanin e Valeska Martins; e do próprio Lula. A TvPT transmitirá a cerimônia de lançamento ao vivo, pela internet.

Memorial da Verdade é um importante registro do passado e do presente, uma vez que, apesar de comprovadamente inocente, Lula continua vítima de mentiras que são repetidas com o objetivo de prolongar a injustiça e confundir as pessoas. Como explica Gleisi Hoffmann, no texto de apresentação, o objetivo do livro e da plataforma digital é deixar bem claros para o povo brasileiro os motivos pelos quais Lula e o PT foram perseguidos até o ponto de o maior líder do Brasil ser preso e cassado, sem ter cometido crime nenhum. A luta, lembra a presidenta do PT, continua, agora para restabelecer a verdade.

Bolsonaro pode ser indiciado pela CPI por homicídio qualificado, diz Randolfe

 Senador afirmou que Bolsonaro poderá ser enquadrado por homicídio qualificado e por “causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos”, conforme previsto no Código Penal

Randolfe Rodrigues (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Agência Senado – Para integrantes da CPI da Pandemia, já existem elementos para o indiciamento do presidente da República, Jair Bolsonaro. O vice-presidente da Comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que Bolsonaro poderá ser enquadrado por homicídio qualificado e por “causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos”, conforme previsto no Código Penal. Ele fez questão de destacar, no entanto, que se trata de uma opinião pessoal e não de um texto para o relatório final da CPI.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse que, como relator, considera importante ouvir a sugestão de Randolfe. Segundo o relator, “provavelmente” o presidente Bolsonaro estará enquadrado em algum crime, “para desespero daqueles que acham que a CPI iria acabar em pizza”. Renan informou que o relatório não tem uma data certa para ser apresentado, mas disse que vai se esforçar para antecipar a entrega do documento. Ele ainda ressaltou que os tipos penais que poderiam enquadrar os indiciados são extensos, mas apontou que a decisão será tomada por toda a CPI.

— Queremos um desfecho absolutamente verdadeiro, dentro dos limites da Constituição e da legislação brasileira – destacou Renan.

Para o senador Humberto Costa (PT-PE), o possível indiciamento de Bolsonaro é uma discussão que será feita com o debate sobre o relatório final. O senador apontou o desrespeito às normas sanitárias vigentes e a quebra da garantia de acesso aos serviços de saúde como possíveis crimes que poderiam ser imputados ao presidente.  

— Eu defendo que sim, que o Presidente da República seja indiciado por crime de curandeirismo, por propor soluções mágicas de doenças que não têm tratamento, o que é uma forma de exercício ilegal da medicina — argumentou o senador.

Na visão do senador Marcos Rogério (DEM-RO), o relator vai reproduzir “em um pedaço de papel o que ele vem fazendo todo dia, pois já entrou na CPI com a sentença debaixo do braço”. O senador disse que se trata apenas de mais uma narrativa e questionou a competência da CPI para indiciar o presidente da República. Marcos Rogério pediu respeito à Constituição, chamou a comissão de “circo de horrores” e voltou a dizer que a CPI deveria investigar o Consórcio Nordeste.

— Quando olham para o quintal de casa, eles fazem uma blindagem – criticou Marcos Rogério.

Verdade

Sobre o depoimento do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, marcado para esta quinta-feira (12), Randolfe afirmou que a “melhor estratégia sempre é a verdade”. Ele disse “exultar” que Ricardo Barros queira depor na CPI e que a Comissão quer somente buscar a verdade. Para Renan, o depoimento será uma oportunidade para que Ricardo Barros “fale a verdade e esclareça os fatos”.

No final de junho, o deputado Luis Miranda disse em seu depoimento à CPI que o presidente Jair Bolsonaro citou o nome de Ricardo Barros como suspeito de ser o mentor por trás das supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin.

— O importante é que essa verdade venha à tona e que possamos dar à sociedade brasileira as informações que ela quer – declarou Renan. 

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

CPI da Covid aprova acareação entre Onyx Lorenzoni e Luis Miranda sobre caso Covaxin

 O requerimento do vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, foi aprovado nesta quarta-feira. A princípio a acareação deve ocorrer em 18 de agosto

Onyx Lorenzoni e Luis Miranda (Foto: Agência Brasil)

Por Marcelo Montanini e Victor Fuzeira, Metrópoles - A CPI da Covid-19 aprovou, nesta quarta-feira (11/8), a acareação do ministro do Trabalho e Emprego, Onyx Lorenzoni (DEM), e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). A princípio, deve ocorrer no próximo dia 18 de agosto.

O requerimento, apresentado pelo vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), destaca as manifestações divergentes do ministro e do deputado sobre as invoices – espécie de resumo de nota fiscal, com dados de importação e exportação – no caso da Covaxin.

“Desta forma, necessário que a CPI proceda à acareação entre ambos a fim de chegar à verdade dos fatos e encaminhar a responsabilização dos agentes culpados pelas mais de 565 mil mortes pela pandemia da Covid-19 no país”, justifica. A aprovação foi decidida durante almoço da cúpula da comissão.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Ministro da Educação volta atrás e diz que não quer tirar acesso às universidades

 Um dia antes, Milton Ribeiro defendeu, em entrevista à TV Brasil, que a universidade deveria ser um espaço de acesso "para poucos" e que os institutos federais de ensino técnico devem ser os verdadeiros protagonistas no futuro

Milton Ribeiro (Foto: Reprodução)

247 - O ministro da Educação, o pastor Milton Ribeiro, voltou atrás e afirmou, nesta quarta-feira, 11, que não quer tirar o amplo acesso da população ao ensino superior. 

Na terça, 10, Ribeiro defendeu, em entrevista à TV Brasil, que a universidade deveria ser um espaço de acesso "para poucos" e que os institutos federais de ensino técnico devem ser os verdadeiros protagonistas no futuro.

“Universidade, na verdade, ela deveria ser para poucos nesse sentido de ser útil à sociedade”, disse no programa Sem Censura, complementando ainda que "se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque tem uma demanda muito grande".

Ministro se explica

Em entrevista na CNN, nesta terça, o ministro buscou esclarecer. Estávamos discutindo a respeito de ensino técnico e superior, todos aqui sabem que existem muitas pessoas no Brasil com graduação, mas que não conseguem colocação", afirmou. 

Ele voltou a defender a formação técnica: “está na hora do Brasil olhar para a educação na formação profissional de nível técnico".

“Foi nesse contexto que eu falei que a universidade é para poucos porque pressupõe pesquisa. Não quero tirar da população brasileira o acesso ao ensino superior", declarou.

De Simone e Simaria e Ana Hickmann a Milton Neves: veja quem recebeu para fazer propaganda para Bolsonaro

 A Secretaria de Comunicação Especial da Presidência (Secom) gastou R$ 4,3 milhões com celebridades para fazer merchandising do governo. Para propagandear o falso "tratamento precoce" contra Covid-19 foram gastos R$ 746 mil

Jair Bolsonaro e personalidades (Foto: ABr | Reprodução)

247 - O governo Jair Bolsonaro pagou, segundo apuração do The Intercept Brasil, pelo menos R$ 4,3 milhões para celebridades fazerem merchandising da atual gestão federal. 

Os gastos, executados pela Secretaria de Comunicação Especial da Presidência (Secom), foram direcionados em 2019 e 2020 direto para emissoras próximas a Bolsonaro: Band, Record, SBT e RedeTV!. 

Em notas fiscais da Secom entregues à CPI da Covid constam “pagamento de cachê” a tais personalidades. Lidera a lista a dupla sertaneja Simone e Simaria, que fez propaganda sobre o Combate à Violência Contra a Mulher.

Tal campanha custou ao governo federal R$ 1,7 milhão. R$ 1 milhão foi pago a Simone e Simaria o restante distribuído entre apresentadores da Band (Datena e Catia Fonseca), da Record (Ana Hickmann, Luiz Bacci e Ticiane Pinheiro), da RedeTV! (Nelson Rubens) e do SBT (Lívia Andrade).

Para propagandear o falso "tratamento precoce" contra a Covid-19, baseado em medicamentos ineficazes contra a doença, o governo gastou R$ 746 mil em cachê de celebridades. R$ 352,6 mil foram pagos a influenciadores e R$ 247,2 mil a radialistas.

Receberam para divulgar o "tratamento precoce", por exemplo: César Filho, da Record (R$ 93,6 mil), Sikêra Júnior, da RedeTV! (R$ 24 mil), Marcelo de Carvalho, da RedeTV! (R$ 10 mil), Milton Neves, da Band (R$ 7,2 mil), Operação Mesquita, programa de Otávio Mesquita no SBT (R$ 6,3 mil) e Benjamin Back, do SBT (R$ 5,6 mil).


Transferências do Estado aos municípios já somam quase R$ 6 bilhões neste ano

 

Recursos referem-se a repasses de ICMS e IPVA. Os números são relativos aos sete primeiros meses de 2021 e representam um incremento de 20,4% na comparação com mesmo período do ano passado, quando foram depositados R$ 4,9 bilhões nas contas das prefeituras.

© José Fernando Ogura/AEN


Os repasses de ICMS e IPVA feitos pelo Governo do Estado aos municípios totalizaram R$ 5,9 bilhões nos sete primeiros meses deste ano, o que representou incremento de 20,4% ante os R$ 4,9 bilhões creditados entre janeiro e julho de 2020.

Só em julho deste ano foram depositados nas contas das prefeituras R$ 671,9 milhões. No mesmo mês do ano passado o montante somou R$ 558,3 milhões.

“O intuito desses repasses constitucionais, frutos dos tributos arrecadados, é que os municípios apliquem para o custeio de atividades essenciais, proporcionando uma melhor qualidade de vida no nosso Estado”, explica o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior.

De acordo com dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), de janeiro a julho deste ano, os repasses de ICMS (principal tributo estadual) aos municípios totalizaram 4,16 bilhões, o que representa evolução real de 25,3% frente aos R$ 3,32 bilhões transferidos em 2020.

Em julho de 2021 o repasse deste imposto cresceu 3,76 % – foram R$ 579 milhões transferidos neste ano e R$ 558 milhões no mesmo mês do ano passado. O Governo do Estado destina aos municípios 25% da arrecadação do ICMS, de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM).

IPVA – O valor arrecadado com o IPVA é dividido em partes iguais entre o Estado e os municípios. No acumulado deste ano, o Estado transferiu para as prefeituras R$ 1,8 bilhão, correspondendo a um aumento de 12,5% sobre o montante R$ 1,6 bilhão no mesmo período de 2020.

Já em julho deste ano, a transferência deste imposto atingiu R$ 82,1 milhões, frente aos R$ 63,5 milhões repassados no mesmo mês de 2020, um aumento nominal de 29,2%.

Os valores são liberados às contas das prefeituras de acordo com os respectivos Índices de Participação dos Municípios (IPM), conforme determina a Constituição Federal de 1988. O inciso IV do artigo 158 estabelece que 25% da arrecadação de ICMS pertencem aos municípios, bem como 25% do montante transferido pela União ao Estado, referente ao Fundo de Exportação, de acordo com o artigo 159, inciso II e §3º.

Os Índices de Participação dos Municípios são apurados anualmente para aplicação no exercício seguinte, observando os critérios estabelecidos pelas legislações estaduais pertinentes ao assunto.

Fonte: AEN

Rua do “Morada do Sol” começa a receber obra asfáltica

 Pavimentação integra um pacote de investimento na ordem de R$2,5 milhões, em recursos próprios, que vai pavimentar 10 trechos em diversos bairros de Apucarana 

(Foto: PMA)

Pequenos trechos ainda sem pavimentação em Apucarana estão sendo asfaltados pela prefeitura. Nesta semana, empreiteira contratada pela Secretaria Municipal de Obras iniciou a limpeza do terreno e abertura do leito da Rua Herculano Amorim Galvão, no Jardim Morada do Sol. No total, serão pavimentados 6.722 metros quadrados e feita a integração da rua, que em um trecho é interrompida por um terreno particular. “Mais do que um direito do cidadão, que paga imposto e merece ter infraestrutura em seu bairro, o asfalto é qualidade de vida, é promoção da saúde. É dignidade”, pontua o prefeito Júnior da Femac.

Ele assinala que a benfeitoria será completa. “Será uma obra de engenharia completa, como deve ser, com implantação de drenagem das águas da chuva através de galerias pluviais, bocas de lobo e meio-fio”, detalha Júnior da Femac, destacando que a pavimentação da via do Jardim Morada do Sol integra um pacote de investimento na ordem de R$2,5 milhões, em recursos próprios, que vai pavimentar 10 trechos da cidade em um total de 24.135 metros quadrados de asfalto novo.

A secretária Municipal de Obras, Ângela Stoian Penharbel, relata que na via do Jardim Morada do Sol haverá ainda obra de interligação. “Além de não ter pavimento algum, em um trecho a via é interrompida por um terreno particular para continuar mais adiante. Com essa obra, através de desapropriação da área devido o interesse público, a prefeitura promove a integração e urbanização da rua, facilitando a mobilidade na região”, pontua a secretária.

A ordem de serviço em andamento tem um lote executado pela Construtora Vitorino e outros nove pela Construtora Felicitá, vencedoras da licitação. Além da Rua Herculano Amorim Galvão (Jardim Morada do Sol, 6.722 m²), serão asfaltadas também as ruas Idalina Pereira (Bom Retiro, 2.522 m²), Antônio Baena (Villagio di Roma, 2.893 m²), José Ramon Sanches (Flamingos, 334 m²), ruas Canário e Demito Stábile (Michel Soni “Recanto do Lago”, 2.055 m²), Rua Saracura (Michel Soni “Recanto do Lago”, 1.366 m²), Rua Ibireté (Parque Industrial, na saída para Maringá, 1.094 m²), Travessa Janos Dessewffy (Jardim Esperança, 1.917 m²), Rua Lauro Carlos de Assis (Vila Regina, 3.058 m²) e ruas de acesso às casas da rede ferroviária (Jardim Ponta Grossa, 2.175 m²). “Paralelo à obra do Jardim Morada do Sol, outras duas estão tendo início imediato, sendo a do Jardim Esperança e a do Bom Retiro”, complementa Caroline Moreira de Souza, superintendente da Secretaria Municipal de Obras.